O pretérito mais-que-perfeito do indicativo é uma forma verbal que indica uma ação passada anterior a outra ação já concluída no passado. Em outras palavras, é o tempo verbal que expressa uma ação que ocorreu antes de outra ação no passado.
A conjugação do pretérito mais-que-perfeito é formada pelo verbo “haver” no imperfeito do indicativo mais o particípio passado do verbo que se quer conjugar. Por exemplo, na primeira pessoa do singular, a conjugação do verbo “comer” fica “eu havia comido”.
A utilização do pretérito mais-que-perfeito é muito comum na linguagem escrita e falada, especialmente quando queremos contar histórias ou narrar acontecimentos passados com ordem cronológica. Veja um exemplo: “Eu já havia comido quando o telefone tocou”. Neste exemplo, o pretérito mais-que-perfeito é usado para indicar que a ação de comer ocorreu antes da ação de atender ao telefone.
A conjugação do pretérito mais-que-perfeito é a seguinte:
- Eu havia + particípio passado do verbo
- Tu havias + particípio passado do verbo
- Ele/ela havia + particípio passado do verbo
- Nós havíamos + particípio passado do verbo
- Vós havíeis + particípio passado do verbo
- Eles/elas haviam + particípio passado do verbo
Algumas vezes, o pretérito mais-que-perfeito pode ser substituído pelo pretérito perfeito composto, mas deve-se levar em consideração o contexto e a intenção do autor ao escrever ou falar.
Em resumo, o pretérito mais-que-perfeito é um tempo verbal utilizado para indicar ações passadas anteriores a outras já concluídas no passado. É importante conhecer a sua conjugação e saber utilizá-lo adequadamente para comunicar-se corretamente em língua portuguesa.