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Fundamentos da Economia PDF

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TEC

Adm

 

APOSTILA COMPILADA

 

 

ORGANIZADOR: GLAUCO CARVALHO CAMPOS

Fundamentos da Economia

VOLUME ÚNICO

 

 

 

 

Governo do Estado do Rio de Janeiro

Governador: Wilson Witzel

Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação: Leonardo Rodrigues

 

 

FAETEC – Fundação de Apoio à Escola Técnica

www.faetec.rj.gov.br

Presidente: Romulo Mello Massacesi

Vice Presidente Educacional: Maicon Luiz Lisboa Felix

Diretora da Diretoria de Desenvolvimento da Educação: Márcia Cristina Pinheiro Farinazo

Coordenadora de cursos técnicos do Programa Tec Rio: Bárbara Sales Castelhano

 

 

 

Fundação Cecierj www.cecierj.edu.br Presidente: Gilson Rodrigues

Vice-presidente: Marilvia Dansa de Alencar

Elaboração de Conteúdo

Glauco Carvalho Campos

Coordenação do Programa Tec RJ

Priscila de Souza Costa Couto

Diretoria de Extensão

Michelle Casal Fernandes

Diretoria de Material Didático

Bruno José Peixoto

Coordenação de Design Instrucional

Flávia Busnardo da Cunha

 

 

 

 

 

Diretoria de Material Impresso

Ulisses Schnaider

Revisão Linguística

Rosane Oliveira

Ilustração

Vinicius Mitchell

Capa

Larissa Averbug e Vinicius Mitchell

Projeto Gráfico

Larissa Averbug

Produção Gráfica

Fábio Rapello Alencar

 

 

 

 

 

APOSTILA COMPILADA

 

Composição do material:

Rede E-TEC Brasil

 

Título: Introdução à Economia (Técnico em Administração)

Autores: Francisco G. da Silva, Luís Alberto Saavedra Martinelli IFPR, 2011, 120 p., 20 aulas.

Link: http://proedu.rnp.br/handle/123456789/733

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TEC

Adm

 

ORGANIZADOR: GLAUCO CARVALHO CAMPOS

Fundamentos da Economia

VOLUME ÚNICO

 

 

 

 

 

Secretaria de

Ciência, Tecnologia e Inovação

 

 

 

 

 

 

 

Boas Vindas

Prezado(a) Aluno(a),

Seja bem-vindo ao TEC RJ

Você está recebendo o material didático impresso para acompanhamento de seus estudos, contendo as informações necessárias para seu aprendizado, exercício de desen- volvimento e fixação dos conteúdos. Este material foi selecionado e reeditado à partir da vasta gama de materiais disponibilizados pelo Ministério da Educação na Rede e-Tec Brasil. Assim, um único volume impresso pode apresentar aulas oriundas de materiais produzidos por diferentes instituições atuantes da Rede e-Tec Brasil. Sua ordenação fi- nal seguiu a orientação dada pelos coordenadores do TEC RJ.

Além do material didático impresso, disponibilizamos um Ambiente Virtual com conteúdos complementares, atividades individuais de reforço e colaboração com seus colegas, e outros materiais que podem auxiliar na sua aprendizagem. Você também pode enviar perguntas pelos fóruns de dúvida ao corpo docente de seu curso.

Tudo isto foi cuidadosamente planejado para que você tenha uma experiência gra- tuita de alta qualidade, que resulte em sólida formação técnica.

Bons estudos!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Introdução à economia

 

 

 

Francisco G. da Silva Luís Alberto Saavedra Martinelli

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PARANÁ

 

 

 

Curitiba-PR

2011

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aula 1 – Conversa sobre a ciência e conomia                      257

  • Elementos importantes no cenário econômico 259
  • A macroeconomia e a microeconomia 261
  • A relação entre microeconomia e macroeconomia 262

Aula 2 – Definindo os agentes econômicos                                                             265

2.1Agentes econômicos                                                              265

Aula 3 – Fatores e setores de produção                                                             271

  • Fatores de produção 271
  • Setores de produção 278

Aula 4 – O que é mercado?                                                   283

  • Microeconomia 283
  • Definindo mercado 283
  • A História 283

Aula 5 – Estruturas e interesses do mercado                       287

  • Estrutura de mercado 287
  • Os interesses do mercado 289
  • Condição ceterisparibus de análise de comparativa de fato- res econômicos 290

Aula 6 – Lei da procura                                                        293

6.1 A Curva da Procura                                                   293

Aula 7 – Elasticidade da procura                                          295

  • Elasticidade preço-procura 295
  • Fatores importantes para a elasticidade preço da procura 296

Aula 8 – Lei da oferta                                                             301

8.1 A curva da oferta                                                              301

Aula 9 – A elasticidade e fatores determinantes da oferta  305

  • A curva de elasticidade da oferta 305
  • Fatores determinantes da elasticidade da oferta 306
  • Fatores que podem deslocar a curva de oferta 307

Aula 10 – Ponto de equilíbrio                                              309

  • O equilíbrio de mercado 309
  • Fatores que possibilitam um deslocamento do ponto de equilíbrio 310

 

 

Sumário

253

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

Aula 11 – Comportamento do consumidor

  • Comportamento do consumidor 313
  • Fatores que definem o comportamento do consumidor: 313

Aula 12 – Comportamento do produtor                                 315

  1. 1 Comportamento do produtor 315

Aula 13 – Macroeconomia                                                                    319

  • O que é a macroeconomia? 319
  • A medição da atividade macroeconômica. 321

Aula 14 – Princípios macroeconômicos                                  323

14.1 Principais finalidades da macroeconomia                        323

Aula 15 – Conceitos da macroeconomia                                325

15.1 Renda                                                                    325

Aula 16 – Produto interno bruto – PIB                                    329

16.1 Produto interno bruto                                                 329

Aula 17 – Inflação                                                                            331

17.1 Inflação                                                                    331

Aula 18 – Sistema financeiro nacional                                                                      333

18.1 Sistema financeiro Nacional                                                                    333

Aula 19 – Política fiscal                                                                            339

19.1 Tipicos de política fiscal                                                                     339

Aula 20 – Balança comercial                                                                      341

20.2 Globalização                                                                      342

Glossário geral                                             345 Referências                                             353 Atividades autoinstrutivas                                             355

Currículo dos professores-autores                                                                      369

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Caro aluno,

 

Antes de iniciar nossos estudos sobre a economia, gostaria de expor como está estruturado o livro para que você possa ter o melhor rendimento possí- vel no aprendizado deste tema que é tão importante para nossas vidas, tanto do ponto de vista profissional quanto do ponto de vista pessoal.

 

Iniciaremos o estudo falando sobre os conceitos básicos da economia e como as ciências econômicas foram estruturadas para estudar estes conceitos. Em seguida faremos uma distinção sobre o que é microeconomia e macroecono- mia. Primeiramente, estudaremos os conceitos, princípios e aplicações da mi- croeconomia ao abordarmos as questões econômicas da vida dos indivíduos, famílias e empresas, e suas relações de transação de bens e serviços. Depois, passaremos para o estudo da macroeconomia, seus conceitos, princípios e aplicações na nossa vida cotidiana. Também serão estudados os processos de atividade econômica de regiões maiores que contemplam grandes grupos de indivíduos, famílias e empresas. De forma prática, esta região maior consi- derada na macroeconomia terá como foco o Brasil e sua economia nacional. Ab’ordaremos os principais indicadores da atividade econômica brasileira e como estes indicadores têm evoluído ao longo do tempo.

 

Ao final de todas as 20 aulas serão apresentadas atividades complementares de estudo, para que os conceitos abordados em cada aula sejam fixados e entendidos por você. Estas atividades referem-se a pesquisas sobre temas de interesse na forma de textos práticos e relacionados com o dia a dia de cada um de nós; teremos também leituras de reportagens contextualizadas aos temas abordados.

 

Tenho certeza de que com esta estruturação do assunto abordado neste livro, você terá a oportunidade de entender como a economia com seus fundamentos e princípios ajudarão você a ter um melhor desempenho finan- ceiro na vida pessoal e profissional.

 

Os autores

 

 

 

 

 

 

Palavra dos professores-autores

255

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • As ciências econômicas

Vamos iniciar os nossos estudos entendendo o que são as ciências econô- micas. Este ramo do conhecimento é muito importante porque tem como objeto de estudo a economia, o tema central da nossa disciplina. Após en- tendermos o que são as ciências econômicas, iremos nos introduzir nos con- ceitos da economia propriamente dita, em seus fundamentos e exemplos de como ela está presente em nosso dia-a-dia.

 

Um dos principais assuntos das ciências econômicas é a teoria econômica, a qual trata do conceito e dos princípios da economia.

 

  • O que é economia e como ela funciona?

As pessoas que formam a nossa sociedade, o nosso país, têm necessidades de consumo relacionadas à alimentação, vestuário, medicamentos, serviços de lazer, serviços médicos, eletrodomésticos, dentre muitas outras. Na ver- dade, consideramos que as necessidades de consumo das pessoas são ilimi- tadas, porque dia após dia, o consumo destes e de outros bens e serviços se torna uma condição de vida saudável, próspera e confortável na sociedade da qual fazemos parte.

 

 

 

 

 

 

 

Aula 1 – Conversa sobre a ciência economia                                                       257

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Saiba mais: leia esta reportagem sobre a perspectiva de escassez de trigo e a ação dos moinhos consumidores para incentivas os produtores a plantar este cereal nas próximas safras.

Acesso o link: http://www. noticiasagricolas.com.br/ noticias/graos/84808-trigo- moinhos-reagem-e-tentam- garantir-materia-prima-no-

brasil.html

Para atender a estas necessidades das pessoas de uma sociedade, as em- presas produzem bens e prestam serviços que são comprados e consumidos pelas pessoas. Neste ponto do ciclo econômico, estas pessoas são chamadas de consumidoras.

 

Porém, devemos considerar que a capacidade de produção de bens e de prestação de serviços por parte das empresas é limitada, ao contrário do consumidor que tem necessidades ilimitadas.

 

Esta capacidade limitada das empresas ocorre porque elas têm escassez de recursos como matérias-primas, mão-de-obra, dinheiro, energia elétrica, máquinas, equipamentos, dentre outros, para a produção de bens e serviços que os consumidores necessitam.

 

Assim, podemos concluir que quanto mais escasso for um recurso, maior será o seu valor e maior será o preço do bem ou do serviço produzido a partir deste recurso.

 

Nós percebemos esta questão da escassez de recursos em algumas situações muito frequentes da nossa vida cotidiana. Por exemplo, quando um produto alimentício como tomate ou cebola tem suas produções reduzidas no campo por conta de excesso ou falta de chuvas, seus preços aumentam nas gôndo- las das feiras e supermercados, porque estes produtos se tornaram escassos. A quantidade produzida é menor que a necessidade dos consumidores, que é ilimitada. Assim, como há mais procura pelo tomate ou pela cebola por parte dos consumidores que oferta destes produtos pontos de vendas, os preços sobem.

 

 

Figura 1.1 – Banca de verduras na feira

Fonte: michellemarievoss.files.wordpress.com

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    258

Introducão a economia

 

 

 

 

 

Assim, considerando estes conceitos de necessidades dos consumidores, recursos e sua abundância ou escassez e as relações entre oferta e procura por produtos e serviços podem entender o conceito de economia como:

 

Desta forma, a economia se preocupa em entender, estudar e analisar situa- ções de escassez envolvidas em processos produtivos ou prestações de serviços.

 

Atenção: um dos recursos econômicos para a produção é a mão-de-obra. Em alguns setores da economia a mão-de-obra é escassa porque nestes setores há a necessidade de pessoas com maior qualificação técnica e nem todos atendem a este requisito. Assim, aqueles poucos que possuem esta melhor qualificação profissional são disputados pelas empresas que deles necessitam para compor seus quadros de pessoal. Essa disputa aumenta o valor do recurso, ou seja, au- menta o valor dos salários ofertados para estas pessoas qualificadas. Isto ocorre porque há escassez deste tipo de recurso nestes setores da economia.

 

 

 

  • Elementos importantes no cenário econômico

A economia é movimentada em função de alguns elementos-chave que es- tão presentes nos processos de produção e consumo. Podemos observar al- guns destes elementos a seguir, bem como suas definições e conceitos.

 

  • Agentes: comportamento dos consumidores de bens e serviços. : pes- soas, empresas e governo

Saiba mais: leia esta reportagem sobre a Pesquisa de Orçamentos Familiares realizada pelo IBGE

e divulgada em dezembro de 2010, referente ao padrão de consumo dos brasileiros.

Acesso o link: http://g1.globo. com/brasil/noticia/2010/12/ brasileiros-consomem-menos- arroz-e-feijao-e-mais-cerveja- aponta-ibge.html

 

Figura 1.2 – Consumidores pessoas, empresas e governo

Fonte: ppt3.com/

Fonte: www.qdimension.com/

Fonte: policiaportuariafederal.blogspot.com

Aula 1 – Conversa sobre a ciência economia                                                       259

 

 

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

  • Escassez: produtos escassos são aqueles que em alguns momentos tem sua oferta reduzida para os

 

Por exemplo, o leite na entressafra de produção; nesta época de escassez, o leite custará mais caro para o consumidor.

Figura 1.3 – Máquina envasadora de leite e o leite a venda no supermercado

Fonte: www.pack.com.br Fonte: 1.bp.blogspot.com/

  • Produção: processo produtivo para gerar riqueza e satisfação para con- Ex: produção de um carro.

Figura 1.4 – Linha de produção de automóvel

Fonte: www.caradvice.com.au/ Fonte: veja.abril.com.br

  • Mercado: local onde se comercializam produtos ou serviços.

 

Ex: mercado de carros, mercado de boi, hospital, delegacia de polícia, etc.

Figura 1.5 – Bolsa de valores e operadores e Operadores durante pregão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa)

Fonte: bolsadevalores.pbworks.com Fonte: img.estadao.com.br

 

 

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Introducão a economia

 

 

 

 

 

 

 

  • A macroeconomia e a microeconomia

Para melhor entendermos a economia e sua influência em nossas vidas, va- mos estudar a teoria econômica através de suas duas grandes divisões: a macroeconomia e a microeconomia.

 

A teoria econômica se divide em dois grandes grupos:

 

  • Macroeconomia
  • Microeconomia

 

  • Macroeconomia

Quando nós tratamos da macroeconomia estamos observando a atividade econômica de um grupo de indivíduos, famílias, empresas e comunidades, sendo que estes grupos podem formar cidades, estados ou países.

 

Podemos considerar três agregados econômicos fundamentais:

 

  • Produto
  • Renda
  • Despesa

 

Produto é a somatória de todos os bens produzidos por uma sociedade em um determinado período de tempo. É a soma de toda a riqueza gerada por uma cidade, estado ou país, fruto do trabalho dos indivíduos que nele vivem.

 

Renda é a somatória da remuneração das pessoas de uma sociedade em um determinado período de tempo. Por exemplo, é a somatória dos salários dos trabalhadores, dos aluguéis recebidos pela locação de imóveis, carros e

 

 

 

 

Aula 1 – Conversa sobre a ciência economia                                                       261

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

equipamentos, dos lucros que donos de empresas tiveram com suas firmas, dos juros que os poupadores de dinheiro obtiveram com seus investimentos nos bancos.

 

Despesas é a somatória dos gastos efetuados pelas pessoas e empresas na compra de produtos ou serviços como, por exemplo, alimentos, combustível para o carro, roupas, matérias-primas para as indústrias, materiais de escritó- rio para as empresas em geral, remédios, serviços médicos e odontológicos, entre outros.

 

 

  • Microeconomia

A microeconomia nos traz conceitos menos amplos. Quando abordamos a microeconomia, observamos que ela se refere ao estudo dos comporta- mentos de consumo das pessoas, das famílias e das empresas; e ao estudo da produção de bens e serviços, formação dos preços e fatores da produ- ção relacionados a estes indivíduos, famílias e empresas, como nos ensina Bacha (2004).

 

 

  • A relação entre microeconomia e macroeconomia

Como você viu nos tópicos anteriores, a microeconomia trata da atividade econômica de pessoas, famílias, ou seja, de pequenas unidades da socie- dade, enquanto a macroeconomia trata da atividade econômica de uma sociedade como um todo.

 

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    262

Introducão a economia

 

 

 

 

 

Atenção: Quando nós observamos através da macroeconomia que, por exemplo, a renda total de um país aumentou isto nos sugere que, provavel- mente a renda das pessoas e das famílias que vivem naquele país, também aumentou. Estas pessoas e famílias são consideradas na microeconomia e a somatória da renda destas pessoas gera a renda total do país. Da mesma forma, se o produto total de bens produzidos na macroeconomia de um país aumentou isto provavelmente ocorreu porque na microeconomia, ocorreu uma maior produção de bens pelas pessoas que vivem naquele país.

 

Isto significa que uma maior ou menor atividade econômica das pessoas e das famílias afeta de alguma forma a atividade econômica do país onde vi- vemos. Este é um ponto fundamental que devemos entender desde o início: cada um de nós como cidadãos contribuímos para que a macroeconomia do país se fortaleça a partir do fortalecimento da microeconomia, aquela relacionada à nossa vida cotidiana.

