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Dinheiro

no Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Dinheiro

no Brasil

 

 

 

 

 

Dinheiro

no Brasil

2ª Edição – Dezembro de 2004

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Programa de Educação Financeira

 

 

Banco Central do Brasil SECRE/SUREL

SBS Quadra 3, Bloco B, Ed. Sede CEP: 70 074-900

Brasília – DF

 

 

Produção:

Secretaria de Relações Institucionais do Banco Central do Brasil Pesquisa e acervo:

Museu de Valores do Banco Central do Brasil 2003

Apresentação

Com o objetivo de divulgar aspectos significativos da história econômica e numismática brasileira, o Banco Central do Brasil coloca à disposição do público esta cartilha, que reproduz os tópicos mais relevantes abordados na exposição sobre o dinheiro no Brasil, em exibição no Museu de Valores.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Banco Central do Brasil.

Dinheiro no Brasil / Banco Central do Brasil. – 2. ed. – Brasília : BCB, 2004.

36 p. : il.

 

Programa de Educação Financeira (PEF-BC)

 

 

1. Moeda – Livro didático. I. Título.

 

 

CDU 336.74(07)

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca do Banco Central do Brasil

Detalhe da cédula da Caixa de Conversão, padrão mil réis, contendo a imagem do prédio fundado em 1906, na cidade do Rio de Janeiro, que abrigou a antiga Caixa de Amortização e onde foi instalado, nos anos 60, o Departamento do Meio Circulante do Banco Central do Brasil.

 

 

 

A mercadoria

usada como dinheiro

Com as expedições, chegam as primeiras moedas

Com a intensificação das viagens à terra recém-descoberta e a implantação de núcleos de colonização, começaram a circular as primeiras moedas no

 

O pau-brasil foi a principal mercadoria utilizada no Brasil como elemento de troca entre os nativos e os europeus. Posteriormente, o pano de algodão, o açúcar, o fumo e o zimbo (tipo de concha utilizada nas trocas entre os escravos) foram utilizados como moeda- mercadoria. Essas moedas continuaram sendo usadas mesmo após o início da circulação das moedas metálicas.

Brasil, trazidas pelos portugueses, invasores e piratas. A partir de 1580, com a união das coroas d Portugal e Espanha, moedas de prata espanholas passaram a circular no Brasil em grande quantidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Vintém, D. Manuel I (prata)

Real espanhol (prata)

 

 

 

 

 

Zimbo

Açúcar

 

Pano de algodão

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Carimbos alteram o dinheiro

Vista do Recife e seu Porto, Gillis Peeters

 

 

Na invasão holandesa, as primeiras moedas com o nome Brasil

Durante o domínio holandês no nordeste brasileiro (1630- 1654), surgiram as primeiras moedas cunhadas no Brasil, os florins e os soldos. Essas moedas foram cunhadas pelos holandeses para pagar aos seus fornecedores e às suas tropas cercadas pelos portugueses. Os florins e os soldos traziam a marca da Companhia de Comércio da Índias Ocidentais. A palavra BRASIL aparecia no reverso dos florins.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Florins

 

 

Soldo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Praça do Palácio, em Salvador (BA). À esquerda, antigo prédio da Casa da Moeda.

 

 

O dinheiro começa a ser fabricado no Brasil

Patacas – moedas que circularam por 139 anos

As patacas foram as moedas que circularam por mais tempo no Brasil, de 1695 a 1834. Essa série era composta pelas moedas de prata nos valores de 20, 40, 80, 160, 320 e 640 réis. O valor de 320 réis – pataca – deu nome à série.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

20 réis

 

 

 

 

 

 

 

80 réis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

160 réis

 

Em 1694, D. Pedro II, rei de Portugal, criou a primeira Casa da Moeda, na Bahia. Todas as moedas de ouro e de prata em circulação na Colônia deveriam ser enviadas à Casa da Moeda para serem transformadas em moedas provinciais. No entanto, as dificuldades e os riscos do transporte fizeram com que a Casa da Moeda fosse transferida de uma região para outra. Em 1699, mudou-se para o Rio de Janeiro; no ano seguinte, para Pernambuco; e de novo para o Rio, em 1703.

Casa da Moeda da Bahia, 1695.

Casa da Moeda do Rio de Janeiro, 1699.

Casa da Moeda de Pernambuco, 1702.

Casa da Moeda do Rio de Janeiro, 1703.

