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Economia e Mercado

Francisco G. da Silva Luís Alberto Saavedra Martinelli

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PARANÁ

 

 

Curitiba-PR

2012

 

Presidência da República Federativa do Brasil

Ministério da Educação Secretaria de Educação a Distância

 

2012 © INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – PARANÁ

– EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

 

Este Caderno foi elaborado pelo Instituto Federal do Paraná para o Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil – e-Tec Brasil.

 

 

Prof. Irineu Mario Colombo

Reitor

 

Prof.ª Cristina Maria Ayroza

Assessora de Ensino, Pesquisa e Extensão – DEPE/EaD

 

Prof.ª Mara Christina Vilas Boas

Chefe de Gabinete

 

Prof. Ezequiel Westphal

Pró-Reitoria de Ensino – PROENS

 

Prof. Gilmar José Ferreira dos Santos

Pró-Reitoria de Administração – PROAD

 

Prof. Silvestre Labiak

Pró-Reitoria de Extensão, Pesquisa e Inovação

– PROEPI

 

Neide Alves

Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Assuntos Estudantis – PROGEPE

 

Bruno Pereira Faraco

Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional – PROPLAN

 

Prof. José Carlos Ciccarino

Diretor Geral do Câmpus EaD

 

Prof. Ricardo Herrera

Diretor de Planejamento e Administração do Câmpus EaD

Prof.ª Mércia Freire Rocha Cordeiro Machado Diretora de Ensino, Pesquisa e Extensão – DEPE/EaD

 

Prof.ª Cristina Maria Ayroza

Assessora de Ensino, Pesquisa e Extensão – DEPE/EaD

 

Prof.ª Márcia Denise Gomes Machado Carlini Coordenadora de Ensino Médio e Técnico do Câmpus EaD

 

Prof. Roberto José Medeiros Junior

Coordenador do Curso

 

Prof.ª Ediane Santos Silva

Vice-coordenadora do Curso

 

Adriana Valore de Sousa Bello Cassiano Luiz Gonzaga da Silva Jéssica Brisola Stori

Denise Glovaski Souto

Assistência Pedagógica

 

Prof.ª Ester dos Santos Oliveira Prof.ª Sheila Cristina Mocellin Idamara Lobo Dias

Prof.ª Maria Angela Motta

Revisão Editorial

 

Eduardo Artigas Antoniacomi Flávia Terezinha Vianna da Silva Diagramação

 

e-Tec/MEC

Projeto Gráfico

 

e-Tec Brasil                     2                                                                      Introdução à Economia

 

Catalogação na fonte pela Biblioteca do Instituto Federal do Paraná

 

Apresentação e-Tec Brasil

 

 

Prezado estudante,

 

Bem-vindo ao e-Tec Brasil!

 

Você faz parte de uma rede nacional pública de ensino, a Escola Técnica Aberta do Brasil, instituída pelo Decreto nº 6.301, de 12 de dezembro 2007, com o objetivo de democratizar o acesso ao ensino técnico público, na modalidade a distância. O programa é resultado de uma parceria entre o Ministério da Educação, por meio das Secretarias de Educação a Distância (SEED) e de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), as universidades e escolas técnicas estaduais e federais.

A educação a distância no nosso país, de dimensões continentais e grande diversidade regional e cultural, longe de distanciar, aproxima as pessoas ao garantir acesso à educação de qualidade, e promover o fortalecimento da formação de jovens moradores de regiões distantes, geograficamente ou economicamente, dos grandes centros.

O e-Tec Brasil leva os cursos técnicos a locais distantes das instituições de ensino e para a periferia das grandes cidades, incentivando os jovens a concluir o ensino médio. Os cursos são ofertados pelas instituições públicas de ensino e o atendimento ao estudante é realizado em escolas-polo integrantes das redes públicas municipais e estaduais.

O Ministério da Educação, as instituições públicas de ensino técnico, seus servidores técnicos e professores acreditam que uma educação profissional qualificada – integradora do ensino médio e educação técnica, – é capaz de promover o cidadão com capacidades para produzir, mas também com autonomia diante das diferentes dimensões da realidade: cultural, social, familiar, esportiva, política e ética.

 

Nós acreditamos em você!

Desejamos sucesso na sua formação profissional!

Ministério da Educação

Janeiro de 2010

 

3                 e-Tec Brasil

Nosso contato [email protected]

 

 

 

Indicação de ícones

 

Os ícones são elementos gráficos utilizados para ampliar as formas de linguagem e facilitar a organização e a leitura hipertextual.

 

Atenção: indica pontos de maior relevância no texto.

 

 

Saiba mais: oferece novas informações que enriquecem o assunto ou “curiosidades” e notícias recentes relacionadas ao tema estudado.

 

Glossário: indica a definição de um termo, palavra ou expressão utilizada no texto.

 

Mídias integradas: sempre que se desejar que os estudantes desenvolvam atividades empregando diferentes mídias: vídeos, filmes, jornais, ambiente AVEA e outras.

 

Atividades de aprendizagem: apresenta atividades em diferentes níveis de aprendizagem para que o estudante possa realizá-las e conferir o seu domínio do tema estudado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5           e-Tec Brasil

 

 

Sumário

 

 

Palavra dos professores-autores                                                                                        9 Aula 1 – Conversa sobre a ciência econômica                                                  11

  • As ciências econômicas 11
  • O que é economia e como ela funciona? 11
  • Elementos importantes no cenário econômico 13
  • A macroeconomia e a microeconomia 15
  • A relação entre microeconomia e macroeconomia 16

Aula 2 – Definindo os agentes econômicos                                                               19

2.1 Agentes econômicos                                                               19

Aula 3 – Fatores e setores de produção                                                               25

  • Fatores de produção 25
  • Setores de produção 32

Aula 4 – O que é mercado?                                                     37

  • Microeconomia 37
  • Definindo mercado 37
  • A História 37

Aula 5 – Estruturas e interesses do mercado                        41

  • Estruturas de mercado 41
  • Os interesses do mercado 43
  • Condição Ceteris Paribus de análise de

comparativa de fatores econômicos                                 44

Aula 6 – Lei da procura                                                               47

6.1 A Curva da Procura                                                               47

Aula 7 – Elasticidade da procura                                           49

  • Elasticidade preço-procura 49
  • Fatores importantes para a elasticidade

preço da procura                                                          50

Aula 8 – Lei da oferta                                                               55

8.1 A Curva da Oferta                                                               55

Aula 9 – A elasticidade e os fatores

determinantes da oferta                                         59

  • A curva de elasticidade da oferta 59
  • Fatores determinantes da elasticidade da oferta 60
  • Fatores que podem deslocar a curva de oferta 61

 

 

 

 

 

 

Aula 10 – Ponto de equilíbrio                                                                            63

  • O equilíbrio de mercado 63
  • Fatores que possibilitam um

deslocamento do ponto de equilíbrio                                                             64

Aula 11 – Comportamento do consumidor                                                                            67

  • Comportamento do consumidor 67
  • Fatores que definem o comportamento

do consumidor                                                             67

Aula 12 – Comportamento do produtor                                   69

12.1 Comportamento do produtor                                    69

Aula 13 – Macroeconomia                                                                            73

  • O que é a macroeconomia? 73
  • Finalidades da macroeconomia 74
  • Conceitos da macroeconomia 75

Aula 14 – Produto interno bruto (PIB) e Inflação                   77

  • Produto interno bruto 77
  • Inflação 78

Aula 15 – O mercado financeiro                                                                            81

  • Função do mercado financeiro 81
  • Tipos de usuários do mercado financeiro 81
  • Instituições do mercado financeiro 83

Aula 16 – Ativos do mercado financeiro                                85

  • Ativos do mercado financeiro 85
  • Tipos de ativos financeiro 85

Aula 17 – Bolsa de Valores                                                      89

  • Bolsas de valores 89
  • Bolsa de valores de São Paulo 90

Aula 18 – Sistema financeiro nacional                                    93

18.1 Sistema financeiro Nacional                                           93

Aula 19 – Política fiscal                                                           99

19.1 Tipos de política fiscal                                                   99

Aula 20 – Balança comercial                                                                      101

  • Balança Comercial 101
  • Globalização 102 Glossário geral 105 Referências               109 Atividades autoinstrutivas               111 Currículo dos professores-autores               125

 

e-Tec Brasil                                                                                                        Introdução à Economia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Caro aluno,

 

Antes de iniciar nossos estudos sobre a economia, gostaria de expor como está estruturado o livro para que você possa ter o melhor rendimento possível no aprendizado deste tema que é tão importante para nossas vidas, tanto do ponto de vista profissional quanto do ponto de vista pessoal.

 

Iniciaremos o estudo falando sobre os conceitos básicos da economia e como as ciências econômicas foram estruturadas para estudar estes conceitos. Em seguida faremos uma distinção sobre o que é microeconomia e macroeconomia. Primeiramente, estudaremos os conceitos, princípios e aplicações da microeconomia ao abordarmos as questões econômicas da vida dos indivíduos, famílias e empresas, e suas relações de transação de bens e serviços. Depois, passaremos para o estudo da macroeconomia, seus conceitos, princípios e aplicações na nossa vida cotidiana. Também serão estudados os processos de atividade econômica de regiões maiores que contemplam grandes grupos de indivíduos, famílias e empresas. De forma prática, esta região maior considerada na macroeconomia terá como foco o Brasil e sua economia nacional. Abordaremos os principais indicadores da atividade econômica brasileira e como estes indicadores têm evoluído ao longo do tempo.

 

Tenho certeza de que com esta estruturação do assunto abordado neste livro, você terá a oportunidade de entender como a economia com seus fundamentos e princípios ajudarão você a ter um melhor desempenho financeiro na vida pessoal e profissional.

 

Professor Francisco G. da Silva Professor Luís Alberto Saavedra Martinelli

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • As ciências econômicas

Vamos iniciar os nossos estudos entendendo o que são as ciências econômi- cas. Este ramo do conhecimento é muito importante porque tem como obje- to de estudo a economia. Após entendermos o que são as ciências econômi- cas, iremos nos introduzir nos conceitos da economia propriamente dita, em seus fundamentos e exemplos de como ela está presente em nosso dia a dia.

 

Um dos principais assuntos das ciências econômicas é a teoria econômica, a qual trata do conceito e dos princípios da economia.

 

  • O que é economia e como ela funciona?

As pessoas que formam a nossa sociedade, o nosso país, têm necessidades de consumo relacionadas à alimentação, vestuário, medicamentos, serviços de lazer, serviços médicos, eletrodomésticos, dentre muitas outras. Na ver- dade, consideramos que as necessidades de consumo das pessoas são ilimi- tadas, porque dia após dia, o consumo destes e de outros bens e serviços se torna uma condição de vida saudável, próspera e confortável na sociedade da qual fazemos parte.

 

Para atender as necessidades das pessoas de uma sociedade, as empresas produzem bens e prestam serviços que são comprados e consumidos por elas. Neste ponto do ciclo econômico, estas pessoas são chamadas de con- sumidoras.

 

 

Definição: As Ciências Econômicas estudam a produção, a distribuição e o consumo de bens e serviços pelas pessoas e sociedades; também estudam

os processos de acumulação de bens materiais, possibilitando assim entender a geração de riqueza pelas sociedades.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Leia esta reportagem sobre a perspectiva de escassez de trigo e a ação dos moinhos consumidores para incentivar os produtores a plantar este cereal nas próximas safras. Acesse o link: www.noticiasagricolas. com.br/noticias/graos/84808- trigo-moinhos-reagem-e- tentam-garantir-materia-prima-

no-brasil.html

Porém, devemos considerar que a capacidade de produção de bens e de prestação de serviços por parte das empresas é limitada, ao contrário do consumidor que tem necessidades ilimitadas.

 

Esta capacidade limitada das empresas ocorre porque elas têm escassez de recursos como matérias-primas, mão-de-obra, dinheiro, energia elétrica, máquinas, equipamentos, dentre outros, para a produção de bens e serviços que os consumidores necessitam.

 

Assim, podemos concluir que quanto mais escasso for um recurso, maior será o seu valor e maior será o preço do bem ou do serviço produzido a partir deste recurso.

 

Nós percebemos a questão da escassez de recursos em algumas situações muito frequentes da nossa vida cotidiana. Por exemplo, quando um produto alimentício como tomate ou cebola tem suas produções reduzidas no campo por conta de excesso ou falta de chuvas, seus preços aumentam nas gôndo- las das feiras e supermercados, porque estes produtos se tornaram escassos. A quantidade produzida é menor que a necessidade dos consumidores, que é ilimitada. Assim, como há mais procura pelo tomate ou pela cebola por parte dos consumidores que oferta destes produtos nos pontos de vendas, os preços sobem.

 

 

Figura 1.1: Banca de verduras na feira

Fonte: michellemarievoss.files.wordpress.com

 

Assim, considerando os conceitos relacionados às necessidades dos consumidores, os recursos e sua abundância ou escassez, as relações entre oferta e procura por produtos e serviços podemos entender o conceito de economia como:

 

 

 

 

 

 

 

Desta forma, a economia se preocupa em entender, estudar e analisar situa- ções de escassez envolvidas em processos produtivos ou prestações de serviços.

 

Um dos recursos econômicos para a produção é a mão-de-obra. Em alguns setores da economia a mão-de-obra é escassa porque nestes setores há a ne- cessidade de pessoas com maior qualificação técnica e nem todos atendem a esse requisito. Assim, aqueles poucos que possuem esta melhor qualificação profissional são disputados pelas empresas que deles necessitam para compor seus quadros de pessoal. Essa disputa aumenta o valor do recurso, ou seja, aumenta o valor dos salários ofertados para estas pessoas qualificadas. Isto ocorre porque há escassez deste tipo de recurso nestes setores da economia.

 

 

  • Elementos importantes no cenário econômico

A economia é movimentada em função de alguns elementos-chave que es- tão presentes nos processos de produção e consumo. Podemos observar al- guns destes elementos a seguir, bem como suas definições e conceitos.

 

  • Agentes: comportamento dos consumidores de bens e serviços. : pes- soas, empresas e governo

Figura 1.2: Consumidores, pessoas, empresas e governo

Fonte: ppt3.com/

Fonte: www.qdimension.com/

Fonte: policiaportuariafederal.blogspot.com

 

 

 

 

 

 

  • Escassez: produtos escassos são aqueles que em alguns momentos tem sua oferta reduzida para os

 

Por exemplo, o leite na entressafra de produção; nesta época de escassez, o leite custará mais caro para o consumidor.

Figura 1.3: Máquina envasadora de leite e o leite a venda no supermercado

Fonte: www.pack.com.br Fonte: 1.bp.blogspot.com/

  • Produção: processo produtivo para gerar riqueza e satisfação para con- Ex: produção de um carro.

Figura 1.4: Linha de produção de automóvel

Fonte: www.caradvice.com.au/ Fonte: veja.abril.com.br

  • Mercado: local onde se comercializam produtos ou serviços.

 

Ex: mercado de carros, mercado de boi, hospital, delegacia de polícia, etc.

Figura 1.5: Bolsa de valores e operadores durante pregão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa)

Fonte: bolsadevalores.pbworks.com Fonte: img.estadao.com.br

 

 

 

 

 

 

 

 

  • A macroeconomia e a microeconomia

Para melhor entendermos a economia e sua influência em nossas vidas, va- mos estudar a teoria econômica através de suas duas grandes divisões: a macroeconomia e a microeconomia.

 

A teoria econômica se divide em dois grandes grupos:

 

  • Macroeconomia
  • Microeconomia

 

  • Macroeconomia

Quando nós tratamos da macroeconomia estamos observando a atividade econômica de um grupo de indivíduos, famílias, empresas e comunidades, sendo que estes grupos podem formar cidades, estados ou países.

 

Podemos considerar três agregados econômicos fundamentais:

 

 

  • Produto
  • Renda
  • Despesa

 

Produto é a somatória de todos os bens produzidos por uma sociedade em um determinado período de tempo. É a soma de toda a riqueza gerada por uma cidade, estado ou país, fruto do trabalho dos indivíduos que nele vivem.

 

Renda é a somatória da remuneração das pessoas de uma sociedade em um determinado período de tempo. Por exemplo, é a somatória dos salários dos trabalhadores, dos aluguéis recebidos pela locação de imóveis, carros e

Leia esta reportagem sobre a falta de mão-de-obra em alguns setores da economia brasileira. Acesso o link: http://www2.uol.com. br/canalexecutivo/ notas11/3101201117.htm

 

 

 

 

 

 

equipamentos, dos lucros que donos de empresas tiveram com suas firmas, dos juros que os poupadores de dinheiro obtiveram com seus investimentos nos bancos.

 

Despesas é a somatória dos gastos efetuados pelas pessoas e empresas na compra de produtos ou serviços como, por exemplo, alimentos, combustível para o carro, roupas, matérias-primas para as indústrias, materiais de escritó- rio para as empresas em geral, remédios, serviços médicos e odontológicos, entre outros.

 

  • Microeconomia

A microeconomia nos traz conceitos menos amplos. Quando abordamos a microeconomia, observamos que ela se refere ao estudo dos comporta- mentos de consumo das pessoas, das famílias e das empresas; e ao estudo da produção de bens e serviços, formação dos preços e fatores da produ- ção relacionados a estes indivíduos, famílias e empresas, como nos ensina Bacha (2004).

 

 

  • A relação entre microeconomia e macroeconomia

Como você viu nos tópicos anteriores, a microeconomia trata da atividade econômica de pessoas, famílias, ou seja, de pequenas unidades da socie- dade, enquanto a macroeconomia trata da atividade econômica de uma sociedade como um todo.

 

 

 

 

 

 

Quando nós observamos através da macroeconomia que, por exemplo, a renda total de um país aumentou isto nos sugere que, provavelmente, a ren- da das pessoas e das famílias que vivem naquele país também aumentou. A renda destas pessoas e das famílias é considerada, na microeconomia, como sendo a somatória de rendimentos totais do país. Da mesma forma, se o produto total de bens produzidos na macroeconomia, de um país aumentou isto provavelmente ocorreu porque na microeconomia ocorreu uma maior produção de bens pelas pessoas que vivem naquele país.