Atividade de aprendizagem

 

  1. Você leu neste capítulo uma notícia divulgando a Pesquisa de Orçamen- tos Familiares efetuada pelo IBGE que trata do perfil de consumo dos brasileiros. Faça uma lista dos principais produtos e serviços que fazem parte do orçamento mensal de sua família e identifique em que mer- cados (supermercados, hospitais, farmácias, lojas de roupas, etc.) você adquire estes bens e serviços

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aula 1 – Conversa sobre a ciência economia                                                       263

e-Tec Brasil

 

 

 

Resumo

 

Nesta aula vimos que a economia se preocupa com os recursos escassos e com as necessidades ilimitadas das pessoas.

 

Conhecemos os dois grupos da teoria econômica: a macroeconomia e a microeconomia; e vimos como eles estão inter relacionadas.

 

Por fim pudemos entender os objetos de estudo da economia enquanto ciência:

 

  • O comportamento dos agentes econômicos;

 

  • A escassez de produtos ou insumos;

 

  • O processo produtivo;

 

  • A inter-relação entre os agentes econômicos que formam o

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Introducão a economia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Agentes econômicos

Quando falamos de agentes econômicos estamos nos referindo a todas as pessoas, empresas e setores públicos que de alguma forma realizam transações comerciais (compra e venda de mercadorias e serviços). Se existem transações comerciais é porque inicialmente temos uma necessi- dade de consumir algo ou de sermos atendidos por algum prestador de serviços.

 

Agentes Econômicos – são todos os indivíduos, empresas e órgãos públicos que participam de um mercado e possuem uma relação de troca de bens ou serviços.

 

 

 

 

 

 

 

Aula 2 – Definindo os agentes econômicos                                                          265

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

Os agentes econômicos:

 

  • As famílias – Empresas – Governo

Figura 2.1 – Agentes econômicos

Fonte: photos.estradafamily.us/ Fonte :www.projectsmonitor.com/ Fonte: upload.wikimedia.org/

 

 

  • Necessidades

A necessidade é a força que movimenta os agentes econômicos. As necessi- dades geram as transações de compra de bens e serviços, o que movimenta a economia.

 

Devemos considerar que muitas das transações de compra ocorrem por im- pulso ou por conveniência. Isto ocorre quanto nos deparamos com uma, uma promoção em uma loja e decidimos por comprar aquele bem, mesmo não tenda a necessidade imediata de adquiri-lo, mas o fazemos porque é vantajoso do ponto de vista do preço, por exemplo.

 

As necessidades são classificadas como, primárias, secundárias e coletivas, as quais serão descritas abaixo:

 

Primárias:                                                                       

 

  • Alimentação

 

  • Vestuário

 

  • Habitação

 

  • Transporte

 

 

 

  • Higiene

 

 

 

e-Tec Brasil                    266

Figura 2.2 – Necessidade primária – alimentação

Fonte: rtcconsultoria.com.br

 

 

 

 

Introducão a economia

 

 

 

 

 

 

A partir destas necessidades primárias aparecem dois fenômenos econômi- cos fundamentais que são a Lei da oferta e a Lei da Demanda.

 

Secundárias: são aquelas vinculadas ao desejo ou ao impulso.

Figura 2.3 – Necessidade secundária – sanduíche

Fonte: 4.bp.blogspot.com/

 

Coletivas: referem-se aos serviços públicos.

Figura 2.4 – Necessidade coletiva – Previdência Social

Fonte: exame.abril.com.br

 

 

 

 

Obs.: existem algumas profissões que não produzem bens, porém ofertam serviços como, por exemplo, advogados, pa- dres, profissionais do esporte, palhaços, etc.

Figura 2.5 Advogado – serviços

Fonte: integrator.hanscom.af.mil/

 

 

Aula 2 – Definindo os agentes econômicos                                                          267

e-Tec Brasil

 

 

 

  • Bens

Os produtos fabricados pelas empresas ou os serviços prestados por empre- sas ou pessoas físicas, são classificados quanto a sua finalidade.

 

 

e-Tec Brasil                    268

Introducão a economia

 

 

 

 

 

 

 

Atividade de aprendizagem

 

  1. Faça uma lista das suas necessidades que foram saciadas na semana pas- sada com o consumo de algum bem. Classifique estas necessidades em primárias, secundárias ou coletivas. Depois pense em quais bens você consumiu para saciar estas necessidades e classifique-os conforme sua natureza (bens materiais ou serviços) e conforme seu destino (duráveis e não duráveis).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Resumo

 

Nesta aula classificamos as necessidades que qualquer pessoa, empresa ou governo possui como primárias, secundárias e coletivas. Também vimos a classificação dos bens, quanto a sua finalidade, ou serviços que são resultan- tes dos processos de produção.

 

 

 

 

Aula 2 – Definindo os agentes econômicos                                                          269

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Fatores de produção

Basta pesquisar nos livros de história do ensino médio e identificar que mui- tos povos da antiguidade exerciam atividades militares, rituais religiosos e agricultura. Até nos dias de hoje muitos países são citados através desta característica que é sua agricultura. O Brasil, por exemplo, é citado como um exportador de soja, milho entre outros produtos. Os Estados Unidos são os maiores produtores de laranja do mundo e consomem quase tudo que produzem em seu próprio território.

 

Nos processos de produção, são empregados alguns fatores como recursos naturais, pessoas, tecnologia e capital. Os sistemas econômicos estabelecem uma interação e uma maneira racional de usá-los porque como já percebe- mos os recursos são escassos.

 

Como os recursos são escassos e por mais eficiente seja o processo de pro- dução, esta produção é limitada para atender as necessidades dos indivíduos que por sua vez são ilimitadas.

 

 

 

 

 

 

 

Aula 3 – Fatores e setores de produção                                                                    271

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para saber mais sobre o desmatamento pesquise as notícias encontradas no site do Greenpeace. (O Greenpeace

é uma ONG – Organização não-governamental, que atua em questões relacionadas à preservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável). Acesso http://www.greenpeace. org/brasil/pt/resultado- busca/?all=desmatamento

Isto significa que o uso descontrolado de certos recursos naturais, a gestão equivocada de pessoal ou de tempo podem acarretar em um desequilíbrio no sistema econômico.

 

Quando citamos fatores de produção, devemos nos lembrar de alguns ele- mentos que são essenciais para a atividade econômica, ou seja, extrema- mente necessário para produzir algo ou realizar algum tipo de serviço.

 

Os fatores de produção são:

 

 

  • Fator Terra

Figura 3.1 Fator terra – plantação de soja, mineração e rios

Fonte: upload.wikimedia.org Fonte: media.ausa.com Fonte: rivers-north.com

 

Este conceito abrange os recursos naturais que encontramos no planeta e fora dele. O solo, subsolo, águas, clima, flora e fauna e energia do sol, na forma de radiação são exemplos deste fator.

 

As reservas naturais estão na base de todos os processos de produção, sendo renováveis ou não renováveis. Por mais que existam vastas regiões de terras espalhadas pelo mundo, sabe-se que muitas delas não são pro- dutivas.

 

Portanto o homem está em uma busca contínua de alternativas e ferramen- tas tecnológicas para explorar estas regiões e principalmente maximizar a utilização das propriedades já em produção.

 

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    272

Introducão a economia

 

 

 

 

 

Nós brasileiros somos dotados de uma região muito grande de terra e abenço- ados por uma costa imensa e maravilhosa, que nos permite explorar o turismo, exportar nossos produtos e simplesmente aproveitar nossas horas de ociosidade.

 

Atenção

Usando todos os recursos naturais de forma racional e principalmente res- peitando a natureza, com certeza teremos muito mais a oferecer aos nossos descendentes do que temos hoje.

 

A partir das décadas de 70 e 80 o Brasil passou a se preocupar com esses recursos através da conscientização e da proteção das regiões.

 

Aqui no Paraná temos algumas reservas ambientais como na região do su- doeste do estado lá onde passava a estrada do colono, a própria reserva de Foz do Iguaçu, onde encontramos as nossas belas Cataratas do Iguaçu e em Guaraqueçaba, lá no nosso litoral, temos uma reserva muito linda, com uma cachoeira incrível, Reserva do Boticário e também no litoral paranaense temos a reserva da Ilha de Superagui.

 

Uma forma de trabalharmos isto é o desenvolvimento sustentável.

 

Você já ouviu falar em desenvolvimento sustentável? Sabe do que se trata?

Pois bem, trata-se do avanço de produção respeitando as reservas naturais e maximizando a utilidade do fator terra. Existem estudos e trabalhos dirigidos por órgãos governamentais e ONG’s que auxiliam algumas pessoas, por exem- plo, ribeirinhos, a obterem uma renda um pouco maior. Isto porque da terra ou do mar não se consegue mais extrair produtos como há alguns anos atrás.

 

 

 

 

Aula 3 – Fatores e setores de produção                                                                    273

e-Tec Brasil

 

 

 

 

  • Fator Trabalho

Não é segredo para ninguém que o emprego é escasso, logo é de inte- resse da economia. Mas se nós formos analisar essa escassez de opor- tunidades de trabalho, ela é necessária, porque se todos nós tivéssemos um trabalho como ficariam as negociações de salário e trocas de pes- soas? Muito provavelmente não existira porque todos estariam felizes e satisfeitos com suas carreiras e as empresas produziriam essencialmente o necessário para atender o mercado de consumidores que desejam comprar algo.

 

Figura 3.2 – Esquema fator trabalho

Fonte: O autor

 

Este esquema mostra a distribuição econômica das pessoas quanto a sua faixa etária.

 

Vamos criar três divisões etárias, que são: de zero até 15 anos, de 15 até 60 anos e acima de 60 anos.

 

 

 

 

 

 

Para aumentar seu conhecimento pesquise sobre o BID – Banco Internacional de Desenvolvimento. Procure

saber o que eles fazem e qual o objetivo de seus financiamentos. Depois associe com o nosso país, sabendo que existe uma distribuição de renda desigual

e injusta, educação precária e

saúde quase falida.

Porção não mobilizável são indivíduos que não estão aptos a exercer ati- vidade laboral (pessoas entre zero e 15 anos e acima de 60 anos). Onde de zero a 15 anos são as pessoas pré-produtivas e acima de 60 pós-produ- tivas. Entre 15 e 60 anos estão às pessoas aptas, considerando a idade, a pertencer ao processo produtivo.

 

Subdivide-se em economicamente ativa, quem realmente está trabalhan- do e as economicamente inativas, pessoas que por algum motivo não estão trabalhando.

 

 

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    274

Introducão a economia

 

 

 

 

 

Atenção

A necessidade de o Estado controlar a natalidade, as doenças, as apo- sentadorias, não é por questões políticas, mas para manter um nível adequado de indivíduos vivos e trabalhando e assim, conservar o sis- tema em que vivemos em funcionamento.

 

Preparando crianças adequadamente para exercer algum cargo no processo de produção e estabelecendo as regras que as pessoas se aposentem e tenha uma velhice tranquila e sem preocupações.

 

É necessário que quando um grupo se aposentar, obrigatoriamente deverá haver outro grupo, pronto para ingressar em seu lugar.

 

Deste modo o sistema nunca para e sempre se renova com ideias e novas tecnologias.

 

Existe no mercado, e tenho certeza que você conhece pessoas que não es- tão trabalhando. O nosso sistema econômico e por definição exige que exista obrigatoriamente pessoas desempregadas e pessoas no mercado de trabalho.

 

Isso proporciona às empresas uma maior capacidade de negociar salários e cargos.

 

Existem pessoas no Brasil que ganham pouco. Não estou falando nem de sa- lário mínimo. Bem, isto passa a ser um problema muito maior que este livro poderá tratar e relatar, logo deixa este assunto para sua reflexão e conclusão.

 

 

  • Fator Capital

Este fator representa o quanto uma pessoa conseguiu acumular de recursos. Podemos falar de dinheiro propriamente dito ou terras. Com estes fatores as sociedades dão suporte e atendem aos diversos estágios do desenvolvimen- to econômico.

 

 

 

 

 

 

Aula 3 – Fatores e setores de produção                                                                    275

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

Para existir um investidor que é uma pessoa disposta a empregar seus recur- sos em troca de uma remuneração proporcional ao seu investimento, deve-

-se primeiramente acumular riquezas.

 

O sistema abaixo mostra como as pessoas conseguem formar capital:

 

Fontes de acumulação:

 

Internas :

 

  • Poupança das famílias

 

  • Poupança das empresas

 

  • Poupança do setor público

 

Externas:

 

  • Ingresso líquido de capitais

 

  • Empréstimos e financiamentos

 

  • Transferências de governos

 

As poupanças das famílias e das empresas podem ser classificadas como espontâneas ou estimuladas e com- pulsórias. Enquanto o ingresso de capitais, empréstimos, financiamentos e transferências de governos formam uma poupança externa. As famílias e as empresas podem e de- vem por várias razões formar suas poupanças de modo es- pontâneo ou estimuladas por necessidades diversas.

 

Quando o governo achar conveniente ou necessário formar poupança, de- terminará com força de lei uma reserva obrigatória, tornando uma poupança compulsória.

 

As fontes externas ocorrem principalmente com a entrada de empresas ex- ternas no país, doações e dinheiro para financiar algum programa por exem- plo. Um órgão que faz muito isto é o BID, Banco Internacional de Desenvol- vimento, que rege vários assuntos dentro do nosso país como a educação por exemplo.

 

 

 

e-Tec Brasil                    276

Introducão a economia

 

 

 

 

 

 

Mais uma para você pensar…

Pense na seguinte situação, você trabalha duro o mês inteiro, aguenta recla- mações de clientes cobranças dos seus superiores, atrasos em cronogramas e falta de compromisso de algumas instituições. Sabendo disto você acha justo que seu dinheiro, o qual você lutou para consegui-lo deve ser dado assim facilmente para as lojas, supermercados e principalmente para bancos e cartões de crédito? Pense e reflita sobre isto, aqui vai uma dica: primeiro se pague e depois aos outros.

 

 

  • Fator tecnologia

Figura 3.3 – Polvo mecânico gigante, com oito braços robóticos, utilizado na linha de produção da AUDI

Fonte: sportcarsnaweb.blogspot.coml

 

Você sabe o que é tecnologia?

 

Quando o homem passou a utilizar o fogo para se aquecer, para cozinhar seus alimentos, para afugentar animais, isto foi um avanço tecnológico? Sim, pois o homem se viu diante de uma maneira diferente de fazer algo, possivelmente comia-se alimentos crus, usava-se roupas feitas de peles de animais para se aquecer e gritava-se muito para afugentar outros animais.

 

 

 

 

Aula 3 – Fatores e setores de produção                                                                    277

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

Logo tecnologia não é microcomputador, mas criar ou aperfeiçoar um jeito novo de fazer algo. Simplesmente é inovar algo que já existe ou inventar algo para tornar a vida mais fácil.

 

Capacidade tecnológica é isto, inovar, aperfeiçoar, inventar processos novos para o sistema de produção. Todos sabem que as empresas cobram a cria- tividade.

 

Nada mais é do que a busca contínua por novos processos, otimizar espaço, maximizar tempo e produção, reduzir custos, enfim estes são alguns exem- plos que ilustram este conceito.

 

 

  • Fator empresarial

No mundo há uma diversidade de recursos naturais sendo utilizáveis ou não, renováveis ou não. Existem milhares de pessoas dispos- tas a trabalhar, uma gama muito grande de capital a serem empregados em algum proje- to, todos estes recursos a espera de alguém que saiba usá-los de forma racional e empre- endedora.

 

 

 

 

 

Figura: 3.4 Empresários

Fonte: www.corporate-i.sg

Mobilizar, combinar estes fatores e alcançar resultados, garante a quem consegue o título de empreendedor ou uma pessoa que possui capacidade empreendedora.

 

 

 

  • Setores de produção

Os cinco fatores acima trabalhados, quando combinados entre si, formam o nosso sistema produtivo. A combinação entre eles se dá de acordo com as diversas atividades empresariais que existem no mercado.

 

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    278

Introducão a economia

 

 

 

 

 

Basicamente o mercado está divido em três setores, que são:

 

  1. Primário

 

  1. Secundário

 

  1. Terciário

 

No setor primário de produção encontramos a agricultura, a agropecuária ou produção animal e o extrativismo.

Figura 3.5 – Plantaçao de cana

Fonte: www.ana.gov.br

 

No setor secundário da produção estão contidas as indústrias de extração mineral, de transformação, de construção e atividades semi-industriais.

Figura 3.6 – Siderúrgica

Fonte: www.sydneywater.com.au

 

No setor terciário encontramos os prestadores de serviços, o comércio em geral, os bancos e outras instituições financeiras, os serviços de transportes e comunicações e o governo.

 

 

 

 

Aula 3 – Fatores e setores de produção                                                                    279

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

Figura 3.7 Transportes

Fonte: 3.bp.blogspot.com

 

Aqui uma definição muito importante para a economia e outras ciências.

 

Os bens propriamente ditos são produtos palpáveis, ou seja, é possível tocar, sentir cheiro, comer, tomar, vestir, enfim utilizá-los de alguma forma tangível.

 

Quanto aos serviços, sabemos que alguns podemos contratar, outros são disponibilizados pelo governo, mas não temos como pegar o serviço médico, não é possível sentir o cheiro do serviço bombeiro, ninguém veste um serviço de um advogado, logo estes produtos resultantes de um processo produtivo e que não podemos pegar chama-se intangível.

Atividade de aprendizagem

Identifique na sua cidade e região quais são as principais atividades econô- micas dos setores primário, secundário e terciário.

