O Futuro do Pretérito do Indicativo é um dos tempos verbais da língua portuguesa que expressa uma ação hipotética que poderia ter acontecido no passado, mas que não se concretizou. É também conhecido como Condicional Simples ou Condicional do Pretérito.
Para formar o Futuro do Pretérito do Indicativo, utiliza-se o radical do verbo no Futuro do Presente do Indicativo, acrescentando as terminações -ia, -ias, -ia, -íamos, -íeis, -iam. Por exemplo, o verbo “comer” fica “comeria” no Futuro do Pretérito do Indicativo.
Esse tempo verbal é muito utilizado em situações que expressam uma hipótese ou uma possibilidade no passado, geralmente acompanhado de outra oração no Pretérito Imperfeito do Indicativo, indicando o contexto em que a ação hipotética teria ocorrido. Por exemplo: “Se eu tivesse estudado mais, teria passado no exame”.
Além disso, o Futuro do Pretérito do Indicativo também pode ser utilizado em discursos indiretos, para expressar uma hipótese ou possibilidade no passado. Por exemplo: “Ele disse que teria vindo, mas ficou preso no trânsito”.
É importante destacar que o Futuro do Pretérito do Indicativo não deve ser confundido com o Futuro do Presente do Indicativo, que expressa uma ação que ainda não ocorreu, mas que se espera que aconteça no futuro. Por exemplo: “Amanhã, eu viajarei para o Rio de Janeiro”.
Em resumo, o Futuro do Pretérito do Indicativo é um tempo verbal utilizado para expressar uma ação hipotética no passado, que não se concretizou, ou em discursos indiretos. Sua formação é feita a partir do radical do verbo no Futuro do Presente do Indicativo, acrescentando as terminações -ia, -ias, -ia, -íamos, -íeis, -iam. É importante diferenciá-lo do Futuro do Presente do Indicativo, que expressa uma ação no futuro.