 

Isto significa que uma maior ou menor atividade econômica das pessoas e das famílias afeta de alguma forma a atividade econômica do país onde vi- vemos. Este é um ponto fundamental que devemos entender desde o início: cada um de nós como cidadãos contribuímos para que a macroeconomia do país se fortaleça a partir do fortalecimento da microeconomia, aquela relacionada à nossa vida cotidiana.

Resumo

Nesta aula vimos que a economia se preocupa com os recursos escassos e com as necessidades ilimitadas das pessoas. Conhecemos os dois grupos da teoria econômica: a macroeconomia e a microeconomia; e vimos como eles estão inter-relacionadas. Por fim pudemos entender os objetos de estudo da economia enquanto ciência:

 

  • O comportamento dos agentes econômicos;
  • A escassez de produtos ou insumos;
  • O processo produtivo;
  • A inter-relação entre os agentes econômicos que formam o

 

Atividades de aprendizagem

  • Faça uma lista dos principais produtos e serviços que fazem parte do orçamento mensal de sua família e identifique em que mercados (super- mercados, hospitais, farmácias, lojas de roupas, ) você adquire estes bens e serviços.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Agentes econômicos

Quando falamos de agentes econômicos estamos nos referindo a todas as pessoas, empresas e setores públicos que de alguma forma realizam tran- sações comerciais (compra e venda de mercadorias e serviços). Se existem transações comerciais é porque inicialmente temos necessidade de consumir algo ou de sermos atendidos por algum prestador de serviços.

 

Agentes Econômicos – são todos os indivíduos, empresas e órgãos públi- cos que participam de um mercado e possuem uma relação de troca de bens ou serviços.

 

Os agentes econômicos:

 

  • As famílias – Empresas – Governo

Figura 2.1: Agentes econômicos

Fonte: photos.estradafamily.us/ Fonte :www.projectsmonitor.com/ Fonte: upload.wikimedia.org/

 

 

 

 

 

  • Necessidades

A necessidade é a força que movimenta os agentes econômicos. As necessi- dades geram as transações de compra de bens e serviços, o que movimenta a economia.

 

Devemos considerar que muitas das transações de compra ocorrem por im- pulso ou por conveniência. Isto ocorre quando nos deparamos com uma promoção em uma loja e decidimos por comprar aquele bem, mesmo não tendo a necessidade imediata de adquiri-lo, mas o fazemos porque é vanta- joso do ponto de vista do preço, por exemplo.

 

As necessidades são classificadas como: primárias, secundárias e coletivas, as quais serão descritas abaixo.

 

Primárias:

 

  • Alimentação;

 

  • Vestuário;

 

  • Habitação;

 

 

  • Transporte;

 

 

Figura 2.2: Necessidade primária – alimentação

Fonte: rtcconsultoria.com.br

 

 

A partir destas necessidades primárias aparecem dois fenômenos econômi- cos fundamentais que são a Lei da oferta e a Lei da Demanda.

 

Secundárias: são aquelas vinculadas ao desejo ou ao impulso.

Figura 2.3: Excesso de compras

Fonte: www.sxc.hu

 

 

 

 

 

 

Coletivas: referem-se aos serviços públicos.

Figura 2.4: Necessidade coletiva – Previdência Social

Fonte: exame.abril.com.br

 

 

  • Bens

Os produtos fabricados pelas empresas ou os serviços prestados por empre- sas ou pessoas físicas, são classificados quanto a sua finalidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Resumo

Nesta aula classificamos as necessidades que qualquer pessoa, empresa ou governo possui como primárias, secundárias e coletivas. Também vimos a classificação dos bens, quanto a sua finalidade, ou serviços que são resultan- tes dos processos de produção.

 

Atividades de aprendizagem

  • Faça uma lista das suas necessidades que foram saciadas na semana pas- sada com o consumo de algum bem. Classifique estas necessidades em primárias, secundárias ou coletivas. Depois pense em quais bens você consumiu e classifique-os conforme sua natureza (bens materiais ou ser- viços) e conforme seu destino (duráveis e não duráveis).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Fatores de produção

Basta pesquisar nos livros de história do ensino médio e identificar que mui- tos povos da antiguidade exerciam atividades militares, rituais religiosos e agricultura. Até nos dias de hoje muitos países são citados através desta característica que é sua agricultura. O Brasil, por exemplo, é citado como um exportador de soja, milho entre outros produtos. Os Estados Unidos são um dos maiores produtores de laranja do mundo e consomem quase tudo que produzem em seu próprio território.

 

Nos processos de produção, são empregados alguns fatores como recursos naturais, pessoas, tecnologia e capital. Os sistemas econômicos estabelecem uma interação e uma maneira racional de usá-los porque como já percebe- mos os recursos são escassos.

 

Como os recursos são escassos e por mais eficiente que seja o processo de produção, esta produção é limitada para atender as necessidades dos indiví- duos que por sua vez são ilimitadas.

 

Isto significa que o uso descontrolado de certos recursos naturais, a gestão equivocada de pessoal ou de tempo podem acarretar em um desequilíbrio no sistema econômico.

 

Quando citamos fatores de produção, devemos nos lembrar de alguns ele- mentos que são essenciais para a atividade econômica, ou seja, extrema- mente necessários para produzir algo ou realizar algum tipo de serviço.

Você sabia que a primeira frente de produção realizada pelo homem foi a lavoura? Até mesmo que em italiano trabalho se pronuncia lavora. Este foi o

primeiro processo produtivo, pois é da terra que o homem deve tirar seu sustento, ditado que resiste até hoje.

 

 

 

 

 

 

Os fatores de produção são:

 

  • Fator Terra

Figura 3.1: Fator terra – plantação de soja, mineração e rios

Fonte: upload.wikimedia.org Fonte: media.ausa.com Fonte: rivers-north.com

 

Este conceito abrange os recursos naturais que encontramos no planeta e fora dele. O solo, subsolo, águas, clima, flora e fauna e energia do sol, na forma de radiação são exemplos desses fatores.

 

As reservas naturais estão na base de todos os processos de produção, sendo renováveis ou não renováveis. Por mais que existam vastas regiões de terras espalhadas pelo mundo, sabe-se que muitas delas não são pro- dutivas.

 

Portanto o homem está em uma busca contínua de alternativas e ferramen- tas tecnológicas para explorar estas regiões e principalmente maximizar a utilização das propriedades já em produção.

 

 

“Apenas 35,3% do nosso solo não é produtivo logo poderíamos ser líderes em várias áreas da atividade primária.” (Rossetti)

Nós brasileiros somos dotados de uma vasta extensão terrritorial e abençoados

por uma costa imensa e maravilhosa, que nos permite explorar o turismo, ex- portar nossos produtos e simplesmente aproveitar nossas horas de ociosidade.

 

Usando todos os recursos naturais de forma racional e principalmente res- peitando a natureza, com certeza teremos muito mais a oferecer aos nossos descendentes do que temos hoje.

 

Somente a partir das décadas de 70 e 80 o Brasil passou a se preocupar com esses recursos através da conscientização e das áreas de preservação.

 

 

 

 

 

 

Uma forma de trabalharmos isto é o desenvolvimento sustentável.

 

Você já ouviu falar em desenvolvimento sustentável? Sabe do que se trata?

 

Pois bem, trata-se do avanço de produção respeitando as reservas naturais e maximizando a utilidade do fator terra. Existem estudos e trabalhos dirigidos por órgãos governamentais e ONG’s que auxiliam algumas pessoas, por exem- plo, ribeirinhos, a obterem uma renda um pouco maior. Isto porque da terra ou do mar não se consegue mais extrair produtos como há alguns anos atrás.

 

  • Fator Trabalho

Não é segredo para ninguém que o emprego é escasso, logo é de inte- resse da economia. Mas se nós formos analisar essa escassez de opor- tunidades de trabalho, ela é necessária, porque se todos nós tivéssemos um trabalho como ficariam as negociações de salário e trocas de pes- soas? Muito provavelmente não existira porque todos estariam felizes e satisfeitos com suas carreiras e as empresas produziriam essencialmente o necessário para atender o mercado de consumidores que desejam comprar algo.

 

Figura 3.2: Esquema fator trabalho

Fonte: O autor

 

 

 

 

 

 

Este esquema mostra a distribuição econômica das pessoas quanto a sua faixa etária.

 

Vamos criar três divisões etárias, que são: de zero até 15 anos, de 15 até 60 anos e acima de 60 anos.

 

 

 

 

Para aumentar seu conhecimento pesquise sobre o BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento. Procure

saber o que eles fazem e qual o objetivo de seus financiamentos. Depois associe as informações obtidas com o nosso país, sabendo que existe uma distribuição de renda desigual

e injusta, educação precária e

saúde quase falida.

Porção não mobilizável são indivíduos que não estão aptos a exercer ati- vidade laboral (pessoas entre zero e 15 anos e acima de 60 anos). Onde de zero a 15 anos são as pessoas pré-produtivas e acima de 60 pós-produ- tivas. Entre 15 e 60 anos estão às pessoas aptas, considerando a idade, a pertencer ao processo produtivo.

 

Subdivide-se em economicamente ativa, quem realmente está trabalhan- do e as economicamente inativas, pessoas que por algum motivo não estão trabalhando.

 

A necessidade de o Estado controlar a natalidade, as doenças, as aposenta dorias, não é por questões políticas, mas para manter um nível adequado de indivíduos vivos e trabalhando e assim, conservar o sistema em que vivemos em funcionamento.

 

Existe no mercado, e tenho certeza que você conhece pessoas que não es- tão trabalhando. O nosso sistema econômico e por definição exige que exista obrigatoriamente pessoas desempregadas e pessoas no mercado de trabalho.

 

Isso proporciona às empresas uma maior capacidade de negociar salários e cargos.

 

 

 

Existem pessoas no Brasil que ganham pouco. Não estou falando nem de sa- lário mínimo. Bem, isto passa a ser um problema muito maior que este livro poderá tratar e relatar, logo deixa este assunto para sua reflexão e conclusão.

 

 

 

 

 

  • Fator Capital

Este fator representa o quanto uma pessoa conseguiu acumular de recursos. Podemos falar de dinheiro propriamente dito ou terras. Com estes fatores as sociedades dão suporte e atendem aos diversos estágios do desenvolvimen- to econômico.

 

Para existir um investidor que é uma pessoa disposta a empregar seus recur- sos em troca de uma remuneração proporcional ao seu investimento, deve-

-se primeiramente acumular riquezas.

 

O sistema abaixo mostra como as pessoas conseguem formar capital:

 

Fontes de acumulação:

 

Internas:

 

  • Poupança das famílias

 

  • Poupança das empresas

 

  • Poupança do setor público

 

Externas:

 

  • Ingresso líquido de capitais

 

  • Empréstimos e financiamentos

 

  • Transferências de governos

 

 

Figura 3.2: Poupar Fonte: http://www. invercaf.com

As poupanças das famílias e das empresas podem ser classificadas como espontâneas ou estimuladas e com- pulsórias. Enquanto o ingresso de capitais, emprés- timos, financiamentos e transferências de governos formam uma poupança externa. As famílias e as em- presas podem e devem por várias razões formar suas poupanças de modo espontâneo ou estimuladas por necessidades diversas.

 

 

 

 

 

 

Quando o governo achar conveniente ou necessário formar poupança, de- terminará com força de lei uma reserva obrigatória, tornando uma poupança compulsória.

 

As fontes externas ocorrem principalmente com a entrada de empresas ex- ternas no país, doações e dinheiro para financiar algum programa por exem- plo. Um órgão que faz muito isto é o BID, Banco Internacional de Desenvol- vimento, que rege vários assuntos dentro do nosso país como a educação por exemplo.

 

 

Mais uma para você pensar…

Pense na seguinte situação, você trabalha duro o mês inteiro, aguenta recla- mações de clientes cobranças dos seus superiores, atrasos em cronogramas e falta de compromisso de algumas instituições. Sabendo disto você acha justo que seu dinheiro, fruto de muitos esforços, deva ser dado assim facil- mente para as lojas, supermercados e, principalmente, para bancos e cartões de crédito? Pense e reflita sobre isto, aqui vai uma dica: primeiro se pague e depois aos outros.

 

  • Fator tecnologia

Figura 3.3: Polvo mecânico gigante, com oito bra- ços robóticos, utilizado na linha de produção da AUDI

Fonte: sportcarsnaweb.blogspot.coml

 

 

 

 

 

 

Você sabe o que é tecnologia?

 

Quando o homem passou a utilizar o fogo para se aquecer, para cozinhar seus alimentos, para afugentar animais, isto foi um avanço tecnológico? Sim, pois o homem se viu diante de uma maneira diferente de fazer algo, possivelmente comia-se alimentos crus, usava-se roupas feitas de peles de animais para se aquecer e gritava-se muito para afugentar outros animais.

 

Logo, tecnologia não é somente microcomputador, mas criar ou aperfeiçoar um jeito novo de fazer algo. Simplesmente é inovar algo que já existe ou inventar algo para tornar a vida mais fácil.

 

Capacidade tecnológica é isto, inovar, aperfeiçoar, inventar processos novos para o sistema de produção. Todos sabem que as empresas cobram a cria- tividade.

 

Nada mais é do que a busca contínua por novos processos, otimizar espaço, maximizar tempo e produção, reduzir custos, enfim estes são alguns exem- plos que ilustram este conceito.

 

 

  • Fator empresarial

No mundo há uma diversidade de recursos naturais sendo utilizáveis ou não, renováveis ou não. Existem milhares de pessoas dispos- tas a trabalhar, uma gama muito grande de capital a serem empregados em algum proje- to, todos estes recursos a espera de alguém que saiba usá-los de forma racional e empre- endedora.

 

 

 

 

 

Figura: 3.4: Empresários

Fonte: www.corporate-i.sg

Mobilizar, combinar estes fatores e alcançar resultados, garante a quem consegue o título de empreendedor ou uma pessoa que possui capacidade empreendedora.

 

 

 

 

 

 

 

  • Setores de produção

Os cinco fatores acima trabalhados, quando combinados entre si, formam o nosso sistema produtivo. A combinação entre eles se dá de acordo com as diversas atividades empresariais que existem no mercado.

 

Basicamente o mercado está divido em três setores, que são:

 

  1. Primário

 

  1. Secundário

 

  1. Terciário

 

No setor primário de produção encontramos a agricultura, a agropecuária ou produção animal e o extrativismo.

Figura 3.5: Plantaçao de cana

Fonte: www.ana.gov.br

 

No setor secundário da produção estão contidas as indústrias de extração mineral, de transformação, de construção e atividades semi-industriais.

Figura 3.6: Siderúrgica

Fonte: www.sydneywater.com.au

 

 

 

 

 

 

No setor terciário encontramos os prestadores de serviços, o comércio em geral, os bancos e outras instituições financeiras, os serviços de transportes e comunicações e o governo.

Figura 3.7: Transportes

Fonte: 3.bp.blogspot.com

 

Aqui uma definição muito importante para a economia e outras ciências.

 

Os bens propriamente ditos são produtos palpáveis, ou seja, é possível tocar, sentir cheiro, comer, tomar, vestir, enfim utilizá-los de alguma forma tangível.

 

Quanto aos serviços, sabemos que alguns podemos contratar, outros são disponibilizados pelo governo, mas não temos como pegar o serviço médico, não é possível sentir o cheiro do serviço bombeiro, ninguém veste um serviço de um advogado, logo estes produtos resultantes de um processo produtivo e que não podemos pegar chama-se intangível.

Resumo

Verificamos nesta aula que existem alguns recursos que são chamados de fatores de produção, quando combinados possibilitam a geração de rique- zas. Também vimos os três setores da economia o primário, secundário e o terciário.

 

 

 

 

 

Atividades de aprendizagem

  • Identifique na sua cidade e região quais são as principais atividades eco- nômicas dos setores primário, secundário e terciário.

 

  1. Faça uma lista com as cinco principais atividades agrícolas ou agropecuá- rias de sua cidade ou região que compõem o setor primário.

 

 

 

 

 

  1. Liste as cinco principais atividades industriais de produção de bens que compõem o setor secundário.

 

 

 

 

 

  1. Identifique os cinco principais tipos de serviços prestados que compõem o setor terciário.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Microeconomia

Como já vimos nas aulas iniciais a microeconomia estuda a relação entre indivíduos que produzem e as pessoas que necessitam de algo ou estão dispostas a gastar seu dinheiro com algum bem. Essa relação se chama oferta e procura, que estabelece uma regra muito importante e que im- pulsiona os mercados a Lei da Oferta e Procura. Esta lei dita preços e quantidades consumidas ou produzidas. Por este motivo, por se tratar de algo tão próximo a nós, é muito importante conhecer e discutir um pouco sobre o assunto.

 

  • Definindo mercado

É o local onde os agentes econômicos realizam suas trocas ou buscam pro- dutos ou serviços para satisfazer suas necessidades.

 

É a interação entre os agentes econômicos.

 

 

  • A História

Você já ouviu falar em ESCAMBO?

 

O escambo diz respeito a mais primitiva forma de mercado que o homem conhece.

 

Imagine alguns milhares de anos atrás. Não existia moeda, telefone, ou mui- tos dos produtos que temos hoje, e as pessoas não conheciam muito mais pessoas do que as que moravam em sua região.

 

 

 

 

 

 

Logo aqueles indivíduos produziam alimentos simplesmente para sua sobre- vivência. Mas o problema da escassez já existia naquela época, logo quando um plantava trigo, o outro criava porcos. Assim, quem cultivava trigo não poderia viver somente de trigo e assim também para o criador de porcos.

 

Então aqueles indivíduos resolveram “trocar” seus produtos, logo essa tro- ca se tornou algo normal que deu origem ao primeiro mercado. Então o escambo tem por característica a troca de mercadorias entre pessoas de acordo com suas necessidades.

 

Com o passar do tempo começaram a perceber que havia algo de errado. Alguns perceberam que seus produtos tinham um valor maior do que ou- tros. Portanto a necessidade de mensuração (atribuir valor) as mercadorias se tornou necessária.

 

  • Do metalismo ao papel moeda

Identificaram alguns requisitos a serem preenchidos para que surgisse de fato a moeda de troca o metal. Algumas mercadorias se tornavam moedas, mas não existia a praticidade do transporte e do manuseio. As civilizações já possuíam a tecnologia necessária para manusear metais. Esparta iniciou com o ferro, o Egito, Roma, China e Europa Central, utilizavam o bronze, o ouro e a prata. Em função da raridade, o ouro e a prata, assumiram realmente a função de moeda e também pela sua durabilidade.

