As palavras parassintéticas são um tipo de palavra derivada que ocorre quando há a combinação simultânea de um processo de prefixação e sufixação em uma palavra. Dessa forma, uma palavra parassintética é formada por meio da justaposição de um prefixo e de um sufixo a uma raiz, sem que seja possível separar a palavra em suas partes constituintes.
Um exemplo de palavra parassintética é “enlouquecer”. Nessa palavra, o prefixo “en-” e o sufixo “-ecer” são adicionados à raiz “louc”. No entanto, não é possível identificar a existência da raiz “louc” ou da palavra “enlouque” separadamente, tornando essa palavra um exemplo de parassíntese.
Ao contrário das palavras derivadas por sufixação ou prefixação, as palavras parassintéticas possuem características específicas, como o fato de sempre apresentarem tanto um prefixo quanto um sufixo simultaneamente, e de não serem separadas em suas partes constituintes sem que haja a perda de seu significado.
As palavras parassintéticas são relativamente raras na língua portuguesa, e geralmente são formadas por meio da adição de prefixos que intensificam a ação do verbo, como “en-” e “des-“, juntamente com sufixos que transformam o verbo em um substantivo, como “-ção” e “-mento”. Exemplos de palavras parassintéticas em português são “entristecer”, “desmoralizar” e “empobrecimento”.
É importante destacar que as palavras parassintéticas podem gerar dúvidas em relação à sua grafia e à correta utilização, uma vez que nem sempre é fácil identificar se uma palavra é parassintética ou apenas resultante de uma justaposição comum. Por isso, é fundamental estudar as regras gramaticais e conhecer bem as características da formação de palavras para compreender o uso correto desses termos na língua portuguesa.