Geopolítica da energia é um ramo da geopolítica que se concentra nas questões relativas à produção, distribuição e consumo de energia no mundo. A energia é fundamental para o desenvolvimento econômico e social, bem como para a segurança e defesa de um país. A geopolítica da energia considera fatores como recursos naturais, tecnologias de produção, mercados, infraestrutura, políticas nacionais e internacionais e conflitos que surgem em torno do acesso e uso da energia.
Os principais recursos energéticos incluem petróleo, gás natural, carvão, energia nuclear, energia hidrelétrica, solar e eólica. Alguns países são ricos em recursos energéticos, enquanto outros são dependentes da importação de energia para atender às suas necessidades. A localização geográfica dos recursos energéticos também é um fator importante, pois influencia a sua disponibilidade e os custos associados à sua exploração e transporte.
A geopolítica da energia é uma questão de segurança nacional, já que a interrupção do fornecimento de energia pode ter consequências graves para a economia, a segurança e o bem-estar da população. Por exemplo, um país que depende fortemente da importação de petróleo pode ser vulnerável a interrupções no fornecimento, seja por conflitos políticos, desastres naturais ou mudanças nas políticas internacionais.
Os recursos energéticos também são frequentemente uma fonte de conflito entre os países. A competição pelo controle dos recursos energéticos pode levar a tensões geopolíticas, como disputas territoriais, sanções econômicas e conflitos armados. Além disso, as políticas energéticas dos países podem afetar as relações internacionais e a diplomacia, como é o caso do embargo de petróleo da OPEP nos anos 1970, que teve um grande impacto na economia global.
A geopolítica da energia também tem um impacto significativo no meio ambiente e na sustentabilidade. A produção e consumo de combustíveis fósseis são responsáveis por grande parte das emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para as mudanças climáticas. Por outro lado, as energias renováveis têm sido cada vez mais valorizadas como uma alternativa mais sustentável, mas também enfrentam desafios geopolíticos, como a necessidade de infraestrutura e tecnologias específicas.