 

  1. Faça uma lista com as cinco principais atividades agrícolas ou agropecuá- rias de sua cidade ou região que compõem o setor primário.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    280

Introducão a economia

 

 

 

 

 

  1. Liste as cinco principais atividades industriais de produção de bens que compõem o setor secundário.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. Identifique os cinco principais tipos de serviços prestados que compõem o setor terciário.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Resumo

Verificamos nesta aula que existem alguns recursos que são chamados de fatores de produção, quando combinados possibilitam a geração de rique- zas. Também vimos os três setores da economia o primário, secundário e o terciário.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aula 3 – Fatores e setores de produção                                                                    281

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Microeconomia

Como já vimos nas aulas iniciais a microeconomia estuda a relação entre indivíduos que produzem e as pessoas que se necessitam de algo ou estão dispostas a gastar seu dinheiro com algum bem. Essa relação se chama oferta e procura que estabelece uma regra muito importante e que im- pulsiona os mercados a Lei da Oferta e Procura. Esta lei dita preços e quantidades consumidas ou produzidas. Por este motiva, por se tratar de algo tão próximo a nós é muito importante conhecer e discutir um pouco sobre o assunto.

 

  • Definindo mercado

É o local onde os agentes econômicos realizam suas trocas ou buscam pro- dutos ou serviços para satisfazer suas necessidades.

 

É a interação entre os agentes econômicos.

 

 

  • A História

Você já ouviu falar em ESCAMBO?

 

O escambo diz respeito a mais primitiva forma de mercado que o homem conhece.

 

Imagine alguns milhares de anos atrás. Não existia moeda, telefone, ou mui- tos dos produtos que temos hoje, e as pessoas não conheciam muito mais pessoas do que as que moravam em sua região.

 

 

 

 

 

 

Aula 4 – O que é mercado?                                                                              283

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

Logo aqueles indivíduos produziam alimentos simplesmente para sua sobre- vivência. Mas o problema da escassez já existia naquela época, logo quando um plantava trigo o outro criava porcos. Bem quem cultivava trigo não pode- ria viver somente de trigo e assim também para o criador de porcos.

 

Então aqueles indivíduos resolveram “trocar” seus produtos, logo essa tro- ca se tornou algo normal que deu origem ao primeiro mercado. Então o escambo tem por característica a troca de mercadorias entre pessoas de acordo com suas necessidades.

 

Com o passar do tempo começaram a perceber que havia algo de errado. Alguns perceberam que seus produtos tinham um valor maior do que ou- tros. Portanto a necessidade de mensuração (atribuir valor) as mercadorias se tornou necessária.

 

  • Do metalismo ao papel moeda

Identificaram alguns requisitos a serem preenchidos para que surgisse de fato a moeda de troca o metal. Algumas mercadorias se tornavam moedas, mas não existia a praticidade do transporte e do manuseio. As civilizações já possuíam a tecnologia necessária para manusear metais. Esparta iniciou com o ferro, o Egito, Roma, China e Europa Central, utilizavam o bronze, o ouro e a prata. Em função da raridade, o ouro e a prata, assumiram realmente a função de moeda e também pela sua durabilidade.

Figura 4.1 – Hemidrachma de prata cunhado em 400/350 a.C. em Cherronesos na Trácia.

Anverso: Meio corpo de leão, à direita, com a cabeça voltada para trás. Reverso: Marca de punção quadripartido com um ponto e um grão de trigo. Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    284

Introducão a economia

 

 

 

 

 

Naquela época apareceu o que chamamos hoje em dia de Banco. Um grupo muito rico que se destacou na história foram os Cavaleiros Tem- plários. Como as estradas passavam por dentro das florestas, sem ilumi- nação e rota definida, possuíam muitos esconderijos para ladrões. En- tão, os viajantes depositavam nas mãos dos Cavalheiros Templários seus metais e recebiam daqueles, uma espécie de certificado de depósito e quando o viajante chegava ao seu destino trocava o certificado de de- pósito novamente pelos metais. Isso não lembra os nossos serviços bancários hoje?

 

Após essa era do metalismo e com o aumento das transações comerciais, in- ternas e internacionais, a necessidade de um volume maior de metais exigiu que as pessoas utilizassem a moeda papel. Surgiram então as letras de câmbio, os certificados de depósitos de moedas metálicas, como formas alternativas de pagamentos.

 

A migração da moeda papel para o papel moeda foi natural. Os bancos passaram a emitir papel moeda em função do valor metálico correspon- dente. Chamamos isto de funding, ou seja, ter valor monetário intrínseco ao metal correspondente à quantidade de papel moeda.

 

Vejamos agora algumas das facilidades da moeda e seus benefícios.

 

  1. Intermediar trocas: finalidade básica e essencial da Viabiliza trocas, o trabalho também e facilita para as pessoas decidir quando de- verá ocorrer o consumo, pois lhe traz liberdade de escolha e de quando irá gastar.
  2. Medida de valor: todas as mercadorias e serviços são mensurados em Padronizou e criou uma oportunidade de acompanhar e contro- lar o sistema como um todo.
  3. Reserva de valor: M.Keynes, diz que a moeda é liquidez, que significa poder trocar rapidamente por algo que necessite, por excelência. Não é somente fator de troca, mas de precaução e especulação.
  4. Pagamentos diferidos: a moeda proporciona pagamentos em tempos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aula 4 – O que é mercado?                                                                              285

e-Tec Brasil

 

 

 

Atividade de aprendizagem

  1. Consulte o site do Ministério da Fazenda no link estudantes ou área edu- cacional e pesquise sobre as moedas brasileiras.

 

Após a consulta, escreva nas linhas abaixo o nome de todas as moedas brasileiras que você encontrou. Converse com seus colegas de sala e ve- rifique as convergências e as divergências das pesquisas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Resumo

Hoje, definimos mercado como sendo o local onde os agentes econômicos realizam suas transações.

 

A história nos mostra que o início eram apenas trocas e as necessidades fo- mentaram a formação de padrões de mensuração.

 

Também pudemos entender como ocorriam as transações comerciais antes do advento das moedas e como elas evoluíram através dos tempos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    286

Introducão a economia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que e quais são as estruturas de mercado?

 

Conhecer estas estruturas é muito importante, porque permite identificar, nos produtos que consumimos diariamente, a qual estrutura ele se pertence. Ao final você verá que isto explica muita coisa, como o preço da gasolina por exemplo.

 

  • Estruturas de mercado

Quando falamos de estruturas de mercado, devemos levar em conta o número de agentes econômicos, os fatores como comportamento, recursos disponíveis, produtos, controle sobre preços, concorrência e o ingresso de novas empresas ou concorrentes. Esses critérios associados definem o que chamamos de merca- do, logo podemos perceber de imediato que existem diferentes mercados.

 

Agora vamos estudar algumas estruturas de mercado e perceber suas seme- lhanças e diferenças.

 

 

  • Concorrência perfeita

Este modelo existe se, e somente se, apresentar as seguintes características.

 

  • Mesmo número de compradores e
  • Bem ou serviço homogêneo, nenhuma empresa pode diferenciar seu
  • Os agentes atuam A mobilidade é livre.
  • Não existem barreiras de entradas ou saídas para qualquer
  • Proibido praticar preços acima do mercado e abaixo do
  • Total transparência, as informações são repassadas a todos sem exceção.

 

 

 

 

 

Aula 5 – Estruturas e Interesses do Mercado                                                       287

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

  • Monopólio

Aqui aparece uma situação extrema. Atualmente encontramos esta estru- tura em estatais como energia elétrica e empresas de saneamento de água, por exemplo. Essas são as características:

 

 

Para saber mais Se você puder, verifique no livro do Prof. Rossetti o que ele comenta sobre esta condição,

CeterisParibus, e quais são seus exemplos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Universidade Harvard é uma das instituições educacionais mais bem conceituadas do mundo, bem como a mais antiga instituição de ensino superior dos Estados Unidos. Fundada em setembro de 1936 em como new

college (universidade nova), em março de 1939 recebeu o nome Harvard College, em homenagem a John Harcard, um dos seus principais patrocinadores. Somente em

1780 foi atribuido a instituição o

título de Universidade. Sete presidentes dos Estados Unidos graduaram-se em Harvard: John Adams, John Quincy Adams, Rutherford B. Hayes, John F. Kennedy, Franklin Delano Roosevelt , Theodore Roosevelt e o presidente Barack Obama.

  • Existe apenas um
  • O produto não possui Não existe opção para o comprador.
  • É impossível alguém entrar neste
  • A empresa monopolista detém o poder do seu
  • Não possui preço para seu produto, a empresa aumenta ou diminui conforme suas
  • Sigilo de informações.

 

  • Oligopólios

Essa estrutura possui muitas formas. As mudanças variam de setor para setor.

 

  • Possui um número pequeno ou grande de concorrentes, mas existem duas ou três empresas líderes que detém uma maior fatia do
  • Possui diferenciação entre seus produtos ou serviços.
  • Concorrência muito
  • Difícil ingresso de novos
  • Devido ao baixo número de concorrentes, o controle dos preços é geralmente fácil. (cuidado com os cartéis).
  • A informação é totalmente aberta, como seus produtos, por exem- plo, ou estratégias de novos pontos de

 

  • Concorrência Monopolística

 

  • Este conceito veio de
  • Elevado números de
  • Cada produto possui uma característica própria, consequência cria-se um mercado exclusivo para (produtos com forte marketing).
  • Existe uma substituição não perfeita, mas possível.
  • Preço definido pelo comprador, de acordo com sua
  • Fácil ingresso de
  • Informações geralmente

 

Todas as estruturas de mercados estão preocupadas em responder algumas perguntas como o que produzir? Para quem produzir? Então vamos ve- rificar quais são de fato os interesses das empresas. Evidentemente tudo isto buscando uma maximização do lucro no final do período.

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    288

Introducão a economia

 

 

 

  • Os interesses do mercado

Todos nós sabemos que uma empresa deve produzir e que as pessoas têm interesse em comprar produtos fabricados por estas empresas. Como já de- finimos, as necessidades são ilimitadas e a produção é limitada.

 

Empresa deve responder aos seguintes questionamentos:

 

  • O que produzir?

 

  • Quantas unidades produzir?

 

  • Como produzir?

 

  • Para quem produzir?

 

Consumidor deve questionar:

 

  • Quanto custa?

 

  • Existe algum concorrente para este produto?

 

  • É realmente necessário comprar tal produto?

 

Quando falamos de mercado, estamos falando da relação entre a procura por algum produto e a oferta de algum produto.

 

Explicando, a procura se dá pelo fato das pessoas estarem dispostas a gastar para adquirir alguma mercadoria. Leva-se em conta o salário, a utilidade, a necessidade e os preços.

 

E quando observamos a oferta de um produto estamos falando de níveis ou quantidades de produtos que as empresa ou os prestadores de serviços estão dispostos a oferecer no mercado, considerando fatores de produção, clima, custos operacionais, regiões, se possui clientela para o seu produto e os preços praticados.

 

Bem, essa queda de braço cria uma força chamada Lei da Oferta e Lei da Procura. Em muitos mercados, como a bolsa de valores, os preços e as quantidades comercializadas, são determinadas pela oferta e procura de mercadorias. Adam Smith chama isto de a mão invisível do mercado, e de fato é esta mão que dita às regras, de preço e quantidades (procuradas e ofertadas).

 

 

Aula 5 – Estruturas e Interesses do Mercado                                                       289

e-Tec Brasil

 

 

 

  • Condição ceterisparibus de análise de comparativa de fatores econômicos

Neste tópico veremos um dos principais conceitos econômicos para poder- mos continuar nossos estudos sobre economia. Este conceito chamado Ce- terisParibus, nos possibilita comparar produtos, empresas e mercados. Pode- mos dizer, por exemplo, que se uma empresa aumentar os preços de seus produtos a quantidade de pessoas que continuarão consumindo este bem que foi majorado de preço tenderá a diminuir. Portanto é um estudo que interessa a todos os agentes econômicos. Vamos lá?

 

Condição CETERIS PARIBUS

 

Imaginem a seguinte situação: você está comprando um carro e decidiu que será um Modelo TM, quatro portas, bi-combustível, com rádio, direção hi- dráulica e ar condicionado.

 

Somente a cor ficou para ser discutida mais tarde. Quando se descarta todas as outras informações e fica-se com apenas um único fator para ser obser- vado e analisado, dá-se o nome de Condição CETERIS PARIBUS. Resumin- do, mantidos inalterados todos os fatores observa-se um em especial para ser estudado.

 

Isso aparecerá com certa frequência nos estudos principalmente quando for visto oferta e demanda.

Atividade de aprendizagem

  1. Pesquise sobre a participação da Coca-Cola no mercado nacional. Este tema você encontra facilmente na Você gosta de refrigerante? Então pesquise a quantidade de açúcar existente em uma garrafa de refrigerante. Também procure saber quanto de sal você ingere se o refri- gerante for light. Descobrirá que é muito mais do que o seu organismo necessita. Anote:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    290

Introducão a economia

 

 

 

 

 

  1. O que é cartel? Qual é o problema na formação de cartel, e no que eles interferem?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Resumo

Nesta aula vimos que existem alguns modelos de mercado, que são as es- truturas onde os agentes econômicos realizam suas transações, tais como monopólio, oligopólio, concorrência perfeita e concorrência monopolística. Agora podemos identificar estas estruturas no nosso dia-a-dia, através de observação de produtos ou de conhecimento específica de cada área pro- fissional.

 

Existem alguns interesses por parte das empresas e por parte das pessoas. Esses interesses ditam as regras de funcionamento dos mercados que são o que produzir, para quem produzir e como produzir, seriam os pensamentos da empresas, enquanto as pessoas querem pagar menos, buscam produtos alternativos e mais baratos e se realmente necessitam deste bem para decidir se compram ou não compram.

 

 

Existem algumas estruturas de mercado, cada uma com suas característi- cas específicas, oligopólio, monopólio, concorrência perfeita e concorrência monopolística. Percebemos que as empresas querem saber o que produzir e para quem produzir, enquanto os consumidores querem saber quanto custa e se existem bens substitutos, uma eterna guerra de forças.

 

Condição CETERIS PARIBUS, que mantém todos os fatores inalterados en- quanto estuda-se preço e quantidade vendida ou produzida.

 

 

 

Para aumentar seu conhecimento procure o livro Economia e Mercado do Adelphino Teixeira da Silva da Editora Atlas.

 

 

 

 

 

Aula 5 – Estruturas e Interesses do Mercado                                                       291

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

6.1 A Curva da Procura

Para explicar esta regra, vamos partir da seguinte ilustração:

 

Pense em uma TV, não importa a marca, mas que só exista uma única peça em uma única loja na cidade em que mora. Não existe previsão de chegada de novas unidades desta TV. Nesta cidade várias pessoas estão dispostas a comprar esta TV, por quanto à loja irá vender? Pelo preço que quiser não acha?

Agora a situação inversa existe mais TV’s em estoque que o número de pessoas interessadas, a loja determinará o preço como quiser novamente? Não, pois existem muitas unidades a disposição dos consumidores.

 

Uma regra da procura é que quanto maior for o preço praticado me- nor será a quantidade vendida ou comercializada.

 

Existem algumas razões dos consumidores para explicar o consumo, por exemplo:

  1. Os preços são barreiras
  2. Efeito substituição
  3. Utilidade marginal

 

 

 

 

Aula 6 – Lei da Procura                                                                                  293

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

Os preços constituem uma espécie de barreira para os consumidores, quanto maior for o preço menor será a quantidade de pessoas dispostas a pagar por este produto. Quando o preço de um determinado produto aumenta, o consumidor procura alternativas de consumo a isso chamamos de efeito de substituição. E a última razão é que quanto maior for o número de produtos no mercado sua utilidade tende a ser menor e vice-versa.

Atividade de Aprendizagem

  1. Verifique no site www.youtube.com, ou com amigos e colegas, a “va- riação dos preços da carne bovina”, como as pessoas agem com relação ao aumento dos preços e o que fazem? Elas buscam alternativas?

 

 

 

 

 

Resumo

Hoje vocês conferiram o que significa a curva da procura, quando um preço aumenta o que as pessoas fazem? Procuram alternativas com produtos simi- lares mais baratos, como por exemplo, trocar o taxi por ônibus ou um carro por uma moto, ou comprar frango em vez de carne bovina, etc.

 

Viram também que os preços são uma barreira para os consumidores, logo não adianta as empresas cobrarem o que quiserem porque poderá não exis- tir consumidores.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    294

Introducão a economia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Elasticidade preço-procura

Elasticidade é um conceito muito importante na economia, pois trata da me- dição dos níveis de interesse por parte dos consumidores em aceitar ou não o aumento de preços. Por exemplo, se uma empresa aumenta seus preços, a quantidade vendida tenderá a cair. Porém, cairá quanto?Uma regra da procura é que quanto maior for o preço praticado menor será a quantidade vendida ou comercializada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 7.1 – Gráfico Reta da procura

Fonte: o autor Figura 7.1 – Gráfico Reta da procura Fonte: o autor

Esta tabela possui os valores correspondentes ao gráfico, exemplo acima.

 

Preços unitários Quantidades procuradas
2,00 18.000
2,50 16.000
3,00 14.000
3,50 12.000
4,00 10.000
4,50 8.000
5,00 6.000
5,50 4.000
6,00 2.000

 

 

 

 

Aula 7 – Elasticidade da Procura                                                                      295

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

O quadro acima mostra que para um nível de preço de R$2,50 a empresa irá comercializar

16.000 unidades. Ao passo que se o preço subir para R$3,00 a quantidade vendida cairá para 14.000 unidades. Esta é a elasticidade preço procura.