320 réis (pataca)

 

640 réis                           (o reverso é o mesmo em todas as moedas da série)

 

 

 

No apogeu do ciclo do ouro, a moeda que pesava 53,78g

A elevada produção de ouro no Brasil permitiu a cunhagem da série dos dobrões, moedas de ouro nos valores de 400, 1.000, 2.000, 4.000, 10.000 e

20.000 réis, de 1724 a 1727. O dobrão de 20.000 réis, com 53,78 gramas, foi uma das moedas de maior peso em ouro que circulou no mundo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

400 réis

“Cara ou coroa”

Em 1727, foram cunhadas as primeiras moedas no Brasil com a figura do rei numa das faces e com as armas da Coroa Portuguesa na outra. Essas moedas deram origem à expressão popular “cara ou coroa” e ficaram conhecidas como série dos escudos.

 

800 réis          1.600 réis (escudo)          3.200 réis

 

 

 

 

4.000 réis

10.000 réis

6.400 réis                           12.800 réis

(o reverso é o mesmo em todas as moedas da série)

 

 

 

Dobrão de

20.000 réis

A gravura de Rugendas documenta a lavagem do ouro na serra de Itacolomi (MG), século XIX

 

 

 

20.000 réis (o reverso é o mesmo em todas as moedas da série)

 

 

 

 

 

 

 

 

Certificado de barra

O controle da extração do ouro

As casas de fundição foram criadas para controlar a exploração do ouro e a cobrança de impostos. Os mineradores eram obrigados a entregar todo o ouro extraído a essas casas, onde 20% eram retirados para pagar o imposto denominado “quinto”.

O restante era devolvido em forma de barras fundidas acompanhadas de um certificado que legitimava sua posse.

Leitura da sentença de Tiradentes, em 19/4/1792

 

 

 

 

Barras de ouro quintado

 

 

 

Vila Rica, atual Ouro Preto, Rugendas, 1824

 

 

 

Moedas de prata para as minas

Para facilitar o comércio na região das minas, onde os preços eram estabelecidos em função do preço do ouro (1.200 réis para cada 3,586g de ouro), foram cunhadas moedas em prata nos valores de 600, 300, 150 e 75 réis. Para diferenciá- las da série das patacas, devido à proximidade dos valores, foi gravada na nova série a inicial do nome do rei D. José I. Ficaram conhecidas como série “J”.

 

 

 

 

 

 

 

 

75 réis

 

 

150 réis

 

 

 

 

 

 

 

300 réis

 

 

 

 

 

 

 

600 réis

(o reverso é o mesmo em todas as moedas da série)

Nas faces da moeda, as fases da vida de uma rainha

As moedas de ouro cunhadas durante o reinado de D. Maria I registraram diferentes momentos da vida da rainha. De 1777 a 1786, apareceu retratada ao lado de seu marido, D. Pedro III. Após a morte do esposo, foi retratada sozinha, portando véu de viúva. A partir de 1789, terminado o luto, passou a ser representada com um toucado ornado de jóias e fitas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1778

 

 

 

 

 

 

 

 

Bilhete do Banco do Brasil

A criação do Banco do Brasil

Devido à queda na produção de ouro e ao crescimento dos gastos com a implantação da administração no Rio de Janeiro, a quantidade de moedas em circulação tornou-se insuficiente. Assim, em 1808, D. João VI criou o Banco do Brasil, o primeiro banco da América do Sul e o quarto do mundo. Em 1810, foram emitidos os primeiros bilhetes do Banco, precursores das cédulas atuais.

As primeiras moedas comemorativas

A elevação do Brasil à categoria de Reino Unido, em 1815, foi comemorada com a cunhagem de uma série especial de moedas. As peças em ouro, prata e cobre traziam gravada a legenda “Joannes. D. G. Port. Bras. Et. Alg. P. Reg.” – “João, por graça de Deus, Príncipe Regente

de Portugal, Brasil e Algarves”.

 

 

 

A moeda mais valiosa da coleção brasileira

As primeiras moedas do Brasil independente

Logo após a Independência, as moedas mantiveram o mesmo padrão das moedas do período colonial, sofrendo pequenas alterações para se adequar à nova situação política. Nas moedas de ouro e prata, as Armas de Portugal foram substituídas pelas do Império e acrescentou-se a frase “In hoc signo vinces” – “Com este sinal vencerás”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Independência ou Morte, Pedro Américo, 1888

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cédula para o troco do cobre

 

 

 

 

 

Cidade de São Salvador (BA), Friedrich Salathé, 1830

 

 

 

Cobre falsificado

Entre 1823 e 1831, além das casas da moeda do Rio de Janeiro e da Bahia, casas de fundição em outros estados também cunharam moedas de cobre, o que facilitou o surgimento de inúmeras falsificações, principalmente na Bahia. O governo, numa tentativa de acabar com as falsificações, determinou o recolhimento dessas moedas na Bahia, substituindo-as por cédulas do Tesouro Nacional, atualmente muito raras.