Figura 4.1: Hemidrachma de prata cunhado em 400/350 a.C. em Cherronesos na Trácia.

Anverso: Meio corpo de leão, à direita, com a cabeça voltada para trás. Reverso: Marca de punção quadripartido com um ponto e um grão de trigo. Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br

 

 

 

 

 

 

 

 

Naquela época apareceu o que chamamos hoje em dia de Banco. Um grupo muito rico que se destacou na história foram os Cavaleiros Tem- plários. Como as estradas passavam por dentro das florestas, sem ilu- minação e rota definida, possuíam muitos esconderijos para ladrões. Então, os viajantes depositavam nas mãos dos Cavalheiros Templários seus metais e recebiam daqueles, uma espécie de certificado de depósi- to e quando o viajante chegava ao seu destino trocava o certificado de depósito novamente pelos metais. Isso não lembra os nossos serviços bancários hoje?

 

Após essa era do metalismo e com o aumento das transações comerciais, internas e internacionais, a necessidade de um volume maior de metais exi- giu que as pessoas utilizassem a moeda papel. Surgiram então as letras de câmbio, os certificados de depósitos de moedas metálicas, como formas alternativas de pagamentos.

 

A migração da moeda papel para o papel moeda foi natural. Os bancos pas- saram a emitir papel moeda em função do valor metálico correspondente. Chamamos isto de funding, ou seja, ter valor monetário intrínseco ao metal correspondente à quantidade de papel moeda.

 

Vejamos agora algumas das facilidades da moeda e seus benefícios.

 

  1. Intermediar trocas: finalidade básica e essencial da moeda. Viabiliza trocas, o trabalho também e facilita para as pessoas decidir quando de- verá ocorrer o consumo, pois lhe traz liberdade de escolha e de quando irá
  2. Medida de valor: todas as mercadorias e serviços são mensurados em Padronizou e criou uma oportunidade de acompanhar e contro- lar o sistema como um todo.
  3. Reserva de valor: J.M.Keynes (1936,1937), diz que a moeda é liquidez, que significa poder trocar rapidamente por algo que necessite, por exce- lência. Não é somente fator de troca, mas de precaução e especulação.
  4. Pagamentos diferidos: a moeda proporciona pagamentos em tempos

 

 

 

 

 

Resumo

Hoje, definimos mercado como sendo o local onde os agentes econômicos realizam suas transações.

 

A história nos mostra que no início eram apenas trocas e as necessidades fomentaram a formação de padrões de mensuração.

 

Também pudemos entender como ocorriam as transações comerciais antes do advento das moedas e como elas evoluíram através dos tempos.

Atividades de aprendizagem

  • Consulte o site do Ministério da Fazenda no link estudantes ou área edu- cacional e pesquise sobre as moedas

Após a consulta, escreva nas linhas abaixo o nome de todas as moedas brasileiras que você encontrou. Converse com seus colegas de sala e ve- rifique as convergências e as divergências das pesquisas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que e quais são as estruturas de mercado?

 

Conhecer estas estruturas é muito importante, porque permite identificar, nos produtos que consumimos diariamente, a qual estrutura ele pertence. Ao final você verá que isto explica muita coisa, como o preço da gasolina por exemplo.

 

  • Estruturas de mercado

Quando falamos de estruturas de mercado, devemos levar em conta o número de agentes econômicos, os fatores como comportamento, recursos disponíveis, produtos, controle sobre preços, concorrência e o ingresso de novas empresas ou concorrentes. Esses critérios associados definem o que chamamos de merca- do, logo podemos perceber de imediato que existem diferentes mercados.

 

Agora vamos estudar algumas estruturas de mercado e perceber suas seme- lhanças e diferenças.

 

 

  • Concorrência perfeita

Este modelo existe se, e somente se, apresentar as seguintes características.

 

  • Mesmo número de compradores e
  • Bem ou serviço homogêneo, nenhuma empresa pode diferenciar seu
  • Os agentes atuam A mobilidade é livre.
  • Não existem barreiras de entradas ou saídas para qualquer
  • Proibido praticar preços acima do mercado e abaixo do
  • Total transparência, as informações são repassadas a todos sem exceção.

 

 

 

 

 

  • Monopólio

Aqui aparece uma situação extrema. Atualmente encontramos esta estru- tura em estatais como energia elétrica e empresas de saneamento de água, por exemplo. Essas são as características:

 

 

Se você puder, verifique no livro do Prof. Rossetti o que ele comenta sobre esta condição,

CeterisParibus, e quais são seus exemplos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Universidade Harvard é uma das instituições educacionais mais bem conceituadas do mundo, bem como a mais antiga instituição de ensino superior dos Estados Unidos. Fundada em setembro de 1936 como new college (universidade nova), em março de 1939 recebeu

o nome Harvard College, em homenagem a John Harcard, um dos seus principais patrocinadores. Somente em

1780 foi atribuido a instituição o

título de Universidade. Sete presidentes dos Estados Unidos graduaram-se em Harvard: John Adams, John Quincy Adams, Rutherford B. Hayes, John F. Kennedy, Franklin Delano Roosevelt , Theodore Roosevelt e o presidente Barack Obama.

  • Existe apenas um
  • O produto não possui Não existe opção para o comprador.
  • É impossível alguém entrar neste
  • A empresa monopolista detém o poder do seu
  • Não possui preço para seu produto, a empresa aumenta ou diminui conforme suas
  • Sigilo de informações.

 

  • Oligopólios

Essa estrutura possui muitas formas. As mudanças variam de setor para setor.

 

  • Possui um número pequeno ou grande de concorrentes, mas existem duas ou três empresas líderes que detém uma maior fatia do
  • Possui diferenciação entre seus produtos ou serviços.
  • Concorrência muito
  • Difícil ingresso de novos
  • Devido ao baixo número de concorrentes, o controle dos preços é geralmente fácil. (cuidado com os cartéis).
  • A informação é totalmente aberta, como seus produtos, por exem- plo, ou estratégias de novos pontos de

 

  • Concorrência Monopolística

 

  • Este conceito veio de
  • Elevado números de
  • Cada produto possui uma característica própria, em consequência cria-

-se um mercado exclusivo para eles. (produtos com forte marketing).

  • Existe uma substituição não perfeita, mas possível.
  • Preço definido pelo comprador, de acordo com sua
  • Fácil ingresso de
  • Informações geralmente

 

Todas as estruturas de mercados estão preocupadas em responder algumas perguntas como o que produzir? Para quem produzir? Então vamos ve- rificar quais são de fato os interesses das empresas. Evidentemente tudo isto buscando uma maximização do lucro no final do período.

 

 

 

 

 

  • Os interesses do mercado

Todos nós sabemos que uma empresa deve produzir e que as pessoas têm interesse em comprar produtos fabricados por estas empresas. Como já de- finimos, as necessidades são ilimitadas e a produção é limitada.

 

Empresa deve responder aos seguintes questionamentos:

 

  • O que produzir?

 

  • Quantas unidades produzir?

 

  • Como produzir?

 

  • Para quem produzir?

 

 

Consumidor deve questionar:

 

  • Quanto custa?

Figura 5.1: Interesse do mercado

Fonte: http://www.theconfidentmom.com

 

 

  • Existe algum concorrente para este produto?

 

  • É realmente necessário comprar tal produto?

 

Quando falamos de mercado, estamos falando da relação entre a procura por algum produto e a oferta de algum produto.

 

Explicando, a procura se dá pelo fato das pessoas estarem dispostas a gastar para adquirir alguma mercadoria. Leva-se em conta o salário, a utilidade, a necessidade e os preços.

 

E quando observamos a oferta de um produto estamos falando de níveis ou quantidades de produtos que as empresa ou os prestadores de serviços estão dispostos a oferecer no mercado, considerando fatores de produção, clima, custos operacionais, regiões, se possui clientela para o seu produto e os preços praticados.

 

Bem, essa queda de braço cria uma força chamada Lei da Oferta e Lei da Procura. Em muitos mercados, como a bolsa de valores, os preços e as quantidades comercializadas, são determinadas pela oferta e procura de mercadorias. Adam Smith chama isto de a mão invisível do mercado, e de fato é esta mão que dita às regras, de preço e quantidades (procuradas e ofertadas).

 

 

 

 

 

  • Condição Ceteris Paribus de análise de comparativa de fatores econômicos

Neste tópico veremos um dos principais conceitos econômicos para poder- mos continuar nossos estudos sobre economia. Este conceito chamado Ce- teris Paribus, nos possibilita comparar produtos, empresas e mercados. Po- demos dizer, por exemplo, que se uma empresa aumentar os preços de seus produtos a quantidade de pessoas que continuarão consumindo este bem que foi majorado de preço tenderá a diminuir. Portanto é um estudo que interessa a todos os agentes econômicos. Vamos lá?

 

Condição Ceteris Paribus

 

Imaginem a seguinte situação: você está comprando um carro e decidiu que será um Modelo TM, quatro portas, bi-combustível, com rádio, direção hi- dráulica e ar condicionado.

 

Somente a cor ficou para ser discutida mais tarde. Quando se descarta todas as outras informações e ficamos com apenas um único fator para ser obser- vado e analisado, dá-se o nome de Condição Ceteris Paribus. Resumindo, mantidos inalterados todos os fatores observa-se um em especial para ser estudado.

 

Isso aparecerá com certa frequência nos estudos principalmente quando for visto oferta e demanda.

 

 

 

 

 

 

Para aumentar seu conhecimento procure o livro Economia e Mercado do Adelphino Teixeira da Silva da Editora Atlas.

Resumo

Nesta aula vimos que existem alguns modelos de mercado, que são as es- truturas onde os agentes econômicos realizam suas transações, tais como monopólio, oligopólio, concorrência perfeita e concorrência monopolística. Agora podemos identificar estas estruturas no nosso dia a dia, através de observação de produtos ou de conhecimento específica de cada área pro- fissional.

 

Existem alguns interesses por parte das empresas e por parte das pessoas. Esses interesses ditam as regras de funcionamento dos mercados que são o que produzir, para quem produzir e como produzir, seriam os pensamentos das empresas, enquanto as pessoas querem pagar menos, buscam produtos alternativos e mais baratos e se realmente necessitam deste bem para decidir se compram ou não compram.

 

 

 

 

 

 

Existem algumas estruturas de mercado, cada uma com suas característi- cas específicas, oligopólio, monopólio, concorrência perfeita e concorrência monopolística. Percebemos que as empresas querem saber o que produzir e para quem produzir, enquanto os consumidores querem saber quanto custa e se existem bens substitutos, uma eterna guerra de forças.

 

Condição Ceteris Paribus, que mantém todos os fatores inalterados enquan- to estuda-se preço e quantidade vendida ou produzida.

Atividades de aprendizagem

  1. Pesquise sobre a participação da Coca-Cola no mercado nacional. Este tema você encontra facilmente na Você gosta de refrigerante? Então pesquise a quantidade de açúcar existente em uma garrafa de refrigerante. Também procure saber quanto de sal você ingere se o refri- gerante for light. Descobrirá que é muito mais do que o seu organismo necessita. Anote:

 

 

 

 

 

 

  1. O que é cartel? Qual é o problema na formação de cartel, e no que eles interferem?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

6.1 A Curva da Procura

Para explicar esta regra, vamos partir da seguinte ilustração:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 6.1: Televisão

Fonte: http://www.sxc.hu

Pense em uma TV, não importa a marca, mas que só exista uma única peça em uma única loja na cidade em que mora. Não existe previsão de che- gada de novas unidades desta TV. Nesta cidade várias pessoas estão dispostas a comprar esta TV, por quanto à loja irá vender? Pelo preço que quiser não acha? Agora a situação inversa existe mais TV’s em estoque que o número de pessoas

 

interessadas, a loja determinará o preço como quiser novamente? Não, pois existem muitas unidades a disposição dos consumidores.

 

Uma regra da procura é que quanto maior for o preço praticado me- nor será a quantidade vendida ou comercializada.

 

Existem algumas razões dos consumidores para explicar o consumo, por exemplo:

  1. Os preços são barreiras
  2. Efeito substituição
  3. Utilidade marginal

 

 

Aula 6 – Lei da Procura                                                                                    45

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

Os preços constituem uma espécie de barreira para os consumidores, quanto maior for o preço menor será a quantidade de pessoas dispostas a pagar por este produto. Quando o preço de um determinado produto aumenta, o consumidor procura alternativas de consumo a isso chamamos de efeito de substituição. E a última razão é que quanto maior for o número de produtos no mercado sua utilidade tende a ser menor e vice-versa.

Resumo

Hoje vocês conferiram o que significa a curva da procura, quando um preço aumenta o que as pessoas fazem? Procuram alternativas com produtos simi- lares mais baratos, como por exemplo, trocar o táxi por ônibus ou um carro por uma moto, ou comprar frango em vez de carne bovina, etc.

 

Viram também que os preços são uma barreira para os consumidores, logo não adianta as empresas cobrarem o que quiserem porque poderá não exis- tir consumidores.

Atividades de aprendizagem

  • Verifique na internet youtube.com, ou com amigos e colegas, a “variação dos preços da carne bovina”, como as pessoas agem com relação ao aumento dos preços e o que fazem? Elas buscam alternativas?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Elasticidade preço-procura

Elasticidade é um conceito muito importante na economia, pois trata da me- dição dos níveis de interesse por parte dos consumidores em aceitar ou não o aumento de preços. Por exemplo, se uma empresa aumenta seus preços, a quantidade vendida tenderá a cair. Porém, cairá quanto?Uma regra da procura é que quanto maior for o preço praticado menor será a quantidade vendida ou comercializada.

Figura 7.1: Gráfico Reta da procura

Fonte: Elaborado pelo autor

Esta tabela possui os valores correspondentes ao gráfico, exemplo acima.

Tabela 7.1: Entendendo o gráfico

Preços unitários Quantidades procuradas
2,00 18.000
2,50 16.000
3,00 14.000
3,50 12.000
4,00 10.000
4,50 8.000
5,00 6.000
5,50 4.000
6,00 2.000

Fonte: Elaborado pelo autor

 

 

 

 

 

 

O quadro acima mostra que para um nível de preço de R$2,50 a empresa irá comercializar

16.000 unidades. Ao passo que se o preço subir para R$3,00 a quantidade vendida cairá para 14.000 unidades. Esta é a elasticidade preço procura.

 

Seguem algumas variações quanto à elasticidade preço da procura. Usando como base o número 1, temos a seguinte classificação:

 

Tabela 7.2: Variação quanto à elasticidade do preço

Conceitos Significado Coeficiente
Procura elástica Quantidades sensíveis a variação de preços 1
Procura de elasticidade unitária Quantidades proporcionais a variação de preços = 1
Procura inelástica Quantidades insensíveis quanto a variação de preços 0        1
Procura perfeitamente elástica Qualquer variação de preço reduz a zero a quantidade. =
Procura anelástica A quantidade é independente do preço. = 0

Fonte: Rossetti (1997)

 

Como devemos calcular o ε?

 

Observando a tabela acima a variação do preço de R$3,50 para R$4,00 é de R$0,50, logo a variação da quantidade nestes mesmos níveis de preços são de 2.000 unidades (12.000 – 10.000). Basta dividir a variação da quantidade pela variação do preço.

 

 

 

 

 

 

 

 

Substitutibilidade

Qualidade do que é substituível

Periodicidade Qualidade do que é periódico (quando o período passa de um

dia, de uma semana, de um mês, etc.).

  • Fatores importantes para a elasticidade preço da procura

A essencialidade do produto que indica o grau de necessidade de um determi- nado bem. Os vícios de consumo ou os hábitos, também interferem na elas- ticidade independente da variação de preço. A substitutibilidade influencia porque quanto maior o número de concorrentes maior será a sensibilidade dos preços. A periodicidade de aquisição de produtos (grandes períodos de intervalos de tempos entre as aquisições) pode interferir no conhecimento dos preços, logo não afeta a quantidade vendida. Quando se faz um orçamento pode-se perceber quanto um produto é importante ou não.

 

Quando falamos destas observações que influenciam o preço ou a quantidade podemos citar:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O sal de cozinha é, por exemplo, anelástica porque os preços podem variar, mas as pessoas continuam comprando sal. Enquanto os financiamentos de carros podem sofrer muita variação com o aumento ou a queda de juros para este fim, portanto são muito sensíveis logo são elásticos.

 

As quantidades podem sofrer alterações em função do preço pratica- do pelo mercado. Portanto existem alguns fatores que podem mexer com esta quantidade. Vejamos estas possibilidades:

 

A renda: o fator renda pode e interfere nas quantidades comercializadas. A distribuição da renda, o próprio nível de renda e a estrutura de distribuição a diferentes classes sociais fazem com que os produtos tenham uma elastici- dade muito variada. Existe também um estudo que mede o quanto a procura varia em função da variação da renda dos consumidores. Acredito que vo- cês já viram a mídia noticiar que o comércio espera o décimo terceiro salário para aquecer as vendas de final de ano.

 

Atitudes e preferências: a aquisição de produtos se dá muito facilmente verificada a fatores de moda, como novelas, filmes ou propagandas, motivos religiosos ou crenças e valores, no sentido moral e ético. Por exemplo, uma novela com tema country, em poucos meses as roupas, os alimentos até mesmo o jeito de falar são absorvidos por algumas pessoas no seu dia a dia.

 

Preços de bens substitutos: um concorrente pode vender mais se uma empresa rival subir seus preços, e o contrário também existe. Por exemplo, se o pneu Pirelli subir de preço as pessoas passam a consumir Goodyear e vice-versa.

 

Bens complementares: seu filho pede a você um vídeo game novo, você acha muito caro os jogos que terão que ser adquiridos mais tarde. Se estes jogos caírem de preços você resolve comprar o aparelho para seu filho. Este é o exemplo de uma situação corriqueira, relacionada ao consumo de bens.

 

Satisfação e expectativa: um determinado produto pode sofrer variações nas quantidades procuradas quando este tiver uma expectativa muito boa e satisfizer o consumidor.