 

Seguem algumas variações quanto à elasticidade preço da procura. Usando como base o número 1, temos a seguinte classificação:

 

Conceitos Significado Coeficiente
Procura elástica Quantidades sensíveis a variação de preços 1
Procura de elasticidade unitária Quantidades proporcionais a variação de preços = 1
Procura inelástica Quantidades insensíveis quanto a variação de preços 0        1
Procura perfeitamente elástica Qualquer variação de preço reduz a zero a quantidade. =
Procura anelástica A quantidade é independente do preço. = 0

Fonte: Rossetti

Como devemos calcular o ε?

 

Observando a tabela acima a variação do preço de R$3,50 para R$4,00 é de R$0,50, logo a variação da quantidade nestes mesmos níveis de preços são de 2.000 unidades (12.000 – 10.000). Basta dividir a variação da quantidade pela variação do preço.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Glossário Substitutibilidade: Qualidade do que é substituível Periodicidade:Qualidade do que é periódico (quando o

período passa de um dia, de uma semana, de um mês, etc.). Anelástica: Antônimo do que é elástico, que não tem flexibilidade ou elasticidade.

  • Fatores importantes para a elasticidade preço da procura

A essencialidade do produto que indica o grau de necessidade de um determi- nado bem. Os vícios de consumo ou os hábitos, também interferem na elas- ticidade independente da variação de preço. A substitutibilidade influencia porque quanto maior o número de concorrentes maior será a sensibilidade dos preços. A periodicidade de aquisição de produtos (grandes períodos de intervalos de tempos entre as aquisições) pode interferir no conhecimento dos preços, logo não afeta a quantidade vendida. Quando se faz um orçamento pode-se perceber quanto um produto é importante ou não.

 

Quando falamos destas observações que influenciam o preço ou a quantidade podemos citar:

 

O sal de cozinha é, por exemplo, anelástica porque os preços podem variar,

 

 

 

e-Tec Brasil                    296

Introducão a economia

 

 

 

 

 

mas as pessoas continuam comprando sal. Enquanto os financiamentos de carros podem sofrer muita variação com o aumento ou a queda de juros para este fim, portanto são muito sensíveis logo são elásticos.

 

As quantidades podem sofrer alterações em função do preço pratica- do pelo mercado. Portanto existem alguns fatores que podem mexer com esta quantidade. Vejamos estas possibilidades:

 

A renda: o fator renda pode e interfere nas quantidades comercializadas. A distribuição da renda, o próprio nível de renda e a estrutura de distribuição a diferentes classes sociais fazem com que os produtos tenham uma elastici- dade muito variada. Existe também um estudo que mede o quanto a procura varia em função da variação da renda dos consumidores. Acredito que vo- cês já viram a mídia, noticiar que o comércio espera o décimo terceiro salário para aquecer as vendas de final de ano.

 

Atitudes e preferências: a aquisição de produtos se dá muito facilmente verificada, a fatores modais, como novelas, filmes ou propagandas, motivos religiosos ou crenças e valores, no sentido moral e ético. Por exemplo, uma novela com tema country, em poucos meses as roupas, os alimentos até mesmo o jeito de falar são absorvidos por algumas pessoas no seu dia a dia.

 

Preços de bens substitutos: um concorrente pode vendar mais se uma em- presa rival subir seus preços e o contrário também existe. Por exemplo, se o pneu Pirelli subir de preço as pessoas passam a consumir Goodyear e vice-

-versa.

 

Bens complementares: seu filho pede a você um vídeo game novo, você acha muito caro os jogos que terão que ser adquiridos mais tarde. Se estes jogos caírem de preços você resolve comprar o aparelho para seu filho. Este foi um exemplo como um exemplo muito simples.

 

Satisfação e expectativa: um determinado produto pode sofrer variações nas quantidades procuradas quando este tiver uma expectativa muito boa e satisfizer o consumidor.

 

 

E por último, a quantidade de pessoas ou consumidores: este número varia em função do nicho de mercado que cada empresa pertence. Os nichos são determinados pela renda, região, religião ou costumes individuais. Temos hoje em dia um aumento na expectativa de vida dos brasileiros, logo

nichos: nichos de mercado são segmentos ou públicos.

 

 

 

 

 

Aula 7 – Elasticidade da Procura                                                                      297

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

produtos para a terceira idade tendem a vender mais.

 

Mas as pessoas continuam comprando sal. Enquanto os financiamentos de carros podem sofrer muita variação com o aumento ou a queda de juros para este fim, portanto são muito sensíveis logo são elásticos.

 

As quantidades podem sofrer alterações em função do preço pratica- do pelo mercado. Portanto existem alguns fatores que podem mexer com esta quantidade. Vejamos estas possibilidades:

 

A renda: o fator renda pode e interfere nas quantidades comercializadas. A distribuição da renda, o próprio nível de renda e a estrutura de distribui- ção a diferentes classes sociais fazem com que os produtos tenham uma elasticidade muito variada. Existe também um estudo que mede o quanto a procura varia em função da variação da renda dos consumidores. Acredito que vocês já viram a mídia, noticiar que o comércio espera o décimo terceiro salário para aquecer as vendas de final de ano.

 

Atitudes e preferências: a aquisição de produtos se dá muito facilmente verificada, a fatores modais, como novelas, filmes ou propagandas, motivos religiosos ou crenças e valores, no sentido moral e ético. Por exemplo, uma novela com tema country, em poucos meses as roupas, os alimentos até mesmo o jeito de falar são absorvidos por algumas pessoas no seu dia a dia.

 

Preços de bens substitutos: um concorrente pode vendar mais se uma empresa rival subir seus preços e o contrário também existe. Por exemplo, se o pneu Pirelli subir de preço as pessoas passam a consumir Goodyear e vice-versa.

 

Bens complementares: seu filho pede a você um vídeo game novo, você acha muito caro os jogos que terão que ser adquiridos mais tarde. Se estes jogos caírem de preços você resolve comprar o aparelho para seu filho. Este foi um exemplo como um exemplo muito simples.

 

Satisfação e expectativa: um determinado produto pode sofrer variações nas quantidades procuradas quando este tiver uma expectativa muito boa e satisfizer o consumidor.

 

E por último, a quantidade de pessoas ou consumidores: este número varia em função do nicho de mercado que cada empresa pertence. Os nichos são

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    298

Introducão a economia

 

 

 

 

 

determinados pela renda, região, religião ou costumes individuais. Temos hoje em dia um aumento na expectativa de vida dos brasi- leiros, logo produtos para a terceira idade tendem a vender mais.

 

 

 

 

 

 

Figura 7.2 Casal da terceira idade

Fonte: www.redwoodfs.comz

Atividade de Aprendizagem

  1. Verifique em uma loja de carros ou motos, o que acontece com o con- sumo quando existe um aumento dos preços, seja das taxas de financia- mentos ou dos carros e

 

E pergunte por que não existe divulgação deste aumento.

 

 

 

  1. Responda: o que as pessoas buscam na hora em que encaram preços mais altos?

 

 

 

  1. E o que acontece com o contrário, se os preços despencarem? (Redução momentânea do IPI (imposto sobre produto industrializado).

 

 

Resumo

Vimos que a procura é uma curva que mostra o interesse dos consumidores por produtos em diferentes níveis de preço.

 

Elasticidade é um coeficiente que demonstra a reação da procura por produ- tos em função do aumento ou queda de preços.

 

Fatores que interferem na curva de procura: preço, bens substitutos, neces- sidades, renda, satisfação.

 

 

 

Aula 7 – Elasticidade da Procura                                                                      299

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. 1 A Curva da Oferta

Como já vimos no estudo da procura, os consumidores sempre buscam o menor preço. Assim, os produtos que são escassos tendem a se valorizar mais do que os que estão em abundância no mercado.

 

As empresas querem produzir mais e vender quando os preços estiverem altos. Logo cria-se o choque de interesses: os consumidores querendo preços mais baixos e as empresas níveis de preços mais altos. O livre mercado é isto.

 

Temos que observar também a seguinte situação, se uma empresa esta tra- balhando em um determinado nível de preço, e esta quer fabricar mais pro- dutos e lançá-los no mercado o risco está em forçar seu próprio preço para baixo.

 

Portanto toda a produção deverá ser lançada no mercado de forma contro- lada para que a própria empresa não sofra prejuízos com isso.

 

Para avaliar estes níveis de preço e aceitação de seus produtos a economia estuda a variação da quantidade ofertada em função da variação do preço

 

 

 

 

Aula 8 – Lei da Oferta                                                                                   301

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

praticado. Podemos dizer que a quantidade ofertada depende direta- mente dos preços, quanto maior forem os preços, maior será a quan- tidade ofertada.

 

Preços unitários Quantidades procuradas
2,00 6.000
2,50 7.000
3,00 8.000
3,50 9.000
4,00 10.000
4,50 11000
5,00 12.000
5,50 13.000
6,00 14.000

 

Observe o gráfico abaixo:

 

Figura 8.1 – Gráfico Curva da oferta.

Fonte: o autor

Esta tabela resulta na curva típica da oferta conforme o modelo abaixo. Observe que com o aumento dos níveis de preço a quantidade cai.

Atividade Aprendizagem

 

Converse com algum comerciante o pergunte a ele o que ele faz quando um produto sobe de preço. Se o produto for deste comerciante mesmo pergun- te como ele responde esta pergunta aos seus revendedores.

 

Se ele responder que não sente variação na quantidade vendida pergunte porque o que ele faz para que isso não ocorra.

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    302

Introducão a economia

 

 

 

 

 

 

 

 

Resumo

Percebemos através do gráfico, que as empresas querem vender o máximo que quiserem com preços altos. Evidentemente nunca conseguirão salvo for uma empresa monopolista, porque existem pessoas dispostas a gastar so- mente um determinado valor por um produto. Aqui podemos constatar que as empresas sempre querem as seguintes respostas: Para quem produzir, para maximizar lucro? O que devo produzir para maximizar o meu lucro? E quanto devo produzir para maximizar meu lucro?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aula 8 – Lei da Oferta                                                                                   303

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • A curva de elasticidade da oferta

Sendo análogo, a curva da elasticidade da procura onde indica que para cada unidade de preço alterada pode ou não ocorrer uma variação significa- tiva na quantidade ofertada.

 

Não é possível comparar produtos de mercados diferentes pois eles podem não responder da mesma forma nas variações de níveis de preço.

 

Podemos perceber que no mercado de automóveis, se há uma queda na procura ou um aumento na procura de carros isto não implica em que o consumo de gasolina ou álcool também acompanhe esta variação, apesar de serem bens acessórios.

 

A tabela abaixo mostra os possíveis resultados dos coeficientes para diferen- tes níveis de preço.Esta tabela resulta na curva típica da oferta conforme o modelo abaixo.

 

 

 

 

 

 

 

 

Conceitos Significado Coeficiente
Oferta elástica Quantidades sensíveis a variação de preços 1
Elástica unitária Quantidades proporcionais a variação de preços = 1
Inelástica Quantidades insensíveis quanto a variação de preços 0       1
Perfeitamente elástica Qualquer variação de preço reduz a zero a quantidade. =
Anelástica A quantidade não reage aos níveis de preço. = 0

 

 

 

 

Aula 9 – A elasticidade e fatores determinantes da oferta                                              305

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

  • Fatores determinantes da elasticidade da oferta
  • Disponibilidade dos fatores de produção

 

  • Fatores resultantes do processo produtivo

 

Imagine a seguinte situação: uma empresa verifica no mercado que pode- ria lançar no mercado 20.000 unidades a mais de seu produto. Mas existem alguns fatores que impedem esta produção adicional, por mais que os pre- ços sejam atraentes, por exemplo:

 

  1. Seus equipamentos já estão trabalhando 24 horas por dia, 7 dias na se- mana, fator tempo de produção

 

  1. Sua empresa já trabalha em 3 turnos, logo não tem como abrir mais um turno

 

  1. Seus fornecedores não conseguem atender suas exigências de insumos nas quantidades que

 

Perceba que não depende só da empresa oferecer mais produtos ao merca- do. Os fatores que agregados colaboram no processo produtivo são escas- sos, portanto seus níveis de produção são escassos também.

 

O mercado de energia elétrica proveniente de usinas hidroelétricas possui um fator muito importante que limita sua produção, os rios. Não são em todos os rios que há possibilidade de construir usina.

 

O fator tempo, no processo produtivo, é uma questão interessante ser analisado. Existem muitos produtos que necessitam de muito tempo para serem produzidos. O vinho é um bom por exemplo. A exploração de metais preciosos também demanda muito tempo por não ser fácil encontrá-los

 

É lógico que existem produtos que respondem de forma imediata as neces- sidades ou oportunidades do mercado. Por exemplo, a Coca-Cola é empre- sa líder de mercado no Brasil há mais de uma década.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    306

Introducão a economia

 

 

 

  • Fatores que podem deslocar a curva de oferta

A capacidade instalada significa a capacidade de produção de uma empre- sa. Quando uma empresa nova abre suas portas, ou uma empresa amplia seu chão de fábrica, com certeza novos produtos irão para o mercado. As ampliações da oferta de produtos dependem da forma direta de investimen- tos no setor de produção.

 

A disponibilidade de fatores de produção influencia na oferta pelo seguinte e fácil motivo de ser entendido. Se um fornecedor não con- segue mais aumentar sua quantidade produzida, a empresa não terá mais com o que produzir.

 

Por isso que aqui no estado do Paraná, na região do sudoeste por exemplo, a empresa Sadia, situada no município de Dois Vizinhos, compra e mantém através de contratos comerciais vários produtores de frango para abastecer seus estoques. Imagine se a Sadia só dependesse de um único fornece- dor, quantos frangos este deveria produzir?

 

O preço dos insumos cria um impacto no processo produtivo, pois amplia ou reduz os custos operacionais. Logo, a empresa deverá estar preparada ou ser ágil nas decisões quando houver um repentino/inesperado aumento de preços de seus fornecedores, para que não prejudiquem seu desempenho no mercado.

 

A tecnologia ajuda a manter preços, e até mesmo a reduzi-los. A re- volução industrial, que apresentou a primeira mecanização da história da humanidade, não trouxe prejuízos aos trabalhadores da época. Muito pelo contrário, fez com que as pessoas buscassem trabalhos alternativos.

 

As expectativas dos produtores em novos níveis de preços podem alterar as quantidades ofertadas no sentido de aumentar seus ganhos. Neste caso estamos falando de ganhos futuros.

 

Para finalizar, fica muito claro que não depende só da empresa querer vender mais ou fabricar mais. Existem inúmeros fatores que impedem seu aumento de produção. Um desses fatores é que chamamos de forças de mercado ou a mão invisível da teoria de Adam Smith. De um lado, tem-se a força dos consumidores em querer preços mais baixos e comprar o necessário; e do outro, a força surge dos empresários em fabricar mais e em níveis de preços

 

 

 

 

Chão de fábrica:a

expressão remete ao setor de produção das empresas, ou

ao trabalhador deste setor,

onde a atividade é mecânica, a mão-de-obra média é pouco qualificada e a autonomia é

baixa. O regime de trabalho é caracterizado por turnos

de revezamento de 6 ou 8 h, funcionando 24 h por dia, 7 dias por semana.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Análogo:Que tem analogia, ou seja, equivalente, idêntico, semelhante.

 

 

 

 

 

Aula 9 – A elasticidade e fatores determinantes da oferta                                              307

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

maiores. Unindo as duas forças surge – como resultado final – o conhecido ponto de equilíbrio cujo assunto é tema de nossa próxima aula.

Atividade Aprendizagem

  1. Pesquise no site www.youtube.com reportagens sobre a queda de pro- dução ou aumento de produção de produtos agrícolas. Responda: por- que produtores de leite, por exemplo, em alguns momentos jogam fora seus produtos em vez de vendê-los ou doá-los a alguém que passe fome?

 

 

 

 

 

Resumo

Vimos que a curva de oferta revele os diferentes níveis de produção das em- presas para ao diversos níveis de preços praticados.

 

A elasticidade da oferta indica um coeficiente que mostra a variação da quantidade oferecida no mercado pela variação dos preços praticados.

 

Fatores determinantes: disponibilidade de insumos, capacidade instalada e tempo de produção.

 

Fatores que deslocam a curva da oferta: fonte de matéria-prima, preços de insumos, tecnologia e expectativas de produtores.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    308

Introducão a economia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • O equilíbrio de mercado

Aqui aparece um dos conceitos mais importantes não só da economia, mas também da gestão empresarial. O Ponto de equilíbrio que envolve o preço de equilíbrio e a quantidade de equilíbrio. Podemos dizer que a relação entre consumidores e produtores na maioria dos níveis de preços é um conflito. Todavia existe um ponto interessante nesta briga: é onde os dois interesses se tocam.

 

Nós vimos dois gráficos: um da oferte e outro da procura. Ao cons- truir estes gráficos, em um único plano, observamos um cruzamento destas duas curvas e é este o ponto de equilíbrio.