 

E por último, a quantidade de pessoas ou consumidores: este número varia em função do nicho de mercado que cada empresa pertence. Os nichos são determinados pela renda, região, religião ou costumes individuais. Temos hoje em dia um aumento na expectativa de vida dos brasileiros, logo produtos para a terceira idade tendem a vender mais.

Anelástico

Antônimo do que é elástico, que não tem flexibilidade ou elasticidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nichos

Nichos de mercado são segmentos ou públicos.

 

 

 

 

 

 

Mas as pessoas continuam comprando sal. Enquanto os financiamentos de carros podem sofrer muita variação com o aumento ou a queda de juros para este fim, portanto são muito sensíveis logo são elásticos.

 

As quantidades podem sofrer alterações em função do preço pratica- do pelo mercado. Portanto existem alguns fatores que podem mexer com esta quantidade. Vejamos estas possibilidades:

 

A renda: o fator renda pode e interfere nas quantidades comercializadas. A distribuição da renda, o próprio nível de renda e a estrutura de distribui- ção a diferentes classes sociais fazem com que os produtos tenham uma elasticidade muito variada. Existe também um estudo que mede o quanto a procura varia em função da variação da renda dos consumidores. Acredito que vocês já viram a mídia, noticiar que o comércio espera o décimo terceiro salário para aquecer as vendas de final de ano.

 

E por último, a quantidade de pessoas ou consumidores: este número varia em função do nicho de mercado que cada empresa pertence. Os nichos são determinados pela renda, região, religião ou costumes individuais. Temos hoje em dia um aumento na expectativa de vida dos brasileiros, logo produtos para a terceira idade tendem a vender mais.

 

 

 

Resumo

Figura 7.2: Casal da terceira idade

Fonte: www.redwoodfs.comz

 

Vimos que a procura é uma curva que mostra o interesse dos consumidores por produtos em diferentes níveis de preço.

 

Elasticidade é um coeficiente que demonstra a reação da procura por produ- tos em função do aumento ou queda de preços.

 

Fatores que interferem na curva de procura: preço, bens substitutos, neces- sidades, renda, satisfação.

 

 

 

 

 

 

 

Atividades de aprendizagem

  1. Verifique em uma loja de carros ou motos, o que acontece com o con- sumo quando existe um aumento dos preços, seja das taxas de finan- ciamentos ou dos carros e motos. E pergunte se existe divulgação deste

 

 

 

 

 

 

  1. O que as pessoas buscam na hora em que encaram preços mais altos?

 

 

 

 

 

 

  1. E o que acontece com o contrário, se os preços despencarem? (Redução momentânea do IPI – Imposto sobre Produto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

8.1 A Curva da Oferta

Como já vimos no estudo da procura, os consumidores sempre buscam o menor preço. Assim, os produtos que são escassos tendem a se valorizar mais do que os que estão em abundância no mercado.

 

As empresas querem produzir mais e vender quando os preços estiverem altos.

Logo cria-se o choque de interesses: os consumidores querendo preços mais baixos e as empresas níveis de preços mais altos. O livre mercado é isto.

 

Temos que observar também a seguinte situação: se uma empresa está tra- balhando em um determinado nível de preço e quer fabricar mais produtos e lançá-los no mercado, o risco está em forçar seu próprio preço para baixo.

 

Portanto toda a produção deverá ser lançada no mercado de forma contro- lada para que a própria empresa não sofra prejuízos com isso.

 

Para avaliar estes níveis de preço e aceitação de seus produtos a economia estuda a variação da quantidade ofertada em função da variação do preço praticado. Podemos dizer que a quantidade ofertada depende diretamente dos preços, quanto maior forem os preços, maior será a quantidade ofertada.

 

 

 

 

 

 

 

Tabela 8.1: Preço X Quantidade procurada

Preços unitários Quantidades procuradas
2,00 6.000
2,50 7.000
3,00 8.000
3,50 9.000
4,00 10.000
4,50 11000
5,00 12.000
5,50 13.000
6,00 14.000

Fonte: Elaborado pelo autor

 

 

Observe o gráfico abaixo:

Figura 8.1: Gráfico Curva da oferta.

Fonte: o autor

 

Esta tabela resulta na curva típica da oferta conforme o modelo abaixo. Ob- serve que com o aumento dos níveis de preço a quantidade cai.

Resumo

Percebemos através do gráfico, que as empresas querem vender o máximo que puderem com preços altos. Evidentemente nunca conseguirão, salvo se for uma empresa monopolista, porque existem pessoas dispostas a gastar somente um determinado valor por um produto. Aqui podemos constatar que as empresas sempre querem as seguintes respostas: Para quem produzir, para maximizar lucro? O que devo produzir para maximizar o meu lucro? E quanto devo produzir para maximizar meu lucro?

 

 

 

 

 

 

 

Atividades de aprendizagem

  • Converse com um comerciante e pergunte qual é a sua atitude quando um produto sofre aumento de preço. E se este produto for de sua fabrica- ção, como ele responde aos questionamentos que certamente virão dos seus revendedores acerca desse reajuste no

 

Se ele responder que não há variação na quantidade vendida com esta situação, qual o seu segredo para que o nível de vendas se mantenha estável?

 

 

 

 

 

 

 

 

Anotações

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • A curva de elasticidade da oferta

Sendo análogo, a curva da elasticidade da procura onde indica que para cada unidade de preço alterada pode ou não ocorrer uma variação significa- tiva na quantidade ofertada.

 

Não é possível comparar produtos de mercados diferentes, pois eles podem não responder da mesma forma nas variações de níveis de preço.

 

Podemos perceber que no mercado de automóveis, se há uma queda na procura ou um aumento na procura de carros, isto não implica em que o consumo de gasolina ou álcool também acompanhe esta variação, apesar de serem bens de uma mesma cadeia produtiva.

 

A tabela abaixo mostra os possíveis resultados dos coeficientes para diferen- tes níveis de preço.Esta tabela resulta na curva típica da oferta conforme o modelo abaixo.

 

Análogo

Que tem analogia, ou

seja, equivalente, idêntico, semelhante.

 

 

 

 

 

 

 

 

Tabela 9.1: Possíveis resultados para diferentes preços

Conceitos Significado Coeficiente
Oferta elástica Quantidades sensíveis a variação de preços 1
Elástica unitária Quantidades proporcionais a variação de preços = 1
Inelástica Quantidades insensíveis quanto a variação de preços 0       1
Perfeitamente elástica Qualquer variação de preço reduz a zero a quantidade. =
Anelástica A quantidade não reage aos níveis de preço. = 0

Fonte: Elaborado pelo autor

 

 

 

 

 

  • Fatores determinantes da elasticidade da oferta
  • Disponibilidade dos fatores de produção

 

  • Fatores resultantes do processo produtivo

 

Imagine a seguinte situação: uma empresa verifica no mercado que po- deria lançar 20.000 unidades a mais de seu produto. Mas existem alguns fatores que impedem esta produção adicional, por mais que os preços sejam atraentes, por exemplo:

 

  1. Seus equipamentos já estão trabalhando 24 horas por dia, 7 dias na se- mana, fator tempo de produção.

 

  1. Sua empresa já trabalha em 3 turnos, logo não tem como abrir mais um turno

 

  1. Seus fornecedores não conseguem atender suas exigências de insumos nas quantidades que

 

Perceba que não depende só da empresa oferecer mais produtos ao merca- do. Os fatores que agregados colaboram no processo produtivo são escas- sos, portanto seus níveis de produção são escassos também.

 

O mercado de energia elétrica proveniente de usinas hidroelétricas possui um fator muito importante que limita sua produção, os rios. Não são em todos os rios que há possibilidade de construir usinas.

 

O fator tempo, no processo produtivo, é uma questão interessante a ser analisada. Existem muitos produtos que necessitam de muito tempo para serem produzidos. O vinho é um bom por exemplo. A exploração de metais preciosos também demanda muito tempo por não ser fácil encontrá-los.

 

É lógico que existem produtos que respondem de forma imediata as ne- cessidades ou oportunidades do mercado. Por exemplo, a Coca-Cola é a empresa líder de mercado no Brasil há mais de uma década.

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Fatores que podem deslocar a curva de oferta

A capacidade instalada significa a capacidade de produção de uma empre- sa. Quando uma empresa nova abre suas portas, ou uma empresa amplia seu chão de fábrica, com certeza novos produtos irão para o mercado. As ampliações da oferta de produtos dependem da forma direta de investimen- tos no setor de produção.

 

A disponibilidade de fatores de produção influencia na oferta. Assim se um fornecedor não consegue mais ampliar sua produção, a empre- sa não terá mais com o que produzir.

 

É por isso que aqui no estado do Paraná, na região do sudoeste, a empresa Sadia, situada no município de Dois Vizinhos, compra e mantém, através de contratos comerciais, vários produtores de frango para abastecer seus estoques. Imagine se a Sadia só dependesse de um único fornecedor, quantos frangos este deveria produzir?

 

O preço dos insumos cria um impacto no processo produtivo, pois amplia ou reduz os custos operacionais. Logo, a empresa deverá estar preparada ou ser ágil nas decisões quando houver um repentino aumento de preços de seus fornecedores, para que não prejudiquem seu desempenho no mercado.

 

A tecnologia ajuda a manter preços, e até mesmo a reduzi-los. A re- volução industrial, que apresentou a primeira mecanização da história da humanidade, não trouxe prejuízos aos trabalhadores da época. Muito pelo contrário, fez com que as pessoas buscassem trabalhos alternativos.

 

As expectativas dos produtores em novos níveis de preços podem alterar as quantidades ofertadas no sentido de aumentar seus ganhos. Neste caso estamos falando de ganhos futuros.

 

Para finalizar, fica muito claro que não depende só da empresa querer vender mais ou fabricar mais. Existem inúmeros fatores que impedem seu aumento de produção. Um desses fatores é o que chamamos de forças de mercado ou a mão invisível da teoria de Adam Smith. De um lado, tem-se a força dos

 

 

Chão de fábrica

a expressão remete ao setor de produção das empresas, ou ao trabalhador deste setor, onde a atividade é mecânica, a mão de obra média é pouco qualificada e a autonomia é baixa. O regime de trabalho é caracterizado por turnos de revezamento de 6 ou 8h, funcionando 24h por dia, 7 dias por semana.

 

 

 

 

 

 

Para rir um pouco, acesse o seguinte endereço http:// manutencao.net/blogs/ chaodefabrica/, e conheça os super-heróis do chão de

fábricabr/agencias_pnuma.php

 

 

 

 

 

 

consumidores em querer preços mais baixos e comprar o necessário; e do outro, a força surge dos empresários em fabricar mais e em níveis de preços maiores. Unindo as duas forças surge – como resultado final – o conhecido ponto de equilíbrio cujo assunto é tema de nossa próxima aula.

Resumo

Vimos que a curva de oferta revela os diferentes níveis de produção das em- presas para ao diversos níveis de preços praticados.

 

A elasticidade da oferta indica um coeficiente que mostra a variação da quantidade oferecida no mercado pela variação dos preços praticados.

 

Fatores determinantes: disponibilidade de insumos, capacidade instalada e tempo de produção.

 

Fatores que deslocam a curva da oferta: fonte de matéria-prima, preços de insumos, tecnologia e expectativas de produtores.

Atividades de aprendizagem

  • Pesquise na internet youtube.com reportagens sobre a queda de produção ou aumento de produção de produtos agrícolas. Responda: porque produtores de leite, por exemplo, em alguns momentos jogam fora seus produtos em vez de vendê-los ou doá-los a alguém que passe fome?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • O equilíbrio de mercado

Aqui aparece um dos conceitos mais importantes não só da economia, mas também da gestão empresarial. O Ponto de equilíbrio que envolve o preço de equilíbrio e a quantidade de equilíbrio. Podemos dizer que a relação entre consumidores e produtores na maioria dos níveis de preços é um conflito. Todavia existe um ponto interessante nesta briga: é onde os dois interesses se tocam.

 

Alterar: Nós vimos dois gráficos: um da oferta (gráfico 8.1) e outro da pro- cura (gráfico 7.1). Ao construir estes gráficos, em um único plano, observa- mos um cruzamento destas duas curvas e é este o ponto de equilíbrio.

Tabela 10.1: Oferta X Procura

  Quantidade
Preço Unitário Procuradas Ofertas
2,00 18.000 6.000
2,50 16.000 7.000
3,00 14.000 8.000
3,50 12.000 9.000
4,00 10.000 10.000
4,50 8.000 11.000
5,00 6.000 12.000
5,50 4.000 13.000
6,00 2.000 14.000

Fonte: Elaborado pelo autor

 

Verifique o exemplo abaixo:

 

É fácil concluir que o nível ideal deste mercado é praticar um preço de 4,00 e uma quantidade de 10.000 unidades do produto. A empresa deve trabalhar

 

 

 

 

 

 

com esse relatório para controlar sua produção e maximizar os lucros. Os consumidores necessitam conhecer estas informações para saber se estão pagando um preço justo por determinado bem. Esta condição da tabela acima é um pequeno momento de trégua na eterna rivalidade entre consumidores e produtores.

 

O gráfico a seguir mostra a intersecção das duas curvas, a da oferta e da procura, e é justamente neste ponto de intersecção que ocorre o ponto de equilíbrio, níveis ideais de preço e quantidade para este mercado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 10.1: Gráfico ponto de equilíbrio

Fonte: michellemarievoss.files.wordpress.com

 

  • Fatores que possibilitam um deslocamento do ponto de equilíbrio

Toda a movimentação do ponto de equilíbrio ocorre nas alterações de preços e quantidades existentes. Agora fica mais fácil a identificação daquele ditado popular ”quanto mais existir no mercado mais barato é, e vice-versa”.

 

 

 

 

 

Indubitável

que não admite dúvida,

evidente.

Quando a procura se expande e a oferta permanece inalterada, o ponto se desloca para um nível mais alto. Traduzindo: quando há muita procura por um determinado produto e a empresa não aumenta sua quantidade no mer- cado, estes preços – indubitavelmente – aumentarão

 

Quando a procura se retrai e a oferta fica estagnada, ocorre o inverso do exemplo anterior. Quando não há procura por um determinado produto, o preço sofrerá queda.

 

Quando a oferta aumenta e a procura continua inalterada, agora existe uma força por parte dos consumidores em derrubar os preços. Logo, o ponto de equilíbrio deslocará para baixo no gráfico.

 

E para concluir, se a oferta se retrai e a procura permanece inalterada os pre- ços tendem a subir porque o produto passa para a classificação de escasso. Logo, o ponto de equilíbrio se deslocará para cima no gráfico.

 

 

 

 

 

 

 

Resumo

O ponto de equilíbrio é a intersecção das retas da oferta e da procura e mos- tra o melhor nível de preço e quantidades praticadas no mercado. Existe um instante de paz no mercado quando as empresas acham os preços ideais a serem praticados e os consumidores concordam e pagam pelo preço.

Atividades de aprendizagem

  • Pesquise em um livro de matemática da 6ª série, como se resolve os sis- temas de equações e o que significa o ponto de encontro das retas. Ve- rifique os métodos de substituição e de adição, métodos estes usados para resolver esses exercícios. A ponto de equilíbrio é o lado prático desta matéria de sistemas de equações.

 

 

 

 

 

 

 

 

Anotações

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Comportamento do consumidor

Os conceitos que estaremos verificando abaixo fomentaram a teoria neoclás- sica apresentada por Marshall na virada do sec. XIX para o sec. XX.

 

Vejamos os seguintes princípios:

 

A utilidade é um conceito passível de percepção e de mensuração, as ne- cessidades são pessoais; logo, a utilidade de um mesmo produto pode ser diferente de um grupo para outro. Tal utilidade pode ser gerada por experiência ou por indicação.

 

O consumidor age racionalmente para buscar uma satisfação máxima de utilidade de um produto. A compra de novas unidades de um mesmo pro- duto também é feita racionalmente; para isso voltamos ao item anterior que classifica utilidade como uma experiência já vivenciada.

 

Os preços e a renda são os fatores que limitam a maximização da utilidade de um produto. Um consumidor adquire novas unidades se o preço não so- frer alteração ou se sua renda permitir.

 

 

  • Fatores que definem o comportamento do consumidor
  • Fator cultural
  • Fator social
  • Fator induzido

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para saber mais acesse: http:// www.administradores. com.br/informe-se/artigos/ comportamento-do- consumidor-fatores-que- influenciam-o-comportamento-

de-compra-e-suas- variaveis/47932/ e leia o artigo de Valdelício Menezes:

Comportamento do consumidor: fatores que influenciam o comportamento de compra e

suas variáveis

Existem vários filmes sobre este assunto, procure no www.youtube.com, com o título comportamento do consumidor, e escolha alguns para assistir. Responda a seguinte pergunta, o povo brasileiro está mudando de comportamento de consumo?

Resumo

Observe que estudamos conceitos ligados a sua decisão de comprar como: utilidade, preços e renda. Isso implica na questão cultural, porque somos constantemente bombardeados com propagandas que incentivam o con- sumo, no qual o verbo gastar é relacionado a possuir coisas, muitas vezes, desnecessárias.

Atividades de aprendizagem

  1. Reflita e responda: Você deixa de consumir pão quando o preço sobe?

 

 

 

 

 

 

  1. Quando foi a última vez que o preço do pão subiu?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

12.1 Comportamento do produtor

Todas as empresas buscam uma meta: a maximização do lucro. Para deter- minarmos o lucro de uma empresa basta utilizar a fórmula mais conhecida da economia:

 

Abaixo alguns conceitos utilizados também em contabilidade:

 

  • Receita total é o produto multiplicado pelo preço

 

  • Receita marginal é o acréscimo a receita em função de mais uma uni- dade vendida ou

 

  • Custo fixo é o desembolso de dinheiro independente da fabricação ou venda algum produto ou serviço.

 

  • Custo variável é o desembolso de dinheiro proporcional a quantidade vendida ou

 

  • Custo total é a soma dos custos fixo e variável.

 

  • Custo médio é o custo total dividido pela quantidade em vários níveis de produção.

 

  • Custo variável médio é o custo médio dividido pelas várias quantidades produzidas em cada nível de produção.

 

 

 

 

 

 

  • Custo marginal é quanto custa para a empresa ao adicionar uma uni- dade

 

Vamos acompanhar agora, a representação através de algumas tabe- las e seus respectivos gráficos.

 

Esta primeira tabela 12.1 mostra a aplicação da fórmula para determinar o lucro da empresa.

 

Tabela 12.1: Lucro da empresa

Quantidade Preços Receitas total Receita marginal
100 20 2.000 18
200 19 3.800 16
300 18 5.400 14
400 17 6.800 12
500 16 8.000 10
600 15 9.000 8
700 14 9.800 6
800 13 10.400 4
900 12 10.800 2
1.000 11 11.000 0
1.100 10 11.000

Fonte: Introdução a enconomia Rossetti – pag. 461

 

Figura 12.1: Gráfico lucro da empresa

Fonte: Adaptado de Rossetti (1997)

 

 

 

 

 

 

A próxima tabela 12.2 mostra os custos para vários níveis de produção:

 

Tabela 12.2: Níveis de produção

Quantidades Custo fixo Custo variável Custo total
0 2.000 0 2.000
100 2.000 1.600 3.600
200 2.000 2.700 4.700
300 2.000 3.360 5.360
400 2.000 3.820 5.820
500 2.000 4.300 6.300
600 2.000 5.100 7.100
700 2.000 6.420 8.420
800 2.000 8.220 10.220
900 2.000 10.520 12.520
1.000 2.000 13.620 15.620

Fonte: ROSSETTI (11197, p. 464)

Figura 12.2: Gráfico níveis de produção

Fonte: Adaptado de Rossetti (1997)

 

Esta próxima mostra os custos médios e marginal:

Tabela 12.3: Custos médios e marginal

Quantidades Custo fixo médio Custo variável médio Custo total médio Custo marginal
0
100 20,00 16,00 36,00 16,00
200 10,00 13,50 23,50 11,00
300 6,67 11,20 17,87 6,60
400 5,00 9,55 14,55 4,60
500 4,00 8,60 12,60 4,80
600 3,33 8,50 11,83 8,00
700 2,86 9,17 12,03 13,20
800 2,50 10,28 12,78 18,00
900 2,22 11,69 13,91 23,00
1.000 2,00 13,62 15,62 31,00

Fonte: ROSSETTI (1997, p. 466)

 

 

 

 

 

 

Esta tabela 12.4 mostra o resultado econômico:

 

Tabela 12.4: Resultado econômico

Quantidade Receita total Custo total Lucro ou prejuízo
0   2.000 -2.000
100 2.000 3.600 -1.600
200 3.800 4.700 -900
300 5.400 5.360 +40
400 6.800 5.820 +980
500 8.000 6.300 +1,700
600 9.000 7.100 +1.900
700 9.800 8.420 +1.380
800 10.400 10.220 +180
900 10.800 12.520 -1.720
1.000 11.000 15.620 -4.620

Fonte: ROSSETTI (1997, p. 469)

 

Figura 12.3: Gráfico cursos médios e marginal

Fonte: Adaptado de Rossetti (1997)

 

Com várias ferramentas de gestão, acredita-se que uma das mais importan- tes seja a chamada economia de escala. Onde a empresa através de várias tabelas como as que demonstramos aqui, pode e deve avaliar cada nível de produção para verificar se sua produção está sendo rentável ou não.

 

Atualmente o comportamento empresarial está vinculado a atitudes, a ob- jetivos e muito planejamento. A administração estratégica proporciona uma visão de longo prazo na gestão possibilitando planejamentos individuais.

 

 

 

 

 

Resumo

Vimos conceitos de lucro e prejuízo e as definições de receita, receita mar- ginal e média e custos, custos médio e marginal. O principal objetivo das empresas é ter lucro.

Atividades de aprendizagem

  • Pesquise sobre o termo “crescimento sustentável”. O que significa e o que as empresas fazem para isto?

 

 

 

 

 

 

 

 

Anotações

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • O que é a macroeconomia?

A macroeconomia é a parte da teoria econômica que estuda a atividade da economia (como, por exemplo, hábitos de produção, consumo e acumula- ção de bens) de um grupo de indivíduos, famílias, empresas e comunidades, sendo que estes grupos podem formar cidades, estados ou países.

 

Todos nós, brasileiros, fazemos parte de uma grande comunidade que é for- mada pelo povo de nosso país. Assim, neste estudo, vamos sempre pensar na macroeconomia brasileira, que é a soma de todos os hábitos de consumo, produção e acumulação de riqueza das famílias e das empresas do Brasil.

 

Para que você possa entender melhor os conceitos e fundamentos da ma- croeconomia e relacioná-los com a realidade de nosso país, iremos sempre considerar as cinco divisões ou mercados da macroeconomia:

 

 

  • O Mercado de Bens e Serviços: é respon- sável pela determinação do nível de pro- dução agregada à sociedade, bem como o nível de preços com os quais estes bens produzidos são

 

 

  • Mercado de Trabalho: considera a mão de obra que trabalha na produção dos bens agregados e é o responsável pela determi- nação do nível de salários e das taxas de emprego e

 

 

 

 

 

Figura: 13.1: Banca de frutas

Fonte: https://lh6.googleusercontent.com

Figura 13.2: Carteira de Trabalho

Fonte: http://www.paranagua.pr.gov.br

 

 

 

 

 

 

  • Mercado Monetário: considera as relações de demanda e oferta de moeda na economia, e é responsável pela determinação das taxas de juros definidas pelo Banco Central, órgão do governo que tem como mis- são a estabilidade do poder de compra da moeda e a solidez do sistema

 

 

  • Mercado de Títulos: analisa o nível de renda e gastos dos agentes eco- nômicos, buscando entender quais têm rendas maiores que os gastos (gerando superávit), e quais têm gas- tos maiores que as rendas (gerando déficit).

Figura 13.3: Déficit ou Superávit

Fonte: http://espacobelem.com.br

 

 

  • Mercado de Divisas: considera economias de países com relações comerciais com o Brasil; responsável pela definição dos índices de exportações e importações que geram entrada ou saída de capital

 

  • Finalidades da macroeconomia
  • Altas taxas de crescimento: através de investimentos em infraestrutura e atendimento às necessidades da população e das

 

  • Baixo nível de desemprego: abertura de frentes de trabalho com investimentos em diversos

 

 

 

 

 

 

Figura: 13.4: Oportunidade de emprego

Fonte: www.internetcultural.org

  • Atender aos novos ingressos no mercado de trabalho: opor- tunizar aos novos trabalhadores o seu primeiro

 

 

  • Estabilidade com mercados livres, garantir o livre comércio entre os diversos mercados e as nações com interesse

 

  • Equilíbrio entre exportações e importações, principal fonte de in- gresso de moeda estrangeira no país. “Balança comercial forte país forte”.

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Taxa cambial estável, garantir uma estabilidade cambial para viabilizar o comércio internacional e também obter lucros no mercado interno sem desvalorizar a nossa

 

  • Conceitos da macroeconomia

Renda: é soma dos valores pagos aos fatores de produção para obter um produto ou serviço em um determinado momento. Pode ser obtida a partir de salários, aluguéis, juros de aplicações financeiras, lucros em empresas ou por todas elas ao mesmo tempo.

 

Um termo importante para nosso estudo é a renda nacional, que é a soma de todas as rendas recebidas pelos donos dos fatores de produção que fo- ram utilizados no período de um ano. É composta pelo custo dos fatores, salários, ganhos com juros, recebimento de aluguéis, lucro de empresas pri- vadas, além das transferências efetuadas pelo governo para o setor privado como, por exemplo, os subsídios.

 

Moeda: é o meio de pagamento das transações econômicas, a qual é aceita pela população. Tem disponibilidade imediata, ou seja, através do pagamento através da moeda, efetua-se a transação no momento do pagamento. A moeda é emitida pelo governo de um país. No Brasil, a moeda é o Real, seu símbolo é R$ e é emitida pelo Banco Central do Brasil.

 

 

Salário: é a retribuição ou pagamento que o trabalhador recebe como re- compensa pelo seu trabalho, quer seja trabalho físico ou trabalho intelectual.

 

Dois conceitos importantes que devemos fixar aqui em nosso estudo é o de salário nominal e salário real:

 

  • Salário nominal representa a quantidade de moedas que um trabalha- dor recebe pelo seu trabalho. É o valor de seu salário mensal, recebido pelo esforço dedicado em seu
  • Salário real representa o poder de compra das moedas recebidas men-

salmente pelo trabalhador.

 

Juros: é a remuneração de um capital (dinheiro) e pode ser considerado nas seguintes operações financeiras: em empréstimos, em aplicações financeiras em bancos comerciais e na forma de remuneração de capital investido em atividades produtivas.

 

É interessante conhecer as peculiaridades da história da moeda do Brasil. Por exemplo, açúcar já foi considerado moeda no Brasil colonial do século XVII; o real português foi a primeira importante moeda a circular no Brasil; em nosso país a moeda já se chamou Cruzeiro, Cruzeiro Novo, Cruzado, Cruzado Novo e

Cruzeiro Real antes de se chamar Real, como conhecemos hoje.

Visite o portal da casa da moeda do Brasil. Acesso em: http:// www.casadamoeda.gov.br/ portal

 

 

 

 

 

 

Impostos: é uma quantia em dinheiro que uma pessoa, ou empresa ou paga ao governo de uma cidade, estado ou país, em função de obrigação jurídica a que os pagadores estão submetidos. É a remuneração do Estado.

 

Os impostos podem ser divididos em impostos diretos e impostos indiretos:

 

  1. Impostos diretos: são aqueles que recaem diretamente sobre a renda pessoal dos indivíduos. Ex: IR,
  2. Impostos indiretos: são pagos à medida que os proventos são utiliza- Ex: IOF, antiga CPMF, ICMS, etc.

 

Resumo

Estudamos até aqui, algumas das finalidades da macroeconomia, como a oferta geral de empregos, a garantia de livres mercados e o câmbio estável.

 

Também, tivermos a oportunidade de conhecer com mais detalhes os con- ceitos de renda, moeda, salário, juros e impostos que são primordiais para o entendimento dos conceitos macroeconômicos.

Atividades de aprendizagem

  1. Procure em um jornal de grande circulação no país (pode ser na internet). No caderno de economia, assuntos relacionados à manutenção da Normalmente você encontra reportagens com o ministro da fazenda ou com o presidente do banco central. Leia a reportagem e discuta com colegas. Procure por assuntos relacionados, como: salários, empregos, câmbio ou impostos. Comente o que achou interessante!

 

 

 

 

  1. Acesse os sites da receita federal e verifique quanto você pode comprar no Paraguai e trazer sem pagar impostos. Caso compre mais produtos e ultrapasse esse valor, de quanto será a tributação?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Produto interno bruto

O produto interno bruto (PIB) é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos e representados por seus respectivos valores monetários (ou seja, valores expressos em uma determinada moeda), em uma determinada re- gião, durante um determinado período.

 

O PIB é um dos mais importantes indicadores macroeconômicos e tem por objetivo mensurar a atividade econômica de uma região.

 

Assim, se nós estivermos falando da região Brasil e de um determinado pe- ríodo de um ano, o PIB do Brasil é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos pelo povo brasileiro e representados por seus respectivos valores monetários (ou seja, valores expressos em uma determinada moe- da) em um ano.

 

Veja no gráfico a seguir a evolução do produto interno bruto brasileiro nos período de 1975 a 2004.

Figura 14.1: Evolução do Produto Interno Bruto Fonte: http://www.ipea.gov.br/pub/bccj/bc_71u.pdf http://www.culturabrasil.pro.br/presidentes.htm

77            e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento, órgão americano que está vinculado a empréstimos e fiscaliza

o desenvolvimento social e econômico de um país.

Organismos internacionais como o BID ajudam os países no desenvolvimen- to de iniciativas que estimulem seu crescimento econômico, impactando po- sitivamente o PIB destes países.

  • Inflação

Toda vez que os preços sobem e os consumidores continuam comprando, gera-se inflação. Pois o poder de compra da moeda local perde seu valor, por exemplo:

 

Imagine que você consegue hoje encher o tanque do seu carro com uma nota de 50,00. Passados 30 dias provavelmente a gasolina terá aumentado de valor, logo com a mesma nota de 50,00 não será mais possível encher o mesmo tanque de combustível. Isso significa que os seus “50,00” não tem mais o mesmo poder de compra, ou seja, perdeu seu o valor.

 

 

 

 

No Brasil, a taxa de inflação anual está em patamares muito baixos já há mais de 15 anos, apresentando valores como 12,1% ao ano, como por exemplo, no ano de 2004. Mas nem sempre foi assim. Entre os anos de 1986 e 1994 o Brasil viveu um período de hiperinflação, quando a taxa de inflação che- gou a 2.708% ao ano, conforme os dados do IPEA, Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas.

 

Todo investimento quando vinculado a palavra real significa que seu ganho foi acima da inflação.

 

Principais indicadores:

 

  • IPC – índice de preços ao

 

 

 

 

 

 

 

 

  • IPA – índice de preços por atacado.

 

 

Figura14.2: Evolução da Taxa de Inflação no Brasil Fonte: http://www.ipea.gov.br/pub/bccj/bc_71u.pdf http://www.culturabrasil.pro.br/presidentes.htm

 

Resumo

Conceituamos o que é PIB e também vimos qual o papel do BID em nossas vidas. Também, aprendemos que quando uma pessoa não consegue com- prar os produtos que comprou a um período atrás significa que houve um processo inflacionário. E vimos o que é deflação, desinflação e depressão.

Atividades de aprendizagem

  1. Busquem na internet no site do IBGE as classes sociais, e suas Responda em que classe social você se enquadra?

Leia esta notícia sobre e evolução do produto interno bruto do Brasil. Acesse o link: http://www.brasilescola.com/ brasil/pib-brasil.htm

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aula 14 – Produto interno bruto (PIB) e Inflação                                                    79

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

  1. Procure na internet, pode ser no youtube.com, um vídeo sobre a grande crise de 1929 nos Estados Unidos, pode procurar pelo tema Crise de 1929 ou Crash of 1929. Verifique que em uma crise financeira a única diferença entre uma guerra é que pessoas não morrem com tiros e ataques inimigos, mas há tristeza, depressão e principalmente a falta de dinheiro. Faça aqui também suas anotações, compartilhe com os colegas e tutores, a sua opinião.

 

 

 

 

 

 

Anotações

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Função do mercado financeiro

O mercado financeiro é formado por instituições que tem por finalidade direcionar o dinheiro poupado por pessoas e outras instituições para o finan- ciamento de empresas e negócios que gerem riqueza para os países e suas populações.

 

O mercado financeiro atua como um intermediário entre as partes que for- necem dinheiro, na forma de investimentos financeiros, e as partes que to- mam dinheiro, na forma de empréstimos.

Figura 15.1: Poupança de dinheiro

Fonte: www.virtuallost.com e www.sindimetau.org.br

 

 

  • Tipos de usuários do mercado financeiro

Os cidadãos economicamente ativos, em geral, são usuários do mercado financeiro, seja quando poupam dinheiro ou quando emprestam dinheiro em algum momento de sua vida financeira.

 

 

 

 

 

 

81            e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

O governo brasileiro através do Banco Nacional de Desenvolvimento, o BN- DES, efetua investimentos de longo prazo em todos os setores da economia em uma política que inclui as dimensões social, regional e ambiental.

 

  • Distribuidoras de valores

As distribuidoras de valores oferecem aos investidores títulos e ações de empresas facilitando o acesso de tomadores aos donos do dinheiro. As em- presas financeiras, em geral, obtêm dinheiro no mercado emitindo títulos de investimento e promovem o crédito a pequenas empresas ou indivíduos de média e baixa renda.

 

  • Fundos de pensão e seguradoras

Os fundos de pensão atuam na acumulação de depósitos de indivíduos com o objetivo de fornecer renda de aposen-

tadoria no futuro.

 

 

Este dinheiro depositado, durante o tempo que não é utilizado para pagar seus depo- sitantes, é investido no mercado financei- ro. Desta forma, o depositante acompanha o crescimento de seu depósito ao longo do tempo com os juros do investimento enquan- to não se aposenta, e quando se aposenta,

 

 

 

 

 

 

Figura 15.2: Aposentadoria

Fonte: www.ascobom.org.br

 

passa a ter o benefício da previdência privada que estes fundos oferecem

 

As empresas seguradoras, por sua vez, recebem pagamentos individuais chamados prêmios de seguros em troca da seguridade de bens dos pagan- tes do referido prêmio. Estes depósitos em sua totalidade não são usados no pagamento de indenizações uma vez que nem todos os seguros pagos são reclamados. Enquanto o capital pago como prêmio está sob administração da seguradora, esta o investe no mercado financeiro para garantir a rentabi- lidade destes montantes e a sua correção monetária em função das perdas inflacionárias do período.

 

  • Bancos múltiplos

O banco múltiplo contempla as funções de banco comercial, de investi- mento e crédito, bem como outras funções específicas de instituições do mercado financeiro. Eles fornecem a seus clientes uma ampla gama de ser- viços financeiros de investimento e crédito em um mesmo estabelecimento, ofertando também produtos de seguros, previdência privada, dentre outros.

 

 

 

 

 

 

 

 

Alguns de nós, entretanto, poupam mais do que emprestam e são chama- dos de fornecedores líquidos de recursos financeiros às instituições do mer- cado financeiro.

 

Outros, porém, tomam mais dinheiro emprestado do que poupam ao longo de sua vida financeira e são chamados de tomadores líquidos de dinheiro das instituições do mercado financeiro. As instituições do mercado financeiro são o elo de ligação entre estes dois tipos de usuários do mercado financeiro: os fornecedores líquidos e os tomadores líquidos de recursos financeiros.

 

  • Instituições do mercado financeiro

As principais instituições financeiras que atual como elo de ligação entre investidores e tomadores são, dentre outras, os bancos comerciais, os fundos mútuos, as distribuidoras de valores, as companhias de seguros, os fundos de pensão, empresas financeiras, as bolsas de valores, além dos órgãos go- vernamentais de regulação e controle.

 

  • Bancos comerciais

Os bancos comerciais são instituições que aceitam tanto depósitos de econo- mias de seus clientes, quanto saques ou retiradas na forma de empréstimos. O dinheiro depositado é alocado em contas de investimento no mercado financeiro que rendem juros e são submetidas a correção monetária para que as perdas inflacionárias sejam compensadas.