 

Verifique o exemplo abaixo:

 

Quantidade
Preço Unitário Procuradas Ofertas
2,00 18.000 6.000
2,50 16.000 7.000
3,00 14.000 8.000
3,50 12.000 9.000
4,00 10.000 10.000
4,50 8.000 11.000
5,00 6.000 12.000
5,50 4.000 13.000
6,00 2.000 14.000

É fácil concluir que o nível ideal deste mercado é praticar um preço de 4,00 e uma quantidade de 10.000 unidades do produto. A empresa deve trabalhar

 

 

 

 

Aula 10 – Ponto de quilíbrio                                                                            309

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

com esse relatório para controlar sua produção e maximizar os lucros. Os consumidores necessitam conhecer estas informações para saber se estão pagando um preço justo por determinado bem. Esta condição da tabela acima é um pequeno momento de trégua na eterna rivalidade entre consumidores e produtores.

 

O gráfico a seguir mostra a intersecção das duas curvas a da oferta e a procura, e é justamente neste ponto de intersecção que é o ponto de equilíbrio. Nível ideal de preço e quantidade ideal para este mercado.

Figura 10.1 Gráfico ponto de equilíbrio

Fonte: michellemarievoss.files.wordpress.com

  • Fatores que possibilitam um desloca- mento do ponto de equilíbrio

Toda a movimentação do ponto de equilíbrio ocorre nas alterações de preços e quantidades existentes. Agora fica mais fácil a identificação daquele ditado popular ”quanto mais existir no mercado mais barato é, e vice-versa”.

 

 

 

 

Indubitável: que não admite

dúvida, evidente

Quando a procura se expande e a oferta permanece inalterada, o ponto se desloca para um nível mais alto. Traduzindo: quando a muita procura por um determinado produto e a empresa não aumenta sua quantidade no merca- do, estes preços – indubitavelmente – aumentarão

 

Quando a procura se retrai e a oferta fica estagnada, ocorre o inverso do exemplo anterior. Quando não há procura por um determinado produto, o preço sofrerá queda.

 

Quando a oferta aumenta e a procura continua inalterada, agora existe uma força por parte dos consumidores em derrubar os preços. Logo, o ponto de equilíbrio deslocará para baixo no gráfico.

 

E para concluir, se a oferta se retrai e a procura permanece inalterada os pre-

 

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    310

Introducão a economia

 

 

 

 

 

ços tendem a subir porque o produto passa para a classificação de escasso. Logo, o ponto de equilíbrio se deslocará para cima no gráfico.

Atividade de Aprendizagem

Pesquise em um livro de matemática da 6ª série, como se resolve os sistemas de equações e o que significa o ponto de encontro das retas. Verifique os métodos de substituição e de adição, métodos para resolver esses exercícios. A ponto de equilíbrio é o lado prático desta matéria de sistemas de equações.

 

 

 

 

Resumo

O ponto de equilíbrio é a intersecção das retas da oferta e da procura e mostra o melhor nível de preço e quantidades praticadas no mercado. A um instante de paz no mercado quando as empresas acham os preços idéias a serem praticados e os consumidores concordam e pagam pelo preço, oferta- dos estão dispostas a pagar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aula 10 – Ponto de quilíbrio                                                                            311

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11.1 Comportamento do consumidor

Os conceitos que estaremos verificando abaixo fomentaram a teoria neoclás- sica feito por Marshall na virada do sec. XIX para o sec. XX.

 

Vejamos os seguintes princípios:

 

A utilidade é um conceito passível de percepção e de mensuração, as ne- cessidades são pessoais; logo, a utilidade de um mesmo produto pode ser diferente de um grupo para outro. Tal utilidade pode ser gerada por experiência ou por indicação.

 

O consumidor age racionalmente para buscar uma satisfação máxima de utilidade de um produto. A compra de novas unidades de um mesmo pro- duto também é feita racionalmente; para isso voltamos ao item anterior que classifica utilidade como uma experiência já vivenciada.

 

Os preços e a renda são os fatores que limitam a maximização da utilidade de um produto. Um consumidor adquire novas unidades se o preço não so- frer alteração ou se sua renda permitir.

 

 

  1. 2 Fatores que definem o comportamento do consumidor:
  • Fator cultural

 

  • Fator social

 

  • Fator induzido

 

 

Aula 11 – Comportamento do consumidor                                                          313

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

Existem vários filmes sobre este assunto, procure no www.youtube.com, com o título comportamento do consumidor, e escolha alguns para assistir. Responda a seguinte pergunta, o povo brasileiro está mudando de comportamento de consumo?

Atividade de Aprendizagem

  1. Reflita e responda: Você deixa de consumir pão quando o preço sobe?

 

 

Para saber mais acesse: http:// www.administradores. com.br/informe-se/artigos/ comportamento-do- consumidor-fatores-que- influenciam-o-comportamento-

de-compra-e-suas- variaveis/47932/ e leia o artigo de Valdelício Menezes:

Comportamento do consumidor: fatores que influenciam o comportamento de compra e

suas variáveis

  1. Quando foi a última vez que o preço do pão subiu?

 

 

Resumo

Observe que estudamos conceitos ligados a sua decisão de comprar como: utilidade, preços e renda. Isso implica na questão cultural, porque somos constantemente bombardeados com propagandas de consumo e gastar com coisas desnecessárias.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    314

Introducão a economia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. 1 Comportamento do produtor

Todas as empresas buscam uma meta: a maximização do lucro. Para deter- minarmos o lucro de uma empresa basta utilizar a fórmula mais conhecida da economia:

 

Abaixo alguns conceitos utilizados também em contabilidade.

 

  • Receita total é o produto multiplicado pelo preço

 

  • Receita marginal é o acréscimo a receita em função de mais uma uni- dade vendida ou

 

  • Custo fixo é o desembolso de dinheiro independente da fabricação ou venda algum produto ou serviço.

 

  • Custo variável é o desembolso de dinheiro proporcional a quantidade vendida ou

 

  • Custo total é a soma dos custos fixo e variável.

 

  • Custo médio é o custo total dividido pela quantidade em vários níveis de produção.

 

  • Custo variável médio e o custo médio dividido pelas várias quantidades produzidas em cada nível de produção.

 

 

 

 

Aula 12 – Comportamento do produtor                                                              315

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

  • Custo marginal é quanto custa para a empresa ao adicionar uma uni- dade

 

Vamos acompanhar agora, a representação através de algumas tabe- las seus respectivos gráficos.

 

Esta primeira tabela mostra a aplicação da fórmula para determinar o lucro da empresa.

Quantidade Preços Receitas total Receita marginal
100 20 2.000 18
200 19 3.800 16
300 18 5.400 14
400 17 6.800 12
500 16 8.000 10
600 15 9.000 8
700 14 9.800 6
800 13 10.400 4
900 12 10.800 2
1.000 11 11.000 0
1.100 10 11.000

Fonte: Introdução a enconomia Rossetti – pag. 461

A próxima tabela mostra os custos para vários níveis de produção

 

Quantidades Custo fixo Custo variável Custo total
0 2.000 0 2.000
100 2.000 1.600 3.600
200 2.000 2.700 4.700
300 2.000 3.360 5.360
400 2.000 3.820 5.820
500 2.000 4.300 6.300
600 2.000 5.100 7.100
700 2.000 6.420 8.420
800 2.000 8.220 10.220
900 2.000 10.520 12.520
1.000 2.000 13.620 15.620

Fonte: Introdução a enconomia Rossetti – pag. 464

 

 

 

e-Tec Brasil                    316

Introducão a economia

 

 

 

 

 

 

Esta próxima mostra os custos médios e marginal.

 

Quantidades Custo      fixo médio Custo variá- vel médio Custo        total médio Custo margi- nal
0
100 20,00 16,00 36,00 16,00
200 10,00 13,50 23,50 11,00
300 6,67 11,20 17,87 6,60
400 5,00 9,55 14,55 4,60
500 4,00 8,60 12,60 4,80
600 3,33 8,50 11,83 8,00
700 2,86 9,17 12,03 13,20
800 2,50 10,28 12,78 18,00
900 2,22 11,69 13,91 23,00
1.000 2,00 13,62 15,62 31,00

Fonte: Introdução a enconomia Rossetti – pag. 466

 

Esta tabela mostra o resultado econômico.

 

 

Quantidade Receita total Custo total Lucro ou prejuízo
0   2.000 -2.000
100 2.000 3.600 -1.600
200 3.800 4.700 -900
300 5.400 5.360 +40
400 6.800 5.820 +980
500 8.000 6.300 +1,700
600 9.000 7.100 +1.900
700 9.800 8.420 +1.380
800 10.400 10.220 +180
900 10.800 12.520 -1.720
1.000 11.000 15.620 -4.620

Fonte: Introdução a enconomia Rossetti – pag. 469z

 

 

 

 

 

 

 

 

Aula 12 – Comportamento do produtor                                                              317

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

Com várias ferramentas de gestão, acredita-se que uma das mais importan- tes seja a chamada economia de escala. Onde a empresa através de várias tabelas como as que demonstramos aqui, pode de deve avaliar cada nível de produção para verificar se sua produção está sendo rentável ou não.

 

Atualmente o comportamento empresarial está vinculado a atitudes, a objetivos e muito planejamento. A administração estratégica pro- porciona uma visão de longo prazo na gestão possibilitando planeja- mentos individuais.

Atividade Aprendizagem

Pesquise sobre o termo “crescimento sustentável”. O que significa e o que as empresas fazem para isto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Resumo

Vimos conceitos de lucro e prejuízo e as definições de receita, receita mar- ginal e média e custos, custos médio e marginal. O principal objetivo das empresas é ter lucro.

 

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    318

Introducão a economia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

13.1 O que é a macroeconomia?

A macroeconomia é a parte da teoria econômica que observa e estuda a ati- vidade da economia de um grupo de indivíduos, famílias, empresas e comu- nidades, sendo que estes grupos podem formar cidades, estados ou países.

 

Assim, a atividade macroeconômica destes grupos somente ocorre quando se somam todos os hábitos de produção, consumo e acumulação de bens daqueles que fazem parte destes agrupamentos, ou seja, todas as famílias, empresas e comunidades.

 

Todos nós, que moramos no Brasil, fazemos parte de uma grande co- munidade que é formada pelo povo de nosso país. Assim, neste estudo da macroeconomia, vamos sempre pensar na macroeconomia brasilei- ra, que é a soma de todos os hábitos de consumo, produção e acumu- lação de riqueza das famílias, empresas e comunidades do Brasil.

 

Para que você possa melhor entender os conceitos e fundamentos da macro- economia e relacioná-los com a realidade de nosso país, o Brasil, nós iremos sempre considerar as cinco divisões da macroeconomia, os chamados cinco mercados da macroeconomia:

 

  • O Mercado de Bens e Serviços: este mercado é responsável pela de- terminação do nível de produção agregada da sociedade, bem como o nível de preços com os quais estes bens produzidos são Custo marginal é quanto custa para a empresa ao adicionar uma unidade produzida.

 

 

 

 

 

 

 

Aula 13 – Macroeconomia                                                                          319

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

Figura: 13.1 Banca de frutas

Fonte: https://lh6.googleusercontent.com

 

  • Mercado de Trabalho: este mercado considera a mão-de-obra que tra- balha na produção dos bens agregados e é o responsável pela determina- ção do nível de salários e das taxas de emprego e

Figura: 13.1 – Carteira de Trabalho

Fonte: http://www.paranagua.pr.gov.br

 

  • Mercado Monetário: este mercado é considera as relações de demanda e oferta de moeda na economia, e é responsável pelas pela determinação das taxas de juros definidas pelo Banco Centrar, órgão do governo que

Figura: 13.2 Prédio do Banco Central do Brasil

Fonte: http://2.bp.blogspot.com

 

 

 

e-Tec Brasil                    320

Introducão a economia

 

 

 

 

 

  • Mercado de Títulos: este mercado analisa o nível de renda e gastos dos agentes econômicos, buscando entender quais destes agentes têm rendas maiores que os gastos (gerando uma situação superavitária), e quais deles têm gastos maiores que as rendas (gerando uma situação deficitária).

Figura: 13.3 – Déficit ou Superávit

Fonte: http://espacobelem.com.br

 

 

  • Mercado de Divisas: este mercado considera o setor externo ao Brasil, ou seja, as economias de outros países que tem relacionamento comercial com o É responsável pela definição dos índices de exportações e importações de bens que geram a entrada ou saída de capital financeiro, respectivamente.

Figura: 13.4 – Navio cargueiro

Fonte: http:///googleapis.com/static.panoramio.com/photos/original/28796975.jpg

 

 

  1. 2 A medição da atividade macroeconômica.

Como nós podemos avaliar o nível de atividade macroeconômica do Brasil?

 

Nosso país é uma comunidade com mais de 190.000.000 de pessoas que formam um enorme conjunto de famílias, empresas e pequenas comunida- des, que são os chamados agentes econômicos. A soma de todas as tran- sações econômicas destes agentes econômicos do nosso país é expressa através de agregados econômicos.

 

 

 

Aula 13 – Macroeconomia                                                                          321

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

Os agregados econômicos são expressos na forma de indicadores de desempenho da macroeconomia, e muitos destes indicadores estão pre- sentes na vida cotidiana de nosso povo.

 

Os principais indicadores da atividade macroeconômica que estão in- seridos em nosso dia-a-dia são o produto interno bruto (PIB), taxa de inflação, taxa de juros, índice de desemprego, balança comercial, os quais serão tratados em nossas próximas aulas de forma detalhada.

Atividade de Aprendizagem

  1. Nesta aula pudemos observar que a macroeconomia está focada no es- tudo da somatória das transações econômicas de uma grande comunida- de. No caso do Brasil, como nos demais países, um indicador macroeco- nômico muito importante é a somatória de toda a produção de bens em um ano, o chamado produto interno bruto. Pesquise no caso do Brasil, como esta produção total de bens? Tem aumentado nos últimos anos e qual é a perspectiva para o próximo ano: aumentar o diminuir?

 

 

 

 

 

 

 

 

Resumo

Vimos hoje o que é macroeconomia, e como ela está relacionada a microe- conomia. Também pudemos entender como a macroeconomia é dividida e de que trata cada uma destas divisões. Outro ponto importante visto nes- ta aula foi como podemos medir a atividade macroeconômica de um país e quais são os principais indicadores de desempenho da macroeconomia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    322

Introducão a economia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. 1 Principais finalidades da macroeconomia

 

  • Altas taxas de crescimento: através de investimentos constantes em infra-estrutura e atendimento as necessidades básicas da população e das

 

  • Baixo nível de desem- prego: garantir abertura de frentes de trabalho no- vamente com investimen- tos em diversos

 

 

  • Atender aos novos in- gressos no mercado de trabalho: oportunizar aos novos trabalhadores o seu primeiro

 

 

 

 

 

Figura: 14.1 – Oportunidade de emprego

Fonte: www.internetcultural.org

 

  • Estabilidade com merca- dos livres, garantir o livre comércio entre os diversos mercados e com nações de interesse

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura: 14.1 – Oportunidade de emprego

Fonte: www.internetcultural.org

  • Equilíbrio entre exporta- ções e importações, principal fon- te de ingresso de moeda estrangeira no país. “Balança comercial forte país forte”.

 

 

 

 

 

Aula 14 – Princípios macroeconômicos                                                               323

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Taxa cambial estável, garantir uma estabilidade cambial para viabilizar o comércio internacional e também obter lucros no mercado interno sem desvalorizar a nossa

Atividade Aprendizagem

 

  1. Procure em um jornal de grande circulação como a Gazeta do Povo, A fo- lha de São Paulo, etc.. No caderno de economia, assuntos relacionados à manutenção da economia. Normalmente você encontra reportagens com o ministro da fazenda ou com o presidente do banco central. Leia a reportagem e discuta com colegas. Procure por assuntos relacionados, como: salários, empregos, câmbio ou impostos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Resumo

Estudamos até aqui, algumas das finalidades da macroeconomia, como a oferta geral de empregos, a garantia de livres mercados e o câmbio estável.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    324

Introducão a economia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Renda

A renda é soma dos valores pagos aos fatores de produção para obter um produto ou serviço em um determinado momento. A renda pode ser obtida a partir de salários, aluguéis, juros de aplicações financeiras, lucros em em- presas ou por todas elas ao mesmo tempo.

 

Quando nós falamos de macroeconomia, um termo muito importante para nosso estudo é a renda nacional.

 

Renda Nacional é o somatório de todas as rendas recebidas pelos donos dos fatores de produção que foram utilizados no período de um ano. A renda nacional é composta pelo custo dos fatores, salários, ganhos com juros, recebimento de aluguéis, lucro sem empresas pri- vadas, além das transferências efetuadas pelo governo para o setor privado como, por exemplo, os subsídios.

 

 

  • Moeda

 

A moeda é o meio de pagamento das transações econômicas, a qual é aceita de forma geral pela população de um país e tem disponibilidade imediata, ou seja, através do pagamento de transações através da moeda de um país, efetua-se a transação no momento do pagamento.

 

A moeda é emitida pelo governo de um país e tem uma função muito impor- tante que é determinar o valor de um bem ou serviço. No Brasil, a moeda é o Real, seu símbolo é R$ e é emitida pelo Banco Centra do Brasil.