Figura 15.3: Fachada de agência do Banco do Brasil

Fonte: www.paduacampos.com.br

 

  • Fundos mútuos

Os fundos mútuos de poupadores são instituições que reúnem as economias de pessoas e instituições e os disponibiliza para órgãos do governo e do setor privado para financiar atividades economicamente viáveis e rentáveis.

 

 

 

Aula 15 – O mercado financeiro                                                                         83

e-Tec Brasil

 

 

 

 

  • Outras instituições do mercado financeiro

As bolsas de valores e órgãos governamentais de regulação e controle são dois tipos de instituições de alta relevância na operação do mercado finan- ceiro. Em função disto, estes dois tipos de instituições serão tratados em capítulos específicos deste livro.

 

As bolsas de valores serão abordadas em um capítulo próprio onde será demonstrado seu conceito e como estas instituições operam no Brasil. Já os órgãos governamentais de regulação e controle serão abordados no capítulo que trata do Sistema Financeiro Nacional.

Resumo

Nesta aula tivemos a oportunidade de entendermos o que é o mercado financeiro, sua função e os tipos de usuários deste mercado. Também, pu- demos entender quais são os principais atores deste mercado e suas funções específicas.

Atividades de aprendizagem

  1. Faça uma relação das instituições do mercado financeiro com as quais você já teve contato e identifique qual foi o motivo pelo qual você se relacionou com elas. Tente entender qual o tipo de usuário do mercado financeiro é você.

 

 

 

 

  1. Procure na internet, quais são as principais instituições financeiras do Brasil e como elas atuam como elo de ligação entre poupadores e to- madores de dinheiro. Dentre elas, dê mais atenção ao BNDES, empresa governamental que tem atuado de forma muito presente no mercado financeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Ativos do mercado financeiro

O mercado financeiro, como vimos na aula anterior, é formado por instituições que ser- vem de elo de ligação entre o dinheiro pou- pado por pessoas e outras instituições e as necessidades de financiamento de empresas e negócios que gerem riqueza.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 16.1: Painel de comercia- lização de ativos mobiliários Fonte: www.topamericanews.com

Esta transferência de dinheiro ocorre através da comercialização de ativos do mercado fi- nanceiro que são comprados e vendidos, pos- sibilitando assim, a transferência de dinheiro dos poupadores para os tomadores. Os ati- vos do mercado financeiro são chamados de ativos mobiliários e são o objeto de estudo desta aula.

 

 

 

  • Tipos de ativos financeiro

Tipicamente, podemos considerar que os principais ativos do mercado finan- ceiro, os ativos mobiliários, são as ações de empresas, os títulos de dívida e as notas promissórias.

 

A seguir vamos entender quais são as características específicas de cada um deles e como podemos usá-los como instrumentos de valorização de nosso dinheiro.

 

 

 

 

 

 

85            e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

  • Ações de empresas

As ações são títulos que garantem a seus donos a participação como pro- prietários das empresas que as emitem. Assim, podemos considerar que uma ação de empresa representa parte de seu patrimônio. Sempre que alguém compra esta ação, torna-se dono da parte do patrimônio da empresa que a ação representa.

 

Sempre que uma empresa emite ações para serem comercializadas no mer- cado financeiro, esta empresa é dita como empresa de capital aberto.

 

As empresas podem emitir ações de dois tipos: ações ordinárias ou ações preferenciais.

 

Leia este artigo sobre o mercado financeiro e as empresas de capital aberto na bolsa de valores. Acesse o link: http:// www.administradores.com. br/informe-se/producao- academica/mercado-financeiro- um-estudo-feito-na-bolsa-de-

valores/3980

 

Figura 16.2: Analista de investimentos do mercado financeiro

Fonte: www.stockmarkettutorialsite.com

 

As ações ordinárias propiciam a seus proprietários o retorno do investimen- to através do pagamento de dividendos, ou dos lucros, além da elevação do preço da ação em determinado período. Assim, um proprietário de ações ordinárias receberá periodicamente parte do lucro da empresa na forma de dividendos, proporcionalmente a quantidade de ações que possui. Além dis- to, se uma ação de uma empresa torna-se atrativa para outros compradores de ações porque aquela empresa tem perspectiva de lucros futuros, o preço da ação sobre e seu dono, que pode tê-la comprado há um mês atrás por R$10,00 cada, poderá vendê-la por R$13,00 ou R$15,00 dependendo de quanto os atores do mercado financeiro estiverem propenso a pagar.

 

As ações preferenciais propiciam a seus proprietários o retorno do inves- timento através de pagamento de dividendos periódicos fixos, que devem ser pagos aos seus proprietários antes de qualquer pagamento a ser efe- tuado aos proprietários de ações ordinárias. Assim, os acionistas preferen- ciais têm prioridade no recebimento de qualquer dividendo da empresa. Da mesma forma como as ações ordinárias, estas podem se valorizar ao

 

 

 

 

 

 

 

 

longo do tempo em função das expectativas positivas de resultados da empresa que as emitiu.

 

  • Títulos de dívidas

Os títulos de dívida são ativos do mercado financeiro emitidos por empre- sas e pelos governos e ofertados a investidores que os compram com a promessa de obterem no futuro de longo prazo (entre 10 e 30 anos) seu dinheiro de volta mais os juros referentes ao período de investimento. Po- demos citar dois tipos importantes de título de dívida: os títulos do tesouro e os títulos corporativos.

 

A diferença básica entre ações e títulos corporativos é que o proprietário de ações, também é proprietário de parte da empresa que emitiu a ação. Já no caso de títulos corporativos, seu portador é um credor da empresa que tem um título de dívida da empresa a ser pago no futuro.

 

Os títulos do tesouro são emitidos pelos governos como meio de obter recur- sos financeiros de longo prazo. O investidor que compra estes títulos tem um crédito a ser recebido no futuro acrescido da taxa de juros definida como a taxa de remuneração do capital do investidor. No Brasil, a taxa de juros Selic, a taxa básica de juros da economia, é usada como taxa de remuneração para muitos tipos de títulos do governo.

 

Os investidores podem vender estes títulos a qualquer momento para outros investidores e obter rendimentos intermediários como fruto da diferença de preço pago na compra do título e o preço de venda do título no mercado financeiro.

 

No Brasil, o governo tem criado mecanismos para que o pequeno investidor tenha acesso as Letras do Tesouro, que são título da dívida do governo que são vendidos no mercado de Tesouro Direto, cujo investimento mínimo é de R$100. O governo brasileiro oferece alguns tipos de títulos como as Letras do Tesouro Nacional (LTN), as Notas do Tesouro Nacional (NTN) e a Letras Financeiras do Tesouro (LFT).

 

Os títulos corporativos têm as mesmas características dos títulos do te- souro, porém são emitidos por empresas para obterem recursos que fi- nanciem suas operações de longo prazo, como a ampliação de unidades produtivas, compra de equipamentos, máquinas, etc. Em geral, o mercado financeiro é mais atraído por títulos do tesouro em função de sua maior confiabilidade.

 

 

 

Aula 16 – Ativos do mercado financeiro                                                               87

e-Tec Brasil

 

 

 

 

  • Notas promissórias

As notas promissórias são títulos de dívidas emitidos pelas empresas e que tem vencimento no curto prazo, geralmente períodos inferiores a um ano, e são utilizadas como alternativa de captação de dinheiro para financiar suas atividades ao invés da captação de empréstimos bancários. O merca- do financeiro utiliza estes e outros ativos mobiliários mais complexos para cumprir sua função de aproximar investidores de tomadores para que seus objetivos complementares sejam atingidos.

 

 

 

Leia esta notícia sobre a valorização salarial dos profissionais do mercado financeiro. Acesse o link: http:// www.administradores.com. br/informe-se/informativo/ estrangeiros-lucram-us-

151-2-bi-com-ativos- brasileiros/12665.

Figura 16.3: Nota promissória

Fonte: http://dicasgratisnanet.blogspot.com

 

Resumo

Nesta aula tivemos a oportunidade de entender qual é o conceito e as apli- cações práticas dos principais ativos do mercado financeiro como ações de empresas, títulos de dívidas (do tesouro e corporativos) e notas promissórias.

Atividades de aprendizagem

  • Considerando os ativos do mercado financeiro que estudamos nesta aula, pesquise no site tesourodireto.com.br e www.bmfbo- vespa.com.br, quais são as facilidades e dificuldades para se investir nos ativos comercializados nestes sites.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Bolsas de valores

As bolsas de valores são instituições importantes de acesso de empresas tomadoras ao capital de pessoas e empresas investidoras através da comer- cialização de ações e outros ativos mobiliários do mercado financeiro.

 

As Bolsas de Valores são espaços onde são negociadas as ações de empresas de capital aberto através do encontro dos dois tipos típicos de usuários do mercado financeiro: os poupadores e os tomadores. A negociação se dá por meio da intervenção de corretores financeiros que se encarregam de ofer- tar e procurar as ações de inte-

resse dos usuários do mercado financeiro e em troca deste ser- viço cobram uma comissão em função do valor da transação de compra e venda de ativos finan- ceiros.

 

 

Em geral, as bolsas de valores não são empresas. São socieda-

Figura 17.1: Bolsa de valores

Fonte: www.genteemercado.com.br

 

des civis de utilidade púbica e sem fins lucrativos, montadas e administradas por empresas corretoras que a compõe. Estas empresas corretoras instalam as bolsas de valores com edificações, infraestrutura física e tecnológica para que se possa efetuar a negociação e transação de ações de forma segura, organizada e rápida com vantagens para os compradores e os vendedores.

 

As companhias que têm ações negociadas nas bolsas de valores são chama- das de companhias “listadas”.

 

 

 

 

 

 

89            e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

Para que uma companhia tenha ações negociadas em bolsas, ela deve ser aberta ou pública. O termo “pública” não significa que a companhia per- tence ao governo, mas sim que o público investidor é dono ou pode vir a ser dono de ações daquela empresa. Também, para comercializar ações nas bolsas de valores, a companhia deve atender aos requisitos estabelecidos pela Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, a chamada Lei das S.A., e as instruções da Comissão de Valores Mobiliários, a CVM, além de obedecer as normas estabelecidas pelas próprias bolsas.

 

  • Bolsa de valores de São Paulo

A Bolsa de Valores de São Paulo, a BM&FBOVESPA, é a entidade onde são negociadas as ações das companhias de capital aberto no Brasil. A BM&FBOVESPA é uma companhia de capital brasileiro formada, em 2008, a partir da integração das operações da Bolsa de Valores de São Paulo, BOVES- PA, e da Bolsa de Mercadorias & Futuros, BM&F.

 

Após a criação da BM&FBOVESPA em maio de 2008 com a integração entre Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), ela se tornou a maior bolsa da América Latina, a segunda das Américas e a terceira maior do mundo.

 

Antes desta integração, ambas as bolsas de valores operavam separadamen- te com importante participação no mercado financeiro nacional. A BOVES- PA foi fundada em 1891 e participou da formação do mercado financeiro brasileiro ao longo do século XX, como uma importante bolsa de valores no mundo. Já a BM&F, foi criada em 1986 como uma instituição para comer- cialização de ativos financeiros relacionados a mercadorias, marcantemente da atividade agropecuária brasileira. A BM&FBOVESPA é sediada na cidade de São Paulo.

Leia este artigo sobre como funciona a bolsa de valores. Acesse o link: http://www. administradores.com. br/informe-se/artigos/ como-funciona-a-bolsa-de-

valores/30397/

 

 

 

Figura 17.2: Operação eletrônica de bolsa de valores

Fonte: www.ensinainvest.com.br

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma das vantagens de investimentos em bolsa de valores é que o investi- mento em ações é aberto para qualquer indivíduo, seja ele um grande ou um pequeno investidor. Os pequenos investidores têm a oportunidade de comprar uma pequena quantidade de ações, conforme suas posses, e tor- nar-se um sócio minoritário de uma empresa Assim, a bolsa de é uma opção de geração de renda adicional para pequenos poupadores.

 

 

Um ponto fundamental a ser mencionado sobre a BM&FBOVESPA é que nela, como em todas as demais bolsas de valores, os preços das ações oscilam, acompanhando o ritmo da economia. Assim, uma perspectiva de recessão ou crise financeira pode levar a uma queda no preço das ações. Por outro lado, quando a perspectiva é de otimismo quanto ao crescimento da economia, os preços das ações tender a subir, na expectativa de lucros futuros.

Resumo

Nesta aula tivemos a oportunidade de entender o que são as bolsas de valo- res, qual é a sua função no mercado financeiro e como elas estão operando no Brasil. Também pudemos entender o que é a BM&FBOVESPA e quais as vantagens para o pequeno investidor adotá-la como alternativa de investi- mento de sua poupança.

Atividades de aprendizagem

  1. Imagine que você possui uma poupança depositada no banco no valor de R$500,00. Se você quisesse investir este dinheiro na bolsa de valores BM&FBOVESPA, quais seriam os passos que você deveria tomar? Acesse o site bmfbovespa.com.br e pesquise quais são as facilidades e dificuldades em se investir em ações de empresas.

 

 

 

 

 

 

  1. Considerando que você pode investir seus R$500,00 na bolsa de valores BM&FBOVESPA, quais seriam as empresas que você compraria ações com perspectiva de ganhos futuros. Que critérios você usaria para escolher estas empresas. Acesse o site bmfbovespa.com.br e pesquise sobre este assunto.

 

 

 

 

 

Leia o artigo que fala sobre como selecionar uma corretora que lhe ajude a operar na bolsa de valores. Acesse o link: http:// www.administradores.com.br/ informe-se/artigos/escolhendo- uma-corretora-para-operar-na- bolsa-de-valores/50075

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aula 17 – Bolsa de Valores                                                                           91

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Sistema financeiro Nacional

Aqui falarei um pouco sobre os principais agentes. Algumas destas empresas com certeza que vocês conhecem. Estas empresas controlam nossas vidas, nossas rendas e tributos que pagamos todos os dias. Para saber mais sobre to- das essas empresas acesse o site do ministério da fazenda na área educacional.

 

  • Autoridades monetárias:
  • Conselho Monetário Nacional (CMN)

 

Órgão normativo que não possui funções executivas. É responsável pelas fixações de diretrizes da política monetária, creditícia e cambial.

 

Equipe: Presidente do Banco Central Presidente da CVM Secretários do tesouro

Diretores: política monetária, assuntos internacionais, normas e organizações e todos do BC.

 

Principais funções:

 

  1. Autorizar a emissão de papel moeda

 

  1. Disciplinar o crédito e suas formas

 

 

 

 

 

 

  1. Estabelecer limites para operações bancárias.

 

  1. Regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização das instituições

 

  • Banco Central do Brasil (BACEN ou BC)

 

É considerado o banco dos bancos. Órgão normativo e regulador do merca- do financeiro nacional.

 

Suas competências:

 

  1. Emitir papel-moeda e metálica com autorização da

 

  1. Executar serviços do meio

 

  1. Receber o recolhimento compulsório.

 

  1. Realizar operações de

 

  1. Regular a execução de compensação de cheques.

 

  1. Comprar e vender títulos públicos

 

  1. Exercer o controle do crédito(total).

 

  1. Fiscalizar as instituições

 

  1. Controlar o fluxo de capital estrangeiro no país.

 

  1. Autorizar o funcionamento bem como as competências para qualquer cargo de direção de empresas

 

 

  • Autoridades de apoio:
  • CVM

 

É o órgão responsável pela fiscalização, fixação de normas e disciplina do mercado de valores mobiliários.

 

 

 

 

 

 

  • Banco do Brasil

 

Até pouco tempo era o banco do governo, mas agora é um banco múltiplo tradicional. Ainda é responsável pelo crédito rural e possui uma câmara de compensação de cheques.

 

  • Banco Nacional de Desenvolvimento

 

Responsável pela política de desenvolvimento de longo prazo do governo federal.

 

Atribuições:

 

  1. Impulsiona o desenvolvimento

 

  1. Fortalece o setor

 

  1. Promove o desenvolvimento zintegrado das atividades agrícolas, indus- triais e de serviços.

 

  1. Promove o crescimento e diversificação das exportações.

 

  • Caixa Econômica Federal

 

É o agente responsável pela operacionalização dos programas habitacionais e de saneamento básico. Também é conhecida como Banco do Trabalhador, porque repassa o seguro desemprego, o FGTS e o PIS.

 

 

  • Outras instituições importantes
  1. Instituições de crédito de curto prazo:

 

Bancos Comerciais Caixas Econômicas Bancos Cooperativos

 

 

 

 

 

 

  1. Instituições de médio e longo prazo:

 

Bancos de desenvolvimento Bancos de investimentos

  1. Instituições de crédito para financiamentos de bens de consumo duráveis.

 

  1. Sociedades de crédito, financiamentos e investimentos:

 

Caixas Econômicas

 

  1. Sistema financeiro de habitação:

 

Caixa Econômica

 

Associações de poupança e empréstimos Sociedades de créditos imobiliários

  1. Instituições de intermediação de mercado de capitais:

 

Sociedades corretoras Sociedades distribuidoras Investidores institucionais

  1. Instituições de seguros e de capitalização:

 

Seguradoras Corretoras de seguros

Entidades abertas de previdência privada Entidades fechadas de previdência privada Sociedades de capitalização

 

 

 

 

 

 

  1. Instituições de arrendamento mercantil:

 

Sociedades de arrendamento mercantil (leasing)

 

Resumo

Vimos hoje as principias e mais relevantes companhias do Sistema Financeiro Nacional, quem manda e quem emite moeda. Qual o papel do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central, além do Banco do Brasil, Caixa Eco- nômica e demais bancos do sistema.

Atividades de aprendizagem

  • Ler o capítulo do livro Mercado Financeiro de Eduardo Fortuna sobre o Sistema Financeiro Nacional e verificar quantas empresas a mais existem no Sistema Financeiro Nacional além das que vimos nesta

 

 

 

 

 

 

 

Anotações

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

19.1 Tipos de política fiscal

O governo deve agir de acordo com as necessidades do mercado. Para isso dispõe de políticas macroeconômicas que envolvem a atuação do governo sobre a capacidade produtiva e as despesas planejadas, ou seja, a oferta e a demanda.

 

Os principais tipos de política fiscal são: a contracionista e a expansionista. O governo optará por uma delas para atender seus objetivos, em um dado momento econômico.

 

Se o objetivo da política econômica for reduzir a taxa de inflação, o governo optará por uma política fiscal contracionista. Nesta política o governo diminuirá gastos públicos e/ou aumentará a carga tributária a fim de diminuir o consumo. Com essas medidas os gastos da coletividade diminuirão, uma vez que com o aumento da carga tributária o preço final dos produtos e serviços será maior, consequentemente, isso faz com que o consumo diminua. Também com a diminuição do consumo, as empresas produzirão em menor quantidade, podendo inclusive, acarretar em redução do quadro de funcionários, gerando desemprego e diminuição da renda.

 

 

Figura 19.1: Fluxo da política fiscal contracionista

Fonte: Elaborado pelo autor

Aula 19 – Política fiscal                                                                                    99

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

Se o objetivo da política econômica for promover um maior crescimento da economia e maiores taxas de emprego, o governo optará por uma política fiscal expansionista.

Figura 19.2: Fluxo da política fiscal expansionista

Fonte: Elaborado pelo autor

Neste tipo o que ocorre é o inverso, o governo aumentará gastos públicos e/ou diminuirá a carga tributária a fim de estimular a produção, o emprego, a renda e o consumo. Essas medidas visam aumentar os gastos da coletivi- dade, uma vez que com a diminuição da carga tributária o preço final dos produtos e serviços será menor, isso faz com que o consumo aumente e, aumentando o consumo, as empresas produzirão em maior quantidade, o que inclusive, poderá impulsionar um aumento do quadro de funcionários, gerando emprego e aumento da renda.

 

Você conseguiu identificar os efeitos que as alterações nos gastos públicos e na carga tributária provocam no nível de renda da economia?

Atividades de aprendizagem

Reflita e responda:

 

  • No atual momento econômico brasileiro, qual política fiscal o governo está praticando?

 

 

 

 

 

 

 

  • Balança Comercial

Indica a diferença entre exportações e importações. É uma ferramenta de captação de recursos estrangeiros para o caixa interno.

 

A política comercial, por sua vez, diz respeito às políticas de incentivo à ex- portação e desestímulo à importação. O objetivo do governo é que sempre as exportações sejam maiores que as importações do país, fazendo assim com que o saldo da balança comercial seja positivo (superávit). Quando as exportações são menores que as importações, o saldo da balança comercial fica negativo (déficit).

 

Exportação > Importação = Superávit
Exportação < Importação = Défit

O que se espera é atrair capital estrangeiro e não enviar capital nacional para outros países. Portanto, o governo procura estimular às exportações através de incentivos fiscais, por exemplo, com redução de impostos como ICMS, IPI etc. Em se tratando de importações, o governo deverá impor barreiras, tarifando e limitando a quantidade do produto.

 

 

 

 

 

 

 

Exemplo de notícias veiculadas a respeito da balança comercial.

Fonte: Notícia extraída do site do SINTRACOOP – Sindicato interestaduais dos trabalhadores em cooperativas agrícolas, agropecuárias, agroindustriais e de crédito, nos estados do Mato Grosso do Sul e Mato grosso (http://www.sintracoopms- mt.com.br/?p=5096 Data: 07/09/2010

 

  • Globalização
    • O que é Globalização?

Podemos dizer que é um processo econômico e social que estabelece uma integração entre os países e as pessoas do mundo todo. Através deste pro- cesso, as pessoas, os governos e as empresas trocam ideias, realizam tran- sações financeiras e comerciais e espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta.

 

O conceito de Aldeia Global se encaixa neste contexto, pois está relacionado com a criação de uma rede de conexões, que deixam as distâncias cada vez mais curtas, facilitando as relações culturais e econômicas de forma rápida e eficiente.

 

  • Origens da Globalização e suas Características Muitos historiadores afirmam que este processo teve início nos séculos XV e XVI com as Grandes Navegações e Descobertas Marítimas. Neste contexto histórico, o homem europeu entrou em contato com povos de outros conti- nentes, estabelecendo relações comerciais e Porém, a globalização efetivou-se no final do século XX, logo após a queda do socialismo no leste europeu e na União Soviética. O neoliberalismo, que ganhou força na déca- da de 1970, impulsionou o processo de globalização econômica.

 

 

 

 

 

 

 

 

Com os mercados internos saturados, muitas empresas multinacionais bus- caram conquistar novos mercados consumidores, principalmente dos paí- ses recém saídos do socialismo. A concorrência fez com que as empresas utilizassem cada vez mais recursos tecnológicos para baratear os preços e também para estabelecerem contatos comerciais e financeiros de forma rá- pida e eficiente. Neste contexto, entra a utilização da Internet, das redes de computadores, dos meios de comunicação via satélite etc.

 

Uma outra característica importante da globalização é a busca pelo baratea- mento do processo produtivo pelas indústrias. Muitas delas, produzem suas mercadorias em vários países com o objetivo de reduzir os custos. Optam por países onde a mão de obra, a matéria-prima e a energia são mais baratas. Um tênis, por exemplo, pode ser projetado nos Estados Unidos, produzido na China, com matéria-prima do Brasil, e comercializado em diversos países do mundo.

 

Os tigres asiáticos (Hong Kong, Taiwan, Cingapura e Coréia do Sul) são paí- ses que souberam usufruir dos benefícios da globalização. Investiram muito em tecnologia e educação nas décadas de 1980 e 1990. Como resultado, conseguiram baratear custos de produção e agregar tecnologias aos produ- tos. Atualmente, são grandes exportadores e apresentam ótimos índices de desenvolvimento econômico e social.

 

  • Blocos Econômicos e Globalização

Dentro deste processo econômico, muitos países se juntaram e formaram blocos econômicos, cujo objetivo principal é aumentar as relações comerciais entre os membros. Neste contexto, surgiram a União Européia, o Mercosul, a Comecom, o NAFTA, o Pacto Andino e a Apec. Estes blocos se fortalecem cada vez mais e já se relacionam entre si. Desta forma, cada país, ao fazer parte de um bloco econômico, consegue mais força nas relações comerciais internacionais.

Resumo

Texto extraído do site:http://www.suapesquisa.com/globalizacao/

Discutimos e conceituamos balança comercial, globalização e déficit ou superávit. Estes conceitos são vistos em todos os jornais diariamente. Assim com eles vocês poderão entender e discutir com os colegas e familiares sobre economia.

 

 

 

 

 

Atividades de aprendizagem

  • Aumente seu conhecimento sobre globalização verificando os efeitos causados sobre as pessoas de baixa Procure no www.youtube. com vídeos que falam sobre os efeitos da globalização. Anote suas per- cepções!

 

 

 

 

 

 

Anotações

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Alíquota Percentual que será aplicado sobre a base de cálculo para apurar o valor de determinado tributo.
Base de cálculo Montante sobre o qual se aplica a alíquota para determinar o valor do tributo devido.
 

 

CGC/MF

Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda. Substituído pelo CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), da Receita Federal, identifica cada pessoa jurídica (firma/empresa/sociedade civil ou mercantil, ou companhia) existente no país. Nenhuma pessoa jurídica pode funcionar sem o número de sua inscrição no CNPJ.
 

CIC

Cartão de Identificação do Contribuinte. É o cartão personalizado (espécie de carteira de identidade) expedido pelo Ministério da Fazenda com o número da inscrição no CNPJ para todas as pessoas jurídicas e no CPF para todas as pessoas físicas.
 

CNPJ

Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, da Receita Federal. Identifica cada pessoa jurídica existente no país. Nenhuma pessoa jurídica pode funcionar sem o número de sua inscrição no CNPJ.
 

COFINS

Contribuição para Financiamento da Seguridade Social. É um tributo cobrado pela União sobre o faturamento bruto das pessoas jurídicas, destinado a atender pro- gramas sociais do Governo Federal. Sua alíquota, que era de 2%, foi aumentada para 3% em fevereiro de 1999.
 

CONFAZ

Conselho Nacional de Política Fazendária. Congrega todos os secretários da Fazenda das Unidades Federadas, os ministros da Fazenda e do Planejamento e outras autoridades federais da área econômica.
Contribuições parafiscais São designadas de Parafiscais as seguintes Contribuições: FGTS, Contribuições Econômicas, Taxas e Emolumentos.
 

 

Contribuinte

É o sujeito passivo de uma obrigação tributária. Toda pessoa – física ou jurídica

– que paga tributo (sentido genérico) aos cofres públicos, quer seja da União, dos Estados, dos Municípios e/ou do Distrito Federal. O Código Tributário Nacional, em seu Art. 121, parágrafo único, I, conceitua como contribuinte o “sujeito passivo da obrigação principal … quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador”.

CPF Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda, é um número identificador do contribuinte (pessoa física).
 

CSLL

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. É outro tributo federal sobre o Lucro Líquido das empresas ou sobre o Faturamento/Receita Bruta (caso das empresas tributadas sobre o Lucro Presumido) das pessoas jurídicas.
 

Drawback

Sistema de incentivos fiscais para o exportador. Consiste, basicamente, em suspensão, isenção ou restituição de tributos incidentes na importação de merca- dorias utilizadas para beneficiamento no País e posterior exportação.
Eficácia fazer uma única vez e bem feito.
Eficiência saber fazer.
 

Elisão ou planejamento fiscal

conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos. Não se confunde com sonegação (ou evasão), pois a elisão é o uso exclusivo de

ferramentas lícitas, admitidas na legislação. Exemplo: escolha entre Lucro Real ou

Presumido.

 

 

 

 

 

 

 

 

Encargos sociais

Diz-se de todas as despesas que as empresas efetuam, compulsoriamente ou não, em benefício de seus empregados e familiares, direta e/ou indiretamente, incluindo aquelas que se destinam ao financiamento da seguridade social de responsabilidade do Poder Público e as demais contribuições sociais. Exemplo: FGTS sobre a folha de pagamento.
 

FGTS

Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. É formado por contribuições compulsó- rias do empregador sobre a folha de pagamento, depositadas na Caixa Econômi- ca Federal em conta específica do empregado. O resgate da conta é admissível em determinadas situações, como despedida sem justa causa.
 

 

 

FUNDAF

Fundo de Desenvolvimento e Administração da Arrecadação e Fiscalização. É o fundo para o qual é recolhida parte das multas aplicadas aos contribuintes por irregularidades fiscais relativas aos tributos administrados pela Secretaria da Re- ceita Federal. Seus recursos destinam-se, prioritariamente, ao reaparelhamento da máquina arrecadadora/fiscalizadora da referida Secretaria, incluindo o pagamento da Retribuição Adicional Variável aos Auditores Fiscais e Técnicos do Tesouro Nacional, à guisa de estímulo.
 

 

ICMS

Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Presta- ção de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, também chamado de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. É um imposto estadual não-cumulativo. É a grande fonte de receita do Distrito Federal e dos Estados.
 

 

 

Imposto

Segundo o Código Tributário Nacional, “imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal espe- cífica, relativa ao contribuinte”. Em outras palavras, é um tributo pago, compul- soriamente, pelas pessoas físicas e jurídicas para atender parte das necessidades de Receita Tributária do Poder Público (federal, estadual ou municipal), de modo a assegurar o funcionamento de sua burocracia, o atendimento social à população e os investimentos em obras essenciais.
 

 

Imposto cumulativo

Diz-se de um imposto ou tributo que incide em todas as etapas intermediárias dos processos produtivo e/ou de comercialização de determinado bem, inclusive sobre o próprio imposto/tributo anteriormente pago, da origem até o consumidor final, influindo na composição de seu custo e, em consequência, na fixação de seu preço de venda.
 

 

Imposto declaratório

Diz-se do tributo (imposto, taxa, Contribuições de Melhoria e Parafiscal, encargos/ tarifas tributários etc.) que, para ser pago e/ou recolhido aos cofres públicos, de- pende da vontade ou de providências (preenchimento de declaração, formulário, DARF, carnê etc.) por parte do Contribuinte ou do Responsável pelo recolhimento, tais como IPI, ICMS, ISS, IPTU, ITR, IR, INSS, FGTS etc.
Imposto em cascata O mesmo que Imposto Cumulativo.
 

Imposto indireto

Diz-se do tributo não explicitado na Nota Fiscal, cujo valor, embutido no preço final do produto, é repassado ao consumidor. Exemplo: o imposto direto que se paga na conta do telefone ou de energia elétrica, transforma-se em imposto indireto quando repercute no preço final do produto.
 

Imposto não-cumulativo

Diz-se do imposto/tributo que, na etapa subsequente dos processos produtivos e/ ou de comercialização, não incide sobre o mesmo imposto/tributo pago/recolhido na etapa anterior. Exemplos: IPI e ICMS.
 

Imposto progressivo

Diz-se do imposto em que a alíquota aumenta à proporção que os valores sobre os quais incide são maiores. Um exemplo disto é a Tabela do Imposto de Renda – Pessoa Física, cuja alíquota varia de 15 a 27,5%, conforme a renda.
 

Imposto proporcional

É aquele em que a alíquota é constante (igual/uniforme/fixa) e cujo resultado só aumenta à proporção em que aumenta o valor sobre o qual incide. É um

tributo de alíquota inalterável, qualquer que seja o montante tributável ou a base

tributária.

Imposto regressivo Diz-se do imposto em que a alíquota diminui à proporção que os valores sobre os quais incide são maiores.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imposto seletivo

Diz-se do imposto que incide somente sobre determinados produtos. No sistema tributário atual os impostos sobre bebidas alcoólicas, fumo, perfumes/cosméti- cos e carros (automóveis), dentre outros, são seletivos, portanto têm alíquotas diferenciadas. Por sinal, no sistema tributário nacional vigente, a seletividade tributária praticamente tornou-se uma regra, ao invés de exceção.
Incentivos fiscais (ou benefí-

cios fiscais)

Redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus tributário, oriundo de lei ou norma específica.
 

 

IOF

Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários, também chamado de Imposto sobre Operações Financeiras. É um tributo que integra a receita da União e é cobrado sobre operações financei- ras e seguros. Seu percentual varia de acordo com o tipo de operação, conforme a política monetária adotada pelo Poder Executivo através do Banco Central.
 

IPI

Imposto sobre Produtos Industrializados. É um imposto federal cobrado das indústrias sobre o total das vendas de seus produtos e das pessoas jurídicas responsáveis pela importação de produtos em geral. Sua alíquota é variável.
 

IPTU

Imposto Predial e Territorial Urbano. É um imposto municipal recolhido anualmen- te (normalmente parcelado em algumas prestações mensais) pelos proprietários de edificações (casas, apartamentos etc.) e terrenos urbanos. Sua alíquota e sua metodologia de cálculo variam de um Município para outro.
 

IPVA

Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores. É um tributo estadual pago anualmente pelo proprietário de todo e qualquer veículo automotor ao qual seja exigido emplacamento. Do total arrecadado, 50% cabe ao Estado e 50% ao Município onde ocorreu o emplacamento.
 

IRPF

Imposto de Renda das Pessoas Físicas. É um tributo federal. Pagam-no as pessoas físicas sobre sua renda, sobre ganhos de capital (como o lucro imobiliário) e sobre o rendimento de aplicações financeiras.
 

 

IRPJ

Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas. É um tributo federal. Pagam-no as pessoas jurídicas não imunes/isentas sobre seu Lucro Real, após as adições e exclusões efetuadas sobre os lançamentos constantes do Lalur (Livro de Apuração do Lucro Real), ou sobre o Faturamento/Receita Bruta, caso a empresa haja optado pelo pagamento do IR por Lucro Presumido, cujo percentual de presunção oscila entre 1,6% a 32%, conforme o tipo de atividade da empresa.
 

 

IRRF/PF

Imposto de Renda Retido na Fonte – Pessoa Física. É o imposto de renda da pessoa física que é retido no ato do pagamento do salário, pro labore, férias, 13o salário e outras vantagens pessoais. Esse desconto mensal (IRRF) não isenta o Contribuinte do pagamento do imposto de renda remanescente apurado quando da apresentação de sua Declaração de Rendimentos (Declaração de Ajuste Anual) no ano seguinte.
 

IRRF/PJ

Imposto de Renda Retido na Fonte – Pessoa Jurídica. É o imposto retido sobre os pagamentos efetuados por uma pessoa jurídica a outra pessoa jurídica, variando de 1,0% a 1,5%, dependendo da atividade da empresa prestadora de serviço. O valor retido será compensado quando da apuração do Imposto de Renda devido.
 

ISS

Imposto Sobre Serviços é um tributo municipal. Incide sobre a prestação, por pessoas físicas e jurídicas, de serviços listados sujeitos ao imposto. A alíquota varia conforme a legislação de cada Município, indo de 2 a 5%.
ITBI Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis. É um imposto municipal, de respon- sabilidade do comprador, pago/recolhido por este nas transações imobiliárias.
ITCD Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direito. É um imposto estadual sobre a transmissão de herança e doações.
 

ITR

Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, também chamado de Imposto Territorial Rural. Equivalente ao IPTU (municipal), pagam-no os proprietários dos imóveis territoriais rurais.
IVA Sistema de cobrança de imposto apenas sobre o valor adicionado ou agregado ao preço anterior do produto. Ver Imposto Não-Cumulativo.
Know-how o conhecimento para fazer algo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NF

Nota Fiscal. Documento de emissão obrigatória por todas as pessoas jurídicas, civis e mercantis, no ato da comercialização de bens, produtos, mercadorias

e serviços. É emitida nas vendas à vista ou nas vendas a prazo (faturadas/a prestação). Através desse documento é possível à fiscalização fazendária proceder ao levantamento do imposto devido e não recolhido. A sua não emissão ou a emissão com valor inferior (a chamada meia–nota) é uma das práticas lesivas ao Fisco mais comuns, sendo a maior responsável pela evasão/sonegação de Receita

Tributária.

 

PIS/PASEP

programas de integração social e de formação do patrimônio do servidor público. Para mantê-los, as pessoas jurídicas são obrigadas a contribuir com uma alíquota variável (de 0,65% a 1,65%) sobre o total das receitas, com exceção das micro- empresas e empresas de pequeno porte que hajam aderido ao simples.
PIS/pasep sobre a folha de

pagamento

É um tributo federal de 1,0% sobre a folha de pagamento devido pelas entidades sem fins lucrativos.
 