 

 

 

 

Aula 15 – Conceitos da macroeconomia                                                             325

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

Você sabia que cada país possui sua moeda específica?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

É interessante conhecer as peculiaridades da história da moeda do Brasil. Por exemplo, açúcar já foi considerado moeda no Brasil colonial do século XVII; o real português foi a primeira importante moeda a circular no Brasil; em nosso país a moeda já se chamou Cruzeiro, Cruzeiro Novo, Cruzado, Cruzado Novo

e Cruzeiro Real antes de se chamar Real, como conhecemos

hoje. Acesso o link e conheça a história da moeda em nosso

país:

http://www.portalsaofrancisco.

com.br/IJTUPSJB EP CSBTJM

IJTUPSJB EB NPFEB OP CSBTJM

Também visite o portal da casa

da moeda do Brasil. Acesso em:

http://www.casadamoeda.gov.

br/portal

Por exemplo, nos países da Comunidade Européia a moeda é o Euro, nos Estados Unidos, Dólar Americano, na Argentina, o Peso Argenti- no, no Japão, o Yen e na Inglaterra é a Libra. Estas moedas são emiti- das pelos respectivos governos destes países.

 

  • Salário

É a retribuição ou pagamento que o trabalhador recebe como recompensa pelo seu trabalho, quer seja trabalho físico ou trabalho intelectual.

 

Dois conceitos importantes que devemos fixar aqui em nosso estudo é o de salário nominal e salário real.

 

Salário nominal representa a quantidade de moedas que um traba- lhador recebe pelo seu trabalho. É o valor de seu salário mensal, re- cebido pelo esforço dedicado em seu trabalho.

 

Salário real representa o poder de compra das moedas recebidas mensalmente pelo trabalhador.

 

Assim, temos que ter estes dois conceitos muito claros para que possamos trazer para nosso dia-a-dia. Vamos tomar como exemplo um trabalhador que recebe um salário nominal de R$700,00 por mês. Esta é quantidade de moedas que ele recebe, por exemplo, mensalmente ao longo de um ano, quando ele não tem aumentos salariais ou reajustes.

 

Porém, apesar do salário nominal não alterar seu valor ao longo deste ano, o sa- lário real diminui neste período, porque ao longo de um ano, o poder de compra daqueles R$700,00 mensais diminui, uma vez que os bens e serviços comprados neste período sobem de preço todos os meses. Desta forma, após um ano rece- bendo R$700,00 por mês, o trabalhador poderá comprar menos bens ou serviços que ele comprava no início deste período de 12 meses. Esta desvalorização do poder de compra da moeda é chamada de inflação. Dedicaremos uma aula específica para este assunto.

 

 

  • Juros

Juros é a remuneração de um capital (dinheiro) e pode ser considerado nas seguintes operações financeiras:

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    326

Introducão a economia

 

 

 

 

 

  • Em empréstimos, quando os juros são cobrados pelo dono do dinheiro emprestado a alguém que deverá pagar o capital emprestado mais juros cobrados pelo tempo de uso do capital;

 

  • Em aplicações financeiras em um banco comercial, quando os juros são cobrados pelo dono do dinheiro investido no banco, sendo que o banco deverá devolver o capital investido acrescido de juros referentes ao tempo em que o dinheiro ficou investido;

 

  • Na forma de remuneração de capital investido em atividades pro- dutivas, como na construção de uma fábrica, de uma loja ou na compra de um

 

 

  • Impostos

Imposto é uma quantia em dinheiro que uma pessoa, ou empresa ou paga ao governo de uma cidade, estado ou país, em função de obrigação jurídica a que os pagadores estão submetidos. É a remuneração do Estado. Os im- postos podem ser divididos em impostos diretos e impostos indiretos

 

  1. Impostos diretos: são aqueles que recaem diretamente sobre a renda pes- soal dos indivíduos. Ex: IR,
  2. Impostos indiretos: são pagos à medida que os proventos são utilizados. Ex: IOF, antiga CPMF, ICMS,

Atividade Aprendizagem

  1. Acesse os sites da receita federal e verifique quanto você pode comprar no Paraguai e trazer sem pagar impostos. Caso compre mais produtos e ultrapasse esse valor, de quanto será a tributação?

 

 

  1. Pesquise sobre sindicatos, quando eles foram criados e onde

 

 

Resumo

Nesta aula tivermos a oportunidade de conhecer com mais detalhes os con- ceitos de renda, moeda, salário, juros e impostos que são primordiais para o entendimento dos conceitos macroeconômicos.

 

 

 

 

Aula 15 – Conceitos da macroeconomia                                                             327

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

16.1 Produto interno bruto

O produto interno bruto (PIB) é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos e representados por seus respectivos valores monetários (ou seja, valores expressos em uma determinada moeda), em uma determinada re- gião, durante um determinado período.

 

O PIB é um dos mais importantes indicadores macroeconômicos e tem por objetivo mensurar a atividade econômica de uma região.

 

Assim, se nós estivermos falando da região Brasil e de um determinado pe- ríodo de um ano, o PIB do Brasil é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos pelo povo brasileiro e representados por seus respectivos valores monetários (ou seja, valores expressos em uma determinada moeda) em um ano.

 

Veja no gráfico a seguir a evolução do produto interno bruto brasileiro nos período de 1975 a 2004.

Figura : Evolução do Produto Interno Bruto

Fonte: http://www.ipea.gov.br/pub/bccj/bc_71u.pdf http://www.culturabrasil.pro.br/presidentes.htm

 

 

 

 

Aula 16 – Produto interno bruto – PIB                                                                329

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

BID – Banco Internacional de Desenvolvimento, órgão americano que está vinculado a empréstimos e fiscaliza o desenvolvimento social e econômico de um país.

Atividade de aprendizagem

  1. Busquem na internet no site do IBGE as classes sociais, e suas rendas. Responda em que classe social você se enquadra?

 

 

 

 

 

Leia esta notícia sobre e evolução do produto interno bruto do Brasil. Acesse o link: http://www.brasilescola.com/

brasil/pib-brasil.htm

 

 

 

Resumo

Conceituamos o que é PIB e também vimos qual o papel do BID em nossas vidas. Eles influenciam diretamente nossos filhos nas escolas, nossas produ- ções e o que consumimos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    330

Introducão a economia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que é inflação e quais são os indicadores que medem a inflação?

 

17.1 Inflação

Toda vez que os preços sobem e os consumidores continuam comprando, gera-se inflação. Pois o poder de compra da moeda local perde seu valor, por exemplo:

 

Imagine que você consegue hoje encher o tanque do seu carro com uma nota de 50,00. Passados 30 dias provavelmente a gasolina terá aumentado de valor, logo com a mesma nota de 50,00 não será mais possível encher o mesmo tanque de combustível. Isso significa que os seus “50,00” não tem mais o mesmo poder de compra, ou seja, perdeu seu o valor.

 

Definições:

 

INFLAÇÃO: é a variação do valor da moeda. DESINFLAÇÃO: volta da estabilidade de preços.

DEFLAÇÃO: é a queda generalizada de preços. A deflação vira depres- são. Ex: 1930 – EUA

 

REFLAÇÃO: volta à normalidade após a recessão.

 

No Brasil, a taxa de inflação anual está em patamares muito baixos já há mais de 15 anos, apresentado valores como 12,1% ao ano, como por exem- plo, no ano de 2004. Mas nem sempre foi assim. Entre os anos de 1986 e 1994 o Brasil viveu um período de hiperinflação, quando a taxa de inflação

 

 

 

 

Aula 17 – Inflação                                                                                         331

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

chegou a 2.708% ao ano, conforme os dados do IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplica.

Figura : Evolução da Taxa de Inflação no Brasil

Fonte: http://www.ipea.gov.br/pub/bccj/bc_71u.pdf http://www.culturabrasil.pro.br/presidentes.htm

 

Todo investimento quando vinculado a palavra real significa que seu ganho foi acima da inflação.

 

Principais indicadores:

  • IPC – índice de preços ao consumidor

 

  • IPA – índice de preços por

 

Atividade Aprendizagem

  1. Procure na internet, pode ser no www.youtube.com um vídeo sobre a grande crise de 1929 nos Estados Unidos pode procurar pelo tema Crise de 29 ou Crash de 29. Verifique que em uma crise financeira a única diferença entre uma guerra é que pessoas não morrem com tiros e ataques inimigos, mas há tristeza, depressão e principalmente a falta de dinheiro. Faça aqui tam- bém suas anotações, compartilhe com os colegas e tutores, a sua opinião.

 

 

 

 

 

Resumo

Quando uma pessoa não consegue mais comprar os produtos que comprou a um período atrás significa que houve um processo inflacionário. E vimos o que é deflação, desinflação e depressão.

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    332

Introducão a economia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aqui falarei um pouco sobre os principais agentes. Algumas destas empresas com certeza que vocês conhecem. Estas empresas controlam nossas vidas, nossas rendas e tributos que pagamos todos os dias. Para saber mais sobre to- das essas empresas acesse o site do ministério da fazenda na área educacional.

 

  • Sistema financeiro Nacional
    • Autoridades monetárias:
  • Conselho Monetário Nacional (CMN)

 

Órgão normativo e não possui funções executivas. É responsável pelas fixa- ções de diretrizes da política monetária, creditícia e cambial.

 

Equipe: Presidente do Banco Central Presidente da CVM Secretários do tesouro

Diretores: politica monetária, assuntos internacionais, normas e organizações e todos do BC.

 

Principais funções:

 

  1. Autorizar a emissão de papel moeda

 

  1. Disciplinar o crédito e suas formas

 

 

 

 

 

Aula 18 – Sistema financeiro nacional                                                               333

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

  1. Estabelecer limites para operações bancárias.

 

  1. Regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização das instituições

 

  • Banco Central do Brasil (BACEN ou BC)

 

É considerado o banco dos bancos. Órgão normativo e regulador do merca- do financeiro nacional.

 

Suas competências:

 

  1. Emitir papel-moeda e metálica com autorização da

 

  1. Executar serviços do meio

 

  1. Receber o recolhimento compulsório.

 

  1. Realizar operações de

 

  1. Regular a execução de compensação de cheques.

 

  1. Comprar e vender títulos públicos federais

 

  1. Exercer o controle do crédito(total).

 

  1. Fiscalizar as instituições

 

  1. Controlar o fluxo de capital estrangeiro no país.

 

  1. Autorizar o funcionamento bem como as competências para qualquer cargo de direção de empresas financeiras

 

 

  • Autoridades de apoio:
  • CVM

 

É o órgão responsável pela fiscalização, fixação de normas e disciplina do mercado de valores mobiliários.

 

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    334

Introducão a economia

 

 

 

 

 

  • Banco do Brasil

 

Até pouco tempo era o banco do governo, mas agora é um banco múltiplo tradicional. Ainda é responsável pelo crédito rural e possui uma câmara de compensação de cheques.

 

  • Banco Nacional de Desenvolvimento

 

Responsável pela política de desenvolvimento de longo prazo do governo federal.

 

Atribuições:

 

  1. Impulsiona o desenvolvimento

 

  1. Fortalece o setor

 

  1. Promove o desenvolvimento zintegrado das atividades agrícolas, indus- triais e de serviços.

 

  1. Promove o crescimento e diversificação das exportações.

 

  • Caixa Econômica Federal

 

É o agente responsável pela operacionalização dos programas habitacionais e de saneamento básico. Também é conhecida como Banco do Trabalhador, porque repassa o seguro desemprego, o FGTS e o PIS.

 

 

18.1 3 Outras instituições importantes

  1. Instituições de crédito de curto prazo:

 

Bancos Comerciais Caixas Econômicas Bancos Cooperativos

 

 

 

 

 

 

 

Aula 18 – Sistema financeiro nacional                                                               335

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

  1. Instituições de médio e longo prazo:

 

Bancos de desenvolvimento Bancos de investimentos

  1. Instituições de crédito para financiamentos de bens de consumo duráveis.

 

  1. Sociedades de crédito, financiamentos e investimentos:

 

Caixas Econômicas

 

  1. Sistema financeiro de habitação:

 

Caixa Econômica

 

Associações de poupança e empréstimos Sociedades de créditos imobiliários

  1. Instituições de intermediação de mercado de capitais:

 

Sociedades corretoras Sociedades distribuidoras Investidores institucionais

  1. Instituições de seguros e de capitalização:

 

Seguradoras Corretoras de seguros

Entidades abertas de previdência privada Entidades fechadas de previdência privada Sociedades de capitalização

 

 

 

e-Tec Brasil                    336

Introducão a economia

 

 

 

 

 

  1. Instituições de arrendamento mercantil:

 

Sociedades de arrendamento mercantil (leasing)

 

Atividade de Aprendizagem

  1. Ler o capítulo do livro Mercado Financeiro do Eduardo Fortuna sobre o Sistema Financeiro Nacional e verificar quantas empresas a mais existem no Sistema Financeiro Nacional além das que vimos nesta aula.

 

 

 

 

 

 

Resumo

Vimos hoje as principias e mais relevantes companhias do Sistema Financeiro Nacional, quem manda e quem emite moeda. Qual o papel do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central, além do Banco do Brasil, Caixa Eco- nômica e demais bancos do sistema.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aula 18 – Sistema financeiro nacional                                                               337

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O governo deve agir de acordo com as necessidades do mercado. Para isso dispõe de políticas macroeconômicas que envolvem a atuação do governo sobre a capacidade produtiva e as despesas planejadas, ou seja, a oferta e a demanda.

 

19.1 Tipos de política fiscal:

Os principais tipos de política fiscal são: a contracionista e a expansionista. O governo optará por uma delas para atender seus objetivos, em um dado momento econômico.

 

Se o objetivo da política econômica for reduzir a taxa de inflação, o governo optará por uma política fiscal contracionista. Nesta política o governo diminuirá gastos públicos e/ou aumentará a carga tributária a fim de diminuir o consumo. Com essas medidas os gastos da coletividade diminuirão, uma vez que com o aumento da carga tributária o preço final dos produtos e serviços será maior, consequentemente, isso faz com que o consumo diminua. Também com a diminuição do consumo, as empresas produzirão em menor quantidade, podendo inclusive, acarretar em redução do quadro de funcionários, gerando desemprego e diminuição da renda.

 

 

 

Aula 19 – Política fiscal                                                                                  339

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

Se o objetivo da política econômica for promover um maior cresci- mento da economia e maiores taxas de emprego, o governo optará por uma política fiscal expansionista.

Neste tipo o que ocorre é o inverso, o governo aumentará gastos públicos e/ou diminuirá a carga tributária a fim de estimular a produção, o emprego, a renda e o consumo. Essas medidas visam aumentar os gastos da coletivi- dade, uma vez que com a diminuição da carga tributária o preço final dos produtos e serviços será menor, isso faz com que o consumo aumente e, aumentando o consumo, as empresas produzirão em maior quantidade, o que inclusive, poderá impulsionar um aumento do quadro de funcionários, gerando emprego e aumento da renda.

 

Você conseguiu identificar os efeitos que as alterações nos gastos pú- blicos e na carga tributária provocam no nível de renda da economia?

Atividade de Aprendizagem

Reflita e responda:

 

  1. No atual momento econômico brasileiro, qual política fiscal o governo está praticando?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    340

Introducão a economia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Balança Comercial

Indica a diferença entre exportações e importações. É uma ferramenta de captar recursos estrangeiros para o caixa interno.

 

A política comercial, por sua vez, diz respeito às políticas de incentivo à ex- portação e desestímulo à importação. O objetivo do governo é que sempre as exportações sejam maiores que as importações do país, fazendo assim com que o saldo da balança comercial seja positivo (superávit). Quando as exportações são menores que as importações, o saldo da balança comercial fica negativo (déficit).

 

Exportação > Importação = Superávit
Exportação < Importação = Défit

O que se espera é atrair capital estrangeiro e não enviar capital nacional para outros países. Portanto, o governo procura estimular às exportações através de incentivos fiscais, por exemplo, com redução de impostos como ICMS, IPI etc. Em se tratando de importações, o governo deverá impor barreiras, tarifando e limitando a quantidade do produto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aula 20 – Balança comercial                                                                           341

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

Exemplo de notícias veiculadas a respeito da balança comercial.
A balança comercial inciou o mês com superávit de US$ 138 milhões, re- sultado de exportações de US$ 2,616 bilhões e importações de US$ 2,478 bilhões na primeira semana de setembro, segundo informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

 

De janeiro à primeira semana deste mês, o superávit comercial é de US$ 11,822 bilhões, 41,9% menor do que o registrado em igual período de 2009 (US$ 20,351 bilhões). No período, as exportações chegaram a US$ 128,712 bilhões e as importações a US$ 116,890 bilhões.

 

Em agosto, o Brasil exportou US$ 19,236 bilhões e importou US$ 16,796 bilhões, o que resultou em superávit comercial de US$ 2,440 bilhões. As importações, no entanto, cresceram 48,6% em relação a agosto do ano passado, enquanto as exportações aumentaram 32,7%.

Fonte: Notícia extraída do site do SINTRACOOP – Sindicato interestaduais dos trabalhadores em cooperativas agrícolas, agropecuárias, agroindustriais e de crédito, nos estados do Mato Grosso do Sul e Mato grosso (http://www.sintracoopms- mt.com.br/?p=5096 Data: 07/09/2010

 

  • Globalização

O que é Globalização?

 

Podemos dizer que é um processo econômico e social que estabelece uma integração entre os países e as pessoas do mundo todo. Através deste processo, as pessoas, os governos e as empresas trocam idéias, re- alizam transações financeiras e comerciais e espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta.

 

O conceito de Aldeia Global se encaixa neste contexto, pois está relacio- nado com a criação de uma rede de conexões, que deixam as distâncias cada vez mais curtas, facilitando as relações culturais e econômicas de forma rápida e eficiente.

 

Origens da Globalização e suas Características

 

Muitos historiadores afirmam que este processo teve início nos séculos XV e XVI com as Grandes Navegações e Descobertas Marítimas. Neste contexto histórico, o homem europeu entrou em contato com povos de outros continentes, estabelecendo relações comerciais e culturais. Porém, a globalização efetivou-se no final do século XX, logo após a queda do

 

 

 

e-Tec Brasil                    342

Introducão a economia

 

 

 

 

 

 

socialismo no leste europeu e na União Soviética. O neoliberalismo, que ganhou força na década de 1970, impulsionou o processo de globaliza- ção econômica.

 

Com os mercados internos saturados, muitas empresas multinacionais buscaram conquistar novos mercados consumidores, principalmente dos países recém saídos do socialismo. A concorrência fez com que as empre- sas utilizassem cada vez mais recursos tecnológicos para baratear os pre- ços e também para estabelecerem contatos comerciais e financeiros de forma rápida e eficiente. Neste contexto, entra a utilização da Internet, das redes de computadores, dos meios de comunicação via satélite etc.

 

Uma outra característica importante da globalização é a busca pelo ba- rateamento do processo produtivo pelas indústrias. Muitas delas, produ- zem suas mercadorias em vários países com o objetivo de reduzir os cus- tos. Optam por países onde a mão-de-obra, a matéria-prima e a energia são mais baratas. Um tênis, por exemplo, pode ser projetado nos Estados Unidos, produzido na China, com matéria-prima do Brasil, e comerciali- zado em diversos países do mundo.

 

Os tigres asiáticos (Hong Kong, Taiwan, Cingapura e Coréia do Sul) são países que souberam usufruir dos benefícios da globalização. Investiram muito em tecnologia e educação nas décadas de 1980 e 1990. Como resultado, conseguiram baratear custos de produção e agregar tecnolo- gias aos produtos. Atualmente, são grandes exportadores e apresentam ótimos índices de desenvolvimento econômico e social.

 

Blocos Econômicos e Globalização

 

Dentro deste processo econômico, muitos países se juntaram e formaram blocos econômicos, cujo objetivo principal é aumentar as relações comer- ciais entre os membros. Neste contexto, surgiram a União Européia, o Mercosul, a Comecom, o NAFTA, o Pacto Andino e a Apec. Estes blocos se fortalecem cada vez mais e já se relacionam entre si. Desta forma, cada país, ao fazer parte de um bloco econômico, consegue mais força nas relações comerciais internacionais.

Texto extraído do site:http://www.suapesquisa.com/globalizacao/

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aula 20 – Balança comercial                                                                           343

e-Tec Brasil

 

 

 

Atividade de Aprendizagem

  1. Aumente seu conhecimento sobre globalização verificando os efeitos cau- sados sobre as pessoas de baixa renda. Procure no www.youtube.com vídeos que falam sobre os efeitos da globalização.

 

 

 

 

Resumo

Discutimos e conceituamos balança comercial, globalização e déficit ou superávit.

 

Estes conceitos são vistos em todos os jornais diariamente. Assim com eles vocês poderão entender e discutir com os colegas e familiares sobre economia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    344

Introducão a economia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ALÍQUOTA – Percentual que será aplicado sobre a base de cálculo para apu- rar o valor de determinado tributo.

 

BASE DE CÁLCULO – Montante sobre o qual se aplica a alíquota para deter- minar o valor do tributo devido.

 

CGC/MF – Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda. Subs- tituído pelo CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), da Receita Federal, identifica cada pessoa jurídica (firma/empresa/sociedade civil ou mercantil, ou companhia) existente no país. Nenhuma pessoa jurídica pode funcionar sem o número de sua inscrição no CNPJ.

 

CIC – Cartão de Identificação do Contribuinte. É o cartão personalizado (es- pécie de carteira de identidade) expedido pelo Ministério da Fazenda com o número da inscrição no CNPJ para todas as pessoas jurídicas e no CPF para todas as pessoas físicas.

 

CNPJ – Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, da Receita Federal. Identifica cada pessoa jurídica existente no país. Nenhuma pessoa jurídica pode fun- cionar sem o número de sua inscrição no CNPJ.

 

COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social. É um tri- buto cobrado pela União sobre o faturamento bruto das pessoas jurídicas, destinado a atender programas sociais do Governo Federal. Sua alíquota, que era de 2%, foi aumentada para 3% em fevereiro de 1999.

 

CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária. Congrega todos os secretários da Fazenda das Unidades Federadas, os ministros da Fazenda e do Planejamento e outras autoridades federais da área econômica.

 

CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS – São designadas de Parafiscais as seguin- tes Contribuições: FGTS, Contribuições Econômicas, Taxas e Emolumentos.

 

CONTRIBUINTE – É o sujeito passivo de uma obrigação tributária. Toda pessoa – física ou jurídica – que paga tributo (sentido genérico) aos cofres

 

 

 

 

Glossário geral                                                                                            345

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

públicos, quer seja da União, dos Estados, dos Municípios e/ou do Distrito Federal. O Código Tributário Nacional, em seu Art. 121, parágrafo único, I, conceitua como contribuinte o “sujeito passivo da obrigação principal … quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o res- pectivo fato gerador”.

 

CPF – Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda, é um número identificador do contribuinte (pessoa física).

 

CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. É outro tributo federal sobre o Lucro Líquido das empresas ou sobre o Faturamento/Receita Bruta (caso das empresas tributadas sobre o Lucro Presumido) das pessoas jurídi- cas.

 

DRAWBACK – Sistema de incentivos fiscais para o exportador. Consiste, basicamente, em suspensão, isenção ou restituição de tributos incidentes na importação de mercadorias utilizadas para beneficiamento no País e poste- rior exportação

 

EFICÁCIA – fazer uma única vez e bem feito

 

EFICIÊNCIA – saber fazer.

 

ELISÃO OU PLANEJAMENTO FISCAL – conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos. Não se confunde com sonegação (ou evasão), pois a elisão é o uso exclusivo de ferramentas lícitas, admitidas na legislação. Exemplo: escolha entre Lucro Real ou Presumido.

 

ENCARGOS SOCIAIS – Diz-se de todas as despesas que as empresas efe- tuam, compulsoriamente ou não, em benefício de seus empregados e fa- miliares, direta e/ou indiretamente, incluindo aquelas que se destinam ao financiamento da seguridade social de responsabilidade do Poder Público e as demais contribuições sociais. Exemplo: FGTS sobre a folha de pagamento.

 

FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. É formado por contribui- ções compulsórias do empregador sobre a folha de pagamento, depositadas na Caixa Econômica Federal em conta específica do empregado. O resgate da conta é admissível em determinadas situações, como despedida sem justa causa.

 

FUNDAF – Fundo de Desenvolvimento e Administração da Arrecadação e

 

 

 

e-Tec Brasil                    346

Introducão a economia

 

 

 

 

 

Fiscalização. É o fundo para o qual é recolhida parte das multas aplicadas aos contribuintes por irregularidades fiscais relativas aos tributos adminis- trados pela Secretaria da Receita Federal. Seus recursos destinam-se, priori- tariamente, ao reaparelhamento da máquina arrecadadora/fiscalizadora da referida Secretaria, incluindo o pagamento da Retribuição Adicional Variável aos Auditores Fiscais e Técnicos do Tesouro Nacional, à guisa de estímulo.

 

ICMS – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, também chamado de Imposto sobre Circulação de Mercado- rias e Serviços. É um imposto estadual não-cumulativo. É a grande fonte de receita do Distrito Federal e dos Estados.

 

IMPOSTO – Segundo o Código Tributário Nacional, “imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qual- quer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte”. Em outras pala- vras, é um tributo pago, compulsoriamente, pelas pessoas físicas e jurídicas para atender parte das necessidades de Receita Tributária do Poder Público (federal, estadual ou municipal), de modo a assegurar o funcionamento de sua burocracia, o atendimento social à população e os investimentos em obras essenciais.

 

IMPOSTO CUMULATIVO – Diz-se de um imposto ou tributo que incide em todas as etapas intermediárias dos processos produtivo e/ou de comercializa- ção de determinado bem, inclusive sobre o próprio imposto/tributo anterior- mente pago, da origem até o consumidor final, influindo na composição de seu custo e, em conseqüência, na fixação de seu preço de venda.

 

IMPOSTO DECLARATÓRIO – Diz-se do tributo (imposto, taxa, Contribui- ções de Melhoria e Parafiscal, encargos/tarifas tributários etc.) que, para ser pago e/ou recolhido aos cofres públicos, depende da vontade ou de pro- vidências (preenchimento de declaração, formulário, DARF, carnê etc.) por parte do Contribuinte ou do Responsável pelo recolhimento, tais como IPI, ICMS, ISS, IPTU, ITR, IR, INSS, FGTS etc.

 

IMPOSTO EM CASCATA – O mesmo que Imposto Cumulativo.

 

IMPOSTO INDIRETO – Diz-se do tributo não explicitado na Nota Fiscal, cujo valor, embutido no preço final do produto, é repassado ao consumidor. Exemplo: o imposto direto que se paga na conta do telefone ou de energia

 

 

 

 

Glossário geral                                                                                            347

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

elétrica, transforma-se em imposto indireto quando repercute no preço final do produto.

 

IMPOSTO NÃO-CUMULATIVO – Diz-se do imposto/tributo que, na etapa subseqüente dos processos produtivos e/ou de comercialização, não incide sobre o mesmo imposto/tributo pago/recolhido na etapa anterior. Exemplos: IPI e ICMS.

 

IMPOSTO PROGRESSIVO – Diz-se do imposto em que a alíquota aumenta à proporção que os valores sobre os quais incide são maiores. Um exemplo disto é a Tabela do Imposto de Renda – Pessoa Física, cuja alíquota varia de 15 a 27,5%, conforme a renda.

 

IMPOSTO PROPORCIONAL – É aquele em que a alíquota é constante (igual/ uniforme/fixa) e cujo resultado só aumenta à proporção em que aumenta o valor sobre o qual incide. É um tributo de alíquota inalterável, qualquer que seja o montante tributável ou a base tributária.

 

IMPOSTO REGRESSIVO – Diz-se do imposto em que a alíquota diminui à proporção que os valores sobre os quais incide são maiores.

 

IMPOSTO SELETIVO – Diz-se do imposto que incide somente sobre deter- minados produtos. No sistema tributário atual os impostos sobre bebidas alcoólicas, fumo, perfumes/cosméticos e carros (automóveis), dentre outros, são seletivos, porquanto têm alíquotas diferenciadas. Por sinal, no sistema tributário nacional vigente, a seletividade tributária praticamente tornou-se uma regra, ao invés de exceção.

 

INCENTIVOS FISCAIS (ou BENEFÍCIOS FISCAIS) – Redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus tributário, oriundo de lei ou norma específica.

 

IOF – Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários, também chamado de Imposto sobre Ope- rações Financeiras. É um tributo que integra a receita da União e é cobrado sobre operações financeiras e seguros. Seu percentual varia de acordo com o tipo de operação, conforme a política monetária adotada pelo Poder Exe- cutivo através do Banco Central.

 

IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados. É um imposto federal cobra-

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    348

Introducão a economia

 

 

 

 

 

do das indústrias sobre o total das vendas de seus produtos e das pessoas jurídicas responsáveis pela importação de produtos em geral. Sua alíquota é variável.

 

IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano. É um imposto municipal reco- lhido anualmente (normalmente parcelado em algumas prestações mensais) pelos proprietários de edificações (casas, apartamentos etc.) e terrenos ur- banos. Sua alíquota e sua metodologia de cálculo variam de um Município para outro.

 

IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores. É um tributo estadual pago anualmente pelo proprietário de todo e qualquer veículo au- tomotor ao qual seja exigido emplacamento. Do total arrecadado, 50% cabe ao Estado e 50% ao Município onde ocorreu o emplacamento.

 

IRPF – Imposto de Renda das Pessoas Físicas. É um tributo federal. Pagam-

-no as pessoas físicas sobre sua renda, sobre ganhos de capital (como o lucro imobiliário) e sobre o rendimento de aplicações financeiras.

 

IRPJ – Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas. É um tributo federal. Pagam-

-no as pessoas jurídicas não imunes/isentas sobre seu Lucro Real, após as adições e exclusões efetuadas sobre os lançamentos constantes do Lalur (Livro de Apuração do Lucro Real), ou sobre o Faturamento/Receita Bruta, caso a empresa haja optado pelo pagamento do IR por Lucro Presumido, cujo percentual de presunção oscila entre 1,6% a 32%, conforme o tipo de atividade da empresa.

 

IRRF/PF – Imposto de Renda Retido na Fonte – Pessoa Física. É o imposto de renda da pessoa física que é retido no ato do pagamento do salário, pro labore, férias, 13o salário e outras vantagens pessoais. Esse desconto mensal (IRRF) não isenta o Contribuinte do pagamento do imposto de renda rema- nescente apurado quando da apresentação de sua Declaração de Rendimen- tos (Declaração de Ajuste Anual) no ano seguinte.

 

IRRF/PJ – Imposto de Renda Retido na Fonte – Pessoa Jurídica. É o impos- to retido sobre os pagamentos efetuados por uma pessoa jurídica a outra pessoa jurídica, variando de 1,0% a 1,5%, dependendo da atividade da empresa prestadora de serviço. O valor retido será compensado quando da apuração do Imposto de Renda devido.

 

 

 

 

 

 

Glossário geral                                                                                            349

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

ISS – Imposto Sobre Serviços é um tributo municipal. Incide sobre a presta- ção, por pessoas físicas e jurídicas, de serviços listados sujeitos ao imposto. A alíquota varia conforme a legislação de cada Município, indo de 2 a 5%.

 

ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis. É um imposto municipal, de responsabilidade do comprador, pago/recolhido por este nas transações imobiliárias.

 

ITCD – Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direito. É um imposto estadual sobre a transmissão de herança e doações.

 

ITR – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, também chamado de Imposto Territorial Rural. Equivalente ao IPTU (municipal), pagam-no os pro- prietários dos imóveis territoriais rurais.

 

IVA – Sistema de cobrança de imposto apenas sobre o valor adicionado ou agregado ao preço anterior do produto. Ver Imposto Não-Cumulativo.

 

KNOW-HOW – o conhecimento para fazer algo.

 

NF – Nota Fiscal. Documento de emissão obrigatória por todas as pessoas jurídicas, civis e mercantis, no ato da comercialização de bens, produtos, mercadorias e serviços. É emitida nas vendas à vista ou nas vendas a prazo (faturadas/a prestação). Através desse documento é possível à fiscalização fazendária proceder ao levantamento do imposto devido e não recolhido. A sua não emissão ou a emissão com valor inferior (a chamada meia–nota) é uma das práticas lesivas ao Fisco mais comuns, sendo a maior responsável pela evasão/sonegação de Receita Tributária.

 

PIS/PASEP– Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público. Para mantê-los, as pessoas jurídicas são obrigadas a contribuir com uma alíquota variável (de 0,65% a 1,65%) sobre o total das receitas, com exceção das microempresas e empresas de pequeno porte que hajam aderido ao SIMPLES.

 

PIS/PASEP SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO – É um tributo federal de 1,0% sobre a folha de pagamento devido pelas entidades sem fins lucrati- vos.

 

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    350

Introducão a economia

 

 

 

 

 

RFB – Sigla da Secretaria da Receita Federal do Brasil, instituída pela Lei 11.457/2007. Incumbe-lhe planejar,executar,acompanhareavaliarasatividad esrelativasatributação,fiscalização,arrecadação,cobrançaerecolhimentodos tributos federais.

 

SIMPLES – Tratamento tributário simplificado aplicável às microempresas ou empresas de pequeno porte, também denominado Simples Nacional ou Super Simples, estabelecido pela Lei Complementar 123/2006.

 

SONEGAÇÃO – Ato ou efeito de sonegar, deixar de informar tributo devido ou declará-lo de forma parcial, alterar documentos e notas fiscais, visando reduzir o pagamento de impostos. Também chamado de evasão fiscal.

 

SRF – Secretaria da Receita Federal, órgão do Ministério da Fazenda encar- regado da administração e arrecadação de tributos federais. Foi unificada com a SecretariadaReceita Previdenciária, pela Lei 11.457/2007, passando a chamar-se RFB – Secretaria da Receita Federal do Brasil.

 

TAXA – É o tributo cobrado pelo Poder Público a título de indenização pela produção e oferecimento “de serviço público específico e divisível prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição”. Não pode, no entanto, ser con- fundido com os valores cobrados pela prestação de serviços públicos, através de empresas públicas ou de economia mista, tais como tarifas telefônicas, fornecimento de força/energia elétrica, água etc.