RFB

Sigla da Secretaria da Receita Federal do Brasil, instituída pela Lei 11.457/2007. Incumbe-lhe planejar, executar, acompanhar e avaliar as atividades relativas à tributação, fiscalização, arrecadação, cobrança e recolhimento dos tributos federais.
 

Simples

Tratamento tributário simplificado aplicável às microempresas ou empresas de pequeno porte, também denominado Simples Nacional ou Super Simples, estabe- lecido pela Lei Complementar 123/2006.
 

Sonegação

Ato ou efeito de sonegar, deixar de informar tributo devido ou declará-lo de forma parcial, alterar documentos e notas fiscais, visando reduzir o pagamento de impostos. Também chamado de evasão fiscal.
 

SRF

Secretaria da Receita Federal, órgão do Ministério da Fazenda encarregado da administração e arrecadação de tributos federais. Foi unificada com a Secretaria da Receita Previdenciária, pela Lei 11.457/2007, passando a chamar-se RFB – Secretaria da Receita Federal do Brasil.
 

 

Taxa

É o tributo cobrado pelo Poder Público a título de indenização pela produção e oferecimento “de serviço público específico e divisível prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição”. Não pode, no entanto, ser confundido com os valores cobrados pela prestação de serviços públicos, através de empresas públicas ou

de economia mista, tais como tarifas telefônicas, fornecimento de força/energia

elétrica, água etc.

 

 

 

 

Tributo

No conceito clássico engloba, apenas, impostos, taxas de serviços públicos específicos e divisíveis e contribuição de melhoria (decorrente de obras públicas). O vocábulo tributo também é usado, no sentido genérico, para todo e qualquer valor, a qualquer título, pago ao Poder Público sem aquisição/compra/transfe- rência de bens e/ou serviços diretos e específicos ou de concessão. Neste caso, o termo tributo alcança impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições sociais e econômicas, encargos e tarifas tributários (com características fiscais) e emolumentos que contribuam para a formação da receita orçamentária da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BACHA, Carlos José Caetano. Macroeconomia aplicada a análise da economia brasileira. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

 

LOPES, Luiz Martins e VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de (Org). Manual de Macroeconomia – básico e intermediário. 3ª edição, Ed. Atlas, 2008.

 

PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. Prentice Hall – Br, 1994. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução a Economia.17ª edição. Ed. Atlas,1997.

SILVA, Adelphino Teixeira. Economia e Mercado. Ed. Atlas, 1985.

 

SOUZA, Nilson Araújo de. Economia Brasileira contemporânea – de Getúlio a Lula. 2ª edição. Ed. Atlas, 2008.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Referênias                                                                                                  109

e-Tec Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. A economia se caracteriza por ser uma ciência Por quê?

 

  1. Pelo fato de se interessar por questões públicas.

 

  1. Por se preocupar em atender as necessidades ilimitadas e buscar alterna- tivas para os recursos
  2. Por se atentar à escassez de

 

  1. Por se preocupar com as necessidades das

 

  1. Por viabilizar a poupança das

 

  1. São preocupações da economia.

 

  1. O que produzir?
  2. Como produzir?
  • Para quem produzir?
  1. Qual marca produzir?

 

Assinale a alternativa CORRETA:

 

  1. I e

 

  1. I e III.

 

  1. I, II e

 

  1. I, II, III e

 

 

  1. Qual o item abaixo NÃO é de interesse da

 

 

  1. Produção

 

  1. Estrelas do espaço.

 

  1. Recursos

 

  1. Recursos hídricos.

 

 

 

 

 

 

  1. Fazem parte do grupo de agentes econômicos:

 

  1. Famílias.

 

  1. Fiscais da receita

 

 

 

  1. Famílias, empresas e

 

  1. A classificação das necessidades é dividida em três Em qual deles você classificaria a compra por impulso?

 

  1. Primária.

 

  1. Secundária.

 

  1. Terciária.

 

 

  1. Promoção.

 

  1. Quando saímos para comprar algo, primeiro pesquisamos preços, depois temos que verificar se existem:

 

  1. Bens
  2. Bens desnecessários.
  3. Bens
  4. Bens mensuráveis.
  5. Bens

 

  1. Os fatores de produção são escassos; portanto, é de interesse da Quais abaixo não são fatores de produção:

 

  1. Ar que
  2. Reservas
  3. Capacidade
  4. Reservas de

 

 

 

 

 

 

  1. Ao associarmos os fatores de produção estamos criando uma fon- te de geração de riquezas. O indivíduo que possui essas qualida- des chama-se:

 

  1. Latifundiário.
  2. Servidor público.

 

  1. Os comércios que encontramos nas ruas da cidade fazem parte de qual setor da economia?

 

  1. Primário.
  2. Secundário.
  3. Terciário.

 

  1. Mercado se define

 

  1. Local onde compramos
  2. Local onde agentes econômicos realizam as transações.
  3. Estrutura que serve para armazenar
  4. Local onde as pessoas fazem as compras.
  5. Local onde vendemos

 

  1. Antigamente, os mercados possuíam uma regra simples, porém pouco justa e prática. Tinham como base a Era o…

 

 

 

 

 

  1. Compra e

 

 

 

 

 

 

  1. Uma das funções da moeda é:

 

  1. Mensurar

 

  1. Simplesmente pagar

 

  1. Alguns conseguem guardar, logo somente

 

  1. Viabilizar trocas dando

 

  1. Tornar as pessoas

 

  1. O oligopólio se caracteriza pela:

 

  1. Existência de diferenciações entre

 

  1. Existência de uma única empresa no

 

  1. Não possui

 

  1. Não possui produtos

 

  1. As empresas estipulam seus próprios preços.

 

  1. O monopólio possui a seguinte característica:

 

  1. Detém o poder sobre os preços.

 

  1. Não quer vender para mais pessoas.

 

  1. Suas contas são abertas para a população.

 

  1. Possui muitos

 

  1. Produz o que quer e quando

 

  1. Não é característica da Concorrência perfeita

 

  1. Único no

 

  1. Muitos

 

  1. Produtos homogêneos.

 

  1. Acesso a informações.

 

  1. Mesmo número de produtores e de

 

 

 

 

 

 

  1. A curva de procura significa?

 

  1. A vontade dos

 

  1. A vontade dos

 

  1. A vontade do

 

  1. A vontade das

 

  1. O interesse por um produto associado a um nível de preço.

 

  1. Quais fatores são primordiais para a aquisição de um produto por parte dos consumidores?

 

  1. Preço, qualidade e

 

  1. Preço e

 

  1. Quantidade e

 

  1. Necessidade e

 

  1. Promoção.

 

  1. Elasticidade é um conceito que demonstra:

 

  1. Os diferentes níveis de preço.

 

  1. Os diferentes níveis de

 

  1. A variação da quantidade em função da variação do preço.

 

  1. A variação do interesse das pessoas em comprar

 

  1. A participação da empresa no

 

  1. Um produto com coeficiente inelástico significa que:

 

  1. Possui baixa variação na quantidade

 

  1. Possui alta variação na quantidade

 

  1. Não possui variação da quantidade

 

  1. Não possui alteração de preço.

 

  1. Não têm

 

 

 

 

 

 

  1. Os preços dos concorrentes interferem na curva, por que:

 

  1. Pegam os consumidores de
  2. Não interfere em
  3. Alterando preços altera-se a curva de procura para cima ou para
  4. Ninguém percebe a alteração.
  5. As pessoas sempre compram os mais

 

  1. A curva da oferta representa:

 

  1. Os níveis de produção para vários níveis de desejo da
  2. Os níveis de produção para vários níveis dos
  3. Os níveis de produção para os vários níveis de preço.
  4. Os níveis de produção para atender ao mercado
  5. As promoções existentes no mercado.

 

  1. Uma empresa possui restrições ao desejar aumentar sua produ- ção. Assinale a alternativa que não pertence a este grupo:

 

  1. Capacidade
  2. Capacidade de pessoal.
  3. Falta de
  4. Não possui interesse em produzir mais mesmo que os preços estejam
  5. A elasticidade da oferta representa:

 

  1. A variação da quantidade produzida em função dos vários níveis de preço praticados no
  2. A variação das quantidades produzidas em função da produção empre-
  3. A variação dos desejos das empresas em aumentar os preços.
  4. A variação da qualidade dos produtos
  5. A variação dos preços em função dos preços dos

 

 

 

 

 

 

  1. O fator tempo é item responsável pela reação das empresas para atender o Por quê?

 

  1. Porque diferentes produtos necessitam de tempos diferentes para serem
  2. Porque as empresas não recebem insumos nos prazos combinados por seus
  3. O clima não ajuda a indústria.

 

  1. Tempo é

 

  1. A jornada de trabalho é

 

  1. A tecnologia é um fator que desloca a curva da Tecnologia significa:

 

  1. Invenções que nos ajudam no dia-a-dia.

 

  1. Situações antigas que resolvem qualquer

 

  1. Pessoas dispostas a realizar o serviço.

 

  1. Equipamentos de informática das

 

  1. Celulares com mais

 

  1. O ponto de equilíbrio nos indica:

 

  1. A melhor condição de preço.

 

  1. Melhores preço e quantidade para os consumidores e

 

  1. Os diferentes níveis de preço

 

  1. A melhor opção de quantidade para atender o

 

  1. A melhor época para

 

 

 

 

 

 

  1. O ponto de equilíbrio reflete uma trégua entre consumidores e Por quê?

 

  1. É a quantidade e o preço ideal de produção e aceitação de consumidores no
  2. É o preço ideal tanto para as pessoas que querem pagar quanto para as empresas que querem
  3. São as quantidades ideais que as empresas querem colocar no mercado e as pessoas querem
  4. São práticas exigidas pelos consumidores, e exercidas pelas

 

  1. Porque eles não discutem preços.

 

  1. Matematicamente o ponto de equilíbrio se refere a:

 

  1. Reta da

 

  1. Reta da

 

  1. Intersecção da reta da oferta e da

 

  1. Quando as duas retas possuem valores

 

  1. Quando as da oferta e da procura são paralelas no gráfico

 

  1. Existem alguns fatores que deslocam o ponto de equilíbrio. Qual alternativa não pertence a este grupo:

 

  1. Quando a procura se expande e a oferta se mantém

 

  1. Quando a procura retrai e a oferta se mantém

 

  1. Quando existem promoções.

 

  1. Quando a oferta aumenta e a procura se mantém

 

  1. Quando os preços sobem e a procura e oferta de produtos se mantêm

 

 

 

 

 

 

  1. É considerado um ponto importante para o consumo:

 

  1. Simplesmente o preço mais

 

  1. Grandes ofertas e liquidações.

 

  1. Satisfação máxima por um

 

  1. Poder

 

  1. Assistência técnica.

 

  1. O princípio da utilidade é gerado pela:

 

 

  1. Indicação e experiência.

 

  1. Preço.

 

  1. Quantidade de itens em uma

 

 

  1. O grande objetivo das empresas é:

 

  1. Produzir

 

  1. Ter menos gastos de produção.

 

  1. Contratar pessoas com salários mais

 

  1. Adquirir novas tecnologias a custo

 

  1. Maximizar o

 

  1. O lucro é obtido pela fórmula:

 

  1. Custo menos

 

  1. Custo menos

 

  1. Receita mais

 

  1. Custo mais

 

  1. Receita menos

 

 

 

 

 

 

  1. A empresa estuda, pesquisa e avalia seus níveis de produção em relação aos preços praticados, e planeja um crescimento em fun- ção Tal atitude é chamada de economia de:

 

 

  1. É o órgão responsável pela fiscalização, fixação de normas e dis- ciplina do mercado de valores mobiliários.

 

  1. BANCO DO

 

  1. É órgão responsável pelo empréstimo compulsório, pela emissão da moeda nacional e é chamado de Banco dos

 

  1. BANCO DO
  2. ITAÚ.

 

  1. Renda é:

 

  1. Todo o salário que as pessoas

 

  1. É a divisão das receitas aos detentores dos fatores de produção.

 

  1. É o que recebemos por trabalhar sem registro em

 

  1. É a receita financeira de quem é acionista de uma

 

  1. É o que os profissionais liberais ganham por exercer suas funções.

 

 

 

 

 

 

  1. É a remuneração do dinheiro ou capital:

 

 

  1. É correto afirmar sobre a definição de impostos:

 

  1. A remuneração do

 

  1. Um absurdo que se cobra neste país.

 

  1. Algo que temos que pagar

 

  1. Quando algo é cobrado e temos que pagar por não ter

 

  1. Pagamos somente quando consumimos

 

  1. O conceito correto de inflação é:

 

  1. Desvalorização do poder de compra de uma

 

  1. Desvalorização do poder de venda de uma

 

  1. Quando empresas não aceitam mais uma forma de

 

  1. Quando os produtos sobem de preços junto com os salários.

 

  1. Índices altíssimos de

 

  1. Quando existe um processo contrário ao da inflação, isto é, o valor dos preços cai, proporcionando um risco muito grande para uma depressão. Chamamos este processo de:

 

  1. Inflação

 

  1. Deflação.

 

  1. Hiperinflação.

 

  1. Reflação.

 

  1. Economia estável.

 

 

 

 

 

 

  1. São instituições pertencentes ao mercado financeiro:

 

  1. Bancos comerciais, seguradoras e ações de

 

  1. Bancos múltiplos, títulos de dívidas e fundos de pensão.

 

  1. Bolsas de valores, bancos múltiplos e companhias

 

  1. Usuários poupadores e usuários

 

  1. Empresas de capital aberto e empresas de capital

 

  1. Podem ser considerados ativos financeiros:

 

  1. Ações de empresas e títulos de dívidas.

 

  1. Bolsas de valores e bancos

 

  1. Ações de empresas e bancos múltiplos.

 

  1. Títulos de dívida, notas promissoras e companhias de fundos de pensão.

 

  1. Dinheiro, cheques e cartões de crédito.

 

  1. É uma das portas de entrada de moeda estrangeira no país:

 

  1. O resultado entre exportação e importação.

 

  1. O resultado operacional das bolsas de

 

  1. Inflação

 

  1. Sobretaxar produtos importados, aumentando a receita

 

  1. Comprar dólar no mercado internacional.

 

  1. Uma gestão cambial organizada favorece:

 

  1. O governo e as empresas exportadores.

 

  1. O governo e os produtores

 

  1. Os investidores e as empresas

 

  1. Não existem mais taxas de juros variáveis.

 

  1. Toda a nação se beneficia com um câmbio estável e

 

 

 

 

 

 

  1. O que é orçamento?

 

  1. É o planejamento do Estado ou das empresas para as despesas e receitas do exercício
  2. É o resultado das contas pagas e das receitas do ano

 

  1. É o planejamento de longo prazo que as empresas fazem todos os

 

  1. É o planejamento que o governo faz para seus

 

  1. Cotações de produtos feitas pelo

 

  1. As regras é que irão permitir ou não o gasto de dinheiro do esta- Esta ideia é chamada de:

 

  1. Política partidária.

 

  1. Política pública.

 

  1. Política

 

  1. Partido político.

 

  1. Política

 

  1. Quando um país deseja manter seus produtos com uma melhor oferta de preço em relação aos concorrentes internacionais, ele pode:

 

  1. Sobretaxar os produtos

 

  1. Não comprar mais produtos

 

  1. Congelar preços no mercado

 

  1. Mandar as empresas produzirem

 

  1. Fazer um marketing para os seus produtos.

 

 

 

 

 

 

  1. O que vem a ser BID?

 

  1. Banco Interamericano de

 

  1. Banco Internacional de

 

  1. Banco de Investimentos do governo

 

  1. Banco que empresta dinheiro para o Brasil comprar insumos

 

  1. Banco Nacional de

 

  1. Quando se tem resultados negativos ou positivos da balança co- mercial, diz que o país teve:

 

  1. Déficit ou superávit.

 

  1. Prejuízo ou

 

  1. Despesa ou

 

  1. Custo ou

 

  1. Queda ou aumento de produção.

Anotações

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Francisco G. da Silva

 

Graduado em matemática pela Universidade Tuiuti do Paraná – UTP, em ma- temática, isto foi em 2002, especialista pela UTP/2003, em Gestão estratégica e controladoria, ligados às disciplinas de administração, economia e conta- bilidade. Trabalhou por 12 anos em instituições bancárias, como Real, Citi- bank, Unibanco e Santander. Atualmente trabalha em outros cursos técnicos e em uma faculdade na região metropolitana de Curitiba. Leciona economia, matemática financeira, finanças e outras matérias ligadas a área bancária e financeira. Ocupa o cargo de gerente financeiro e tesoureiro do Instituto de Recuperação Pedagógica. É uma instituição filantrópica, dedicada a melhorar a vida de crianças e jovens com deficiência física e/ou intelectual. E por último, leciona matemática e desenho geométrico para as crianças do ensino funda- mental e para os adolescentes do ensino médio.

 

Luís Alberto Saavedra Martinelli

 

Graduado em engenharia pela Universidade Federal do Paraná, com pós-

-graduação em Finanças pela FAE e em Planejamento e Gestão de Negócios, também pela FAE. Em 2009, concluiu MBA em Gestão de Equipes pela FGV. Em 2006, obteve o título de Mestre em Administração de Empresas pela PUC-PR. Ministrou aulas para cursos de graduação, pós-graduações e MBA em programas de administração de empresas. Acumulou experiências de 20 anos na gestão de empresas multinacionais dos ramos industriais e de serviços, com atuação na gestão de plantas industriais, no desenvolvimento e implantação de governança corporativa, na atuação em equipes globais para projetos de alinhamento de operações e manufatura, na reestrutura- ção e fusão de unidades de negócios e na gestão de processos e qualidade em empresas de serviços, com atividades desenvolvidas na China, França, Alemanha, Estados Unidos, Argentina, Canadá e Inglaterra. Em 2010, foi agraciado com o Prêmio AnPAD de Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação conferido pela Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Admi- nistração, prêmio concedido em função de pesquisa realizada com gestores empreendedores em Curitiba-PR.

 

 

 

 

 

 

 

 

Anotações

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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