 

TRIBUTO – No conceito clássico engloba, apenas, impostos, taxas de servi- ços públicos específicos e divisíveis e contribuição de melhoria (decorrente de obras públicas). O vocábulo tributo também é usado, no sentido genéri- co, para todo e qualquer valor, a qualquer título, pago ao Poder Público sem aquisição/compra/transferência de bens e/ou serviços diretos e específicos ou de concessão. Neste caso, o termo tributo alcança impostos, taxas, con- tribuições de melhoria, contribuições sociais e econômicas, encargos e tari- fas tributários (com características fiscais) e emolumentos que contribuam para a formação da receita orçamentária da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Glossário geral                                                                                            351

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Introdução a Economia – Rossetti – 17ª edição – Atlas – 1997

 

  • Economia e Mercado – Adelphino Teixeira da Silva – Atlas

 

  • Manual de Macroeconomia – básico e intermediário – Equipe de profes- sores da FEA-USP – 3ª edição – Atlas – 2008

 

  • Microeconomia – Pindyck e Rubinfeld – Makron Books –

 

  • Economia Brasileira contemporânea – de Getúlio a Lula – Nilson Araújo de Souza – 2ª edição – Atlas – 2008

 

  • BACHA, Carlos José Macroeconomia aplicada a análise da eco- nomia brasileira. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Referênias                                                                                                  353

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Francisco G. da Silva

 

Graduado em matemática pela Universidade Tuiuti do Paraná – UTP, em ma- temática, isto foi em 2002, especialista pela UTP/2003, em Gestão estratégica e controladoria, ligados às disciplinas de administração, economia e conta- bilidade. Trabalhou por 12 anos em instituições bancárias, como Real, Citi- bank, Unibanco e Santander. Atualmente trabalha em outros cursos técnicos e em uma faculdade na região metropolitana de Curitiba. Leciona economia, matemática financeira, finanças e outras matérias ligadas a área bancária e financeira. Ocupa o cargo de gerente financeiro e tesoureiro do Instituto de Recuperação Pedagógica. É uma instituição filantrópica, dedicada a melhorar a vida de crianças e jovens com deficiência física e/ou intelectual. E por último, leciona matemática e desenho geométrico para as crianças do ensino funda- mental e para os adolescentes do ensino médio.

 

Luís Alberto Saavedra Martinelli

 

Graduado em engenharia pela Universidade Federal do Paraná, com pós-

-graduação em Finanças pela FAE e em Planejamento e Gestão de Negócios, também pela FAE. Em 2009, concluiu MBA em Gestão de Equipes pela FGV. Em 2006, obteve o título de Mestre em Administração de Empresas pela PUC-PR. Ministrou aulas para cursos de graduação, pós-graduações e MBA em programas de administração de empresas. Acumulou experiências de 20 anos na gestão de empresas multinacionais dos ramos industriais e de serviços, com atuação na gestão de plantas industriais, no desenvolvimento e implantação de governança corporativa, na atuação em equipes globais para projetos de alinhamento de operações e manufatura, na reestrutura- ção e fusão de unidades de negócios e na gestão de processos e qualidade em empresas de serviços, com atividades desenvolvidas na China, França, Alemanha, Estados Unidos, Argentina, Canadá e Inglaterra. Em 2010, foi agraciado com o Prêmio AnPAD de Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação conferido pela Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Admi- nistração, prêmio concedido em função de pesquisa realizada com gestores empreendedores em Curitiba-PR.

 

 

 

 

 

 

Curriculo dos professores-autores                                                                   355

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. A economia se caracteriza por ser uma ciência Por quê?

 

  1. Pelo fato de se interessar por questões públicas.

 

  1. Por se preocupar em atender as necessidades ilimitadas e buscar alterna- tivas para os recursos
  2. Por se atentar a escassez de

 

  1. Por se preocupar com as necessidades das

 

  1. Por viabilizar a poupança das

 

  1. São preocupações da economia.

 

  1. O que produzir?

 

  1. Como produzir?

 

  • Para quem produzir?

 

  1. Qual marca produzir?

 

Assinale a alternativa CORRETA:

 

  1. I e II

 

  1. I e III

 

  1. I, II e III

 

  1. I, II, III e IV

 

  1. Nenhuma

 

  1. Qual o item abaixo NÃO é de interesse da

 

  1. Pessoas

 

  1. Produção industrial

 

 

 

 

Atividades autoinstrutivas                                                                              357

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

  1. Estrelas do espaço

 

  1. Recursos naturais

 

  1. Recursos hídricos

 

  1. Fazem parte do grupo de agentes econômicos:

 

  1. Famílias

 

  1. Fiscais da receita federal

 

  1. Governo

 

  1. Empresas

 

  1. Famílias, empresas e

 

  1. A classificação das necessidades é dividida em três Em qual deles você classificaria a compra por impulso?

 

  1. Primária

 

  1. Secundária

 

  1. Terciária

 

  1. Coletiva

 

  1. Promoção

 

  1. Quando saímos para comprar algo, primeiro pesquisamos preços, depois temos que verificar se existem:

 

  1. Bens paralelos

 

  1. Bens desnecessários

 

  1. Bens complementares

 

  1. Bens mensuráveis

 

  1. Bens substitutos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    358

Introducão a economia

 

 

 

 

 

  1. Os fatores de produção são escassos; portanto, é de interesse da Quais abaixo não são fatores de produção:

 

  1. Ar que respiramos
  2. Reservas naturais
  3. Capacidade empreendedora
  4. Tecnologia

 

  1. Reservas de capital

 

  1. Ao associarmos os fatores de produção estamos criando uma fon- te de geração de riquezas. O indivíduo que possui essas qualida- des chama-se:

 

  1. Empreendedor
  2. Empreiteiro
  3. Investidor
  4. Latifundiário
  5. Servidor público

 

  1. Os comércios que encontramos nas ruas da cidade fazem parte de qual setor da economia?

 

  1. Primário
  2. Secundário
  3. Terciário
  4. Varejista

 

  1. Shopping

 

  1. Mercado se define como.

 

  1. Local onde compramos

 

  1. Local onde agentes econômicos realizam as transações.

 

  1. Estrutura que serve para armazenar

 

  1. Local onde as pessoas fazem as compras.

 

  1. Local onde vendemos algo

 

 

 

 

Atividades autoinstrutivas                                                                              359

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

  1. Antigamente, os mercados possuíam uma regra simples, porém pouco justa e prática. Tinham como base a Era o…

 

  1. Permuta

 

  1. Aluguel

 

  1. Escambo

 

  1. Capitalismo

 

  1. Compra e venda

 

  1. Uma das funções da moeda é:

 

  1. Mensurar mercadorias

 

  1. Simplesmente pagar contas

 

  1. Alguns conseguem guardar, logo somente

 

  1. Viabilizar trocas dando troco

 

  1. Tornar as pessoas

 

13.O oligopólio se caracteriza pela:

 

  1. Existência de diferenciações entre

 

  1. Existência de uma única empresa no

 

  1. Não possui

 

  1. Não possui produtos

 

  1. As empresas estipulam seus próprios preços.

 

14.O monopólio possui a seguinte característica:

 

  1. Detém o poder sobre os preços.

 

  1. Não quer vender para mais pessoas.

 

  1. Suas contas são abertas para a população.

 

  1. Possui muitos

 

  1. Produz o que quer e quando

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    360

Introducão a economia

 

 

 

 

 

15.Não é característica da Concorrência perfeita

 

  1. Único no mercado

 

  1. Muitos concorrentes

 

  1. Produtos homogêneos

 

  1. Acesso a informações

 

  1. Mesmo número de produtores e de consumidores

 

16.A curva de procura significa?

 

  1. A vontade dos consumidores

 

  1. A vontade dos

 

  1. A vontade do governo

 

  1. A vontade das empresas

 

  1. O interesse por um produto associado a um nível de preço.

 

  1. Quais fatores são primordiais para a aquisição de um produto por parte dos consumidores?

 

  1. Preço, qualidade e

 

  1. Preço e

 

  1. Quantidade e

 

  1. Necessidade e

 

  1. Promoção.

 

  1. Elasticidade é um conceito que demonstra:

 

  1. Os diferentes níveis de preço

 

  1. Os diferentes níveis de quantidade

 

  1. A variação da quantidade em função da variação do preço

 

  1. A variação do interesse das pessoas em comprar algo

 

  1. A participação da empresa no mercado

 

 

 

 

Atividades autoinstrutivas                                                                              361

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

  1. Um produto com coeficiente inelástico significa que:

 

  1. Possui baixa variação na quantidade procurada

 

  1. Possui alta variação na quantidade procurada

 

  1. Não possui variação da quantidade procurada

 

  1. Não possui alteração de preço

 

  1. Não têm substitutos

 

  1. Os preços dos concorrentes interferem na curva, por que:

 

  1. Pegam os consumidores de

 

  1. Não interfere em

 

  1. Alterando preços altera-se a curva de procura para cima ou para

 

  1. Ninguém percebe a alteração.

 

  1. As pessoas sempre compram os mais caros

 

21.A curva da oferta representa:

 

  1. Os níveis de produção para vários níveis de desejo da

 

  1. Os níveis de produção para vários níveis dos

 

  1. Os níveis de produção para os vários níveis de preço.

 

  1. Os níveis de produção para atender ao mercado

 

  1. As promoções existentes no mercado

 

  1. Uma empresa possui restrições ao desejar aumentar sua produ- ção. Assinale a alternativa que não pertence a este grupo:

 

  1. Capacidade instalada

 

  1. Capacidade de pessoal

 

  1. Falta de investimentos

 

  1. Tecnologia

 

  1. Não possui interesse em produzir mais mesmo que os preços estejam

 

 

 

 

e-Tec Brasil                    362

Introducão a economia

 

 

 

 

 

23.A elasticidade da oferta representa:

 

  1. A variação da quantidade produzida em função dos vários níveis de preço praticados no
  2. A variação das quantidades produzidas em função da produção

 

  1. A variação dos desejos das empresas em aumentar os preços.

 

  1. A variação da qualidade dos produtos

 

  1. A variação dos preços em função dos preços dos concorrentes

 

24.O fator tempo é item responsável pela reação das empresas para atender o mercado. Por quê?

 

  1. Porque diferentes produtos necessitam de tempos diferentes para serem
  2. Porque as empresas não recebem insumos nos prazos combinados por seus
  3. O clima não ajuda a indústria.
  4. Tempo é

 

  1. A jornada de trabalho é curta

 

  1. A tecnologia é um fator que desloca a curva da oferta. Tecnologia significa:

 

  1. Invenções que nos ajudam no dia-a-dia.
  2. Situações antigas que resolvem qualquer
  3. Pessoas dispostas a realizar o serviço.
  4. Equipamentos de informática das

 

  1. Celulares com mais recursos

 

26.O ponto de equilíbrio nos indica:

 

  1. A melhor condição de preço
  2. Melhores preço e quantidade para os consumidores e
  3. Os diferentes níveis de preço praticados
  4. A melhor opção de quantidade para atender o

 

  1. A melhor época para

 

 

 

 

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27.O ponto de equilíbrio reflete uma trégua entre consumidores e pro- dutores. Por quê?

 

  1. É a quantidade e o preço ideal de produção e aceitação de consumidores no mercado
  2. É o preço ideal tanto para as pessoas que querem pagar quanto para as empresas que querem
  3. São as quantidades ideais que as empresas querem colocar no mercado e as pessoas querem
  4. São práticas exigidas pelos consumidores, e exercidas pelas

 

  1. Porque eles não discutem preços

 

  1. Matematicamente o ponto de equilíbrio se refere a:

 

  1. Reta da
  2. Reta da
  3. Intersecção da reta da oferta e da
  4. Quando as duas retas possuem valores

 

  1. Quando as da oferta e da procura são paralelas no gráfico

 

  1. Existem alguns fatores que deslocam o ponto de equilíbrio. Qual alternativa não pertence a este grupo:

 

  1. Quando a procura se expande e a oferta se mantém
  2. Quando a procura de retrai e a oferta se mantém
  3. Quando existem promoções.
  4. Quando a oferta aumenta e a procura se mantém

 

  1. Quando os preços sobem e as procuras e ofertas se mantêm fixas.

 

  1. É considerado um ponto importante para o consumo:

 

  1. Simplesmente o preço mais
  2. Grandes ofertas e liquidações.
  3. Satisfação máxima por um
  4. Poder

 

  1. Assistência técnica.

 

 

 

 

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Introducão a economia

 

 

 

 

 

31.O princípio da utilidade é gerado pela:

 

  1. Pesquisa

 

  1. Indicação e experiência

 

  1. Preço

 

  1. Quantidade de itens em uma embalagem

 

  1. Empresa

 

32.O grande objetivo das empresas é:

 

  1. Produzir

 

  1. Ter menos gastos de produção.

 

  1. Contratar pessoas com salários mais

 

  1. Adquirir novas tecnologias a custo

 

  1. Maximizar o

 

33.O lucro é obtido pela fórmula:

 

  1. Custo menos receita

 

  1. Custo menos despesa

 

  1. Receita mais custo

 

  1. Custo mais receita

 

  1. Receita menos custo

 

34.A empresa estuda, pesquisa e avalia seus níveis de produção em relação aos preços praticados, e planeja um crescimento em fun- ção disto. Tal atitude é chamada de economia de

 

  1. Planejada
  2. Escala
  3. Pensada
  4. Tributada

 

  1. Galgada

 

 

 

 

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  1. É órgão normativo que disciplina o mercado de valores mobiliários no Brasil:

 

  1. BACEN
  2. CMN
  3. CEF
  4. BANCO DO BRASIL

 

  1. BRADESCO

 

  1. É órgão responsável pelo empréstimo compulsório, pela emissão da moeda nacional e é chamado de Banco dos

 

  1. CMN

 

  1. BANCO DO BRASIL

 

  1. CVM

 

  1. ITAÚ

 

  1. BACEN

 

  1. Renda é:

 

  1. Todo o salário que as pessoas

 

  1. É a divisão das receitas aos detentores dos fatores de produção.

 

  1. É o que recebemos por trabalhar sem registro em

 

  1. É a receita financeira de quem é acionista de uma

 

  1. É o que os profissionais liberais ganham por exercer suas funções.

 

  1. É a remuneração do dinheiro ou capital:

 

  1. Multa

 

  1. Corretagem

 

  1. Juros

 

  1. Dividendos

 

  1. Lucro

 

 

 

 

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Introducão a economia

 

 

 

 

 

  1. É correto afirmar sobre a definição de impostos:

 

  1. A remuneração do Estado

 

  1. Um absurdo que se cobra neste país

 

  1. Algo que temos que pagar sempre

 

  1. Quando algo é cobrado e temos que pagar por não ter

 

  1. Pagamos somente quando consumimos

 

40.O conceito correto de inflação é:

 

  1. Desvalorização do poder de compra de uma moeda

 

  1. Desvalorização do poder de venda de uma

 

  1. Quando empresas não aceitam mais uma forma de

 

  1. Quando os produtos sobem de preços junto com os salários.

 

  1. Índices altíssimos de porcentagens

 

  1. Quando existe um processo contrário ao da inflação, isto é, o valor dos preços cai, proporcionando um risco muito grande para uma depressão. Chamamos este processo de:

 

  1. Inflação galopante

 

  1. Deflação

 

  1. Hiperinflação

 

  1. Reflação

 

  1. Economia estável

 

  1. Desinflação é:

 

  1. Quando os preços voltam aos níveis considerados normais de
  2. Quando os preços voltam a um patamar negativo de mercado
  3. Quando os preços voltam ao que era praticado um ano atrás.
  4. Quando os preços

 

  1. Quando o índice fica negativo

 

 

 

 

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  1. Um dos principais motivos do governo federal investir no país é:

 

  1. Garantir a soberania nacional

 

  1. Abrir frentes de trabalho

 

  1. Dar bolsa para todas as pessoas

 

  1. Comprar armamento bélico para garantir a soberania na América do

 

  1. Receber uma copa do mundo e uma olimpíada

 

  1. É uma das portas de entrada de moeda estrangeira no país:

 

  1. O resultado entre exportação e importação.

 

  1. O resultado operacional das bolsas de

 

  1. Inflação baixa

 

  1. Sobretaxar produtos importados, aumentando a receita

 

  1. Comprar dólar no mercado internacional

 

  1. Uma gestão cambial organizada favorece:

 

  1. O governo e as empresas exportadores

 

  1. O governo e os produtores rurais

 

  1. Os investidores e as empresas exportadoras

 

  1. Não existem mais taxas de juros variáveis

 

  1. Toda a nação se beneficia com um câmbio estável e

 

46.O que é orçamento?

 

  1. É o planejamento do Estado ou das empresas para as despesas e receitas do exercício
  2. É o resultado das contas pagas e das receitas do ano

 

  1. É o planejamento de longo prazo que as empresas fazem todos os

 

  1. É o planejamento que o governo faz para seus

 

  1. Cotações de produtos feitas pelo

 

 

 

 

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Introducão a economia

 

 

 

 

 

  1. As regras é que irão permitir ou não o gasto de dinheiro do esta- Esta ideia é chamada de:
  2. Política partidária
  3. Política pública
  4. Política fiscal
  5. Partido político

 

  1. Política internacional

 

  1. Quando um país deseja manter seus produtos com uma melhor ofer- ta de preço em relação aos concorrentes internacionais, ele pode:

 

  1. Sobretaxar os produtos externos
  2. Não comprar mais produtos estrangeiros
  3. Congelar preços no mercado interno
  4. Mandar as empresas produzirem mais

 

  1. Fazer um marketing para os seus produtos.

 

49.O que vem a ser BID?

 

  1. Banco Interamericano de Desenvolvimento e financia projetos de desen- volvimento econômico e
  2. Banco Internacional de Desenvolvimento e cobra mudanças de comporta- mento dos empresários
  3. Banco de Investimentos do governo federal e empresta dinheiro aos agri-
  4. Banco que empresta dinheiro para o Brasil comprar insumos
  5. Banco Internacional de Desenvolvimento e empresta dinheiro para os ban- cos nacionais

 

50.Quando se tem resultados negativos ou positivos da balança co- mercial, diz que o país teve:

  1. Déficit ou superávit
  2. Prejuízo ou lucro
  3. Despesa ou receita
  4. Custo ou despesa

 

  1. Queda ou aumento de produção.

 

 

 

 

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