  1. Pedro II – nas moedas,

o registro de um longo reinado

As moedas cunhadas durante os quase 60 anos do reinado de

  1. Pedro II mostram o imperador em diferentes fases de sua vida:

na infância, na idade adulta e na velhice. A efígie de D. Pedro II foi a mais representada no dinheiro brasileiro.

 

 

 

 

  1. Pedro II, Imperador do Brasil, 1ª metade do século XIX, Luís Gomes Tourinho

 

 

Os cruzados subtituem as patacas

 

 

Em 1834, a Casa da Moeda do Rio de Janeiro cunhou uma nova série de moedas em prata para substituir as patacas, que circularam durante todo o período colonial. O valor de 400 réis – cruzado – deu nome à série.

 

 

 

 

(o reverso é o mesmo em todas as moedas da série)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Plantação de café, Friederich Salathé e Johann Steinmann, Basiléia, 1836

Cédula do Tesouro Nacional, 1.000 réis, 1835

 

Cédulas fabricadas na Inglaterra

Para uniformizar as cédulas em circulação e acabar com as falsificações, em 1835 as antigas notas do extinto Banco do Brasil e as cédulas para o troco do cobre foram substituídas por cédulas do Tesouro Nacional, fabricadas por Perkins, Bacon & Petch (Inglaterra).

Essas cédulas possuíam certas características que dificultavam a falsificação.

Foi a primeira vez que o Tesouro Nacional assumiu o monopólio

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cédula do Banco Comercial do Maranhão, 100.000 réis, 1854

 

 

 

 

Cédula do Banco do Rio Grande do Sul,

10.000 réis, 1857

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Vista de São Luís do Maranhão, Joseph Leone Righini, 1862

 

Emissões de bancos

particulares

Com o aumento da população e o alto custo dos metais preciosos utilizados na fabricação de moedas, as cédulas tornaram-se cada vez mais necessárias no decorrer do século XIX. Como a extensão do território brasileiro dificultava a distribuição de cédulas, entre 1836 e 1854, o governo autorizou bancos particulares a emitirem juntamente com o

Tesouro Nacional.

 

 

 

Cédula do Banco Comercial e Agrícola, 50.000 réis, 1857

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

200.000 réis, 1856

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

50.000 réis, 1856

O segundo Banco do Brasil

O segundo Banco do Brasil, criado pelo Visconde de Mauá, formado pela fusão do antigo Banco do Brasil com o Banco Comercial do Rio de Janeiro, iniciou suas atividades em 1854, na condição de único emissor. Em 1857, para atender às exigências do crescimento econômico, foi autorizada a constituição de novos bancos emissores. O Banco do Brasil voltou a assumir a responsabilidade pelas emissões durante alguns períodos entre 1862 e 1930, quando emitiu papel-moeda pela última vez.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sede do Banco do Brasil de 10/4/1854

a 30/4/1926,

  1. Bertichen, 1856

 

 

 

Inovação na fabricação de moedas

Com a generalização do uso de cédulas, a cunhagem de moedas direcionou-se para a produção de valores destinados ao troco. O cobre foi sendo substituído por ligas modernas, mais duráveis, de modo a suportar a circulação do dinheiro de mão em mão. A partir de 1868, foram introduzidas moedas de bronze e, a partir de 1870, moedas de cuproníquel.

 

 

 

Moedas de bronze

40 réis

Moedas

de cuproníquel

As primeiras moedas da República

Após a Proclamação da República, em 1889, foi mantido o padrão Réis. As moedas de ouro e prata receberam gravação da alegoria da República no lugar da imagem do imperador.

A utilização do ouro, na cunhagem de moedas de circulação, foi interrompida em 1922, devido ao alto custo do metal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rua Direita,

Marc Ferrez, 1870

(o reverso é o mesmo em todas as moedas da série)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

200 réis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(o reverso é o mesmo em todas as moedas da série)

A República, Manoel Lopes Rodrigues, 1895

 

 

O Tesouro Nacional

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A grande quantidade de bancos emissores provocou uma grave crise financeira. Por isso, em 1896, o Tesouro Nacional passou a ser novamente o único responsável pela emissão das cédulas. Além disso, numa tentativa de uniformizar o dinheiro em circulação, todas as cédulas emitidas por outros bancos foram substituídas por cédulas do Tesouro Nacional. O Tesouro fez sua última emissão em réis em 1936, voltando a emitir no padrão Cruzeiro, de 1942 até 1964, quando foi substituído pelo Banco Central.

 

 

 

 

 

Cédulas de 1897

Monumento aos Descobridores, Lisboa

 

 

O 4º Centenário do Descobrimento do Brasil

Por ocasião do 4º Centenário do Descobrimento do Brasil, em 1900, foi lançada a primeira série de moedas comemorativas da República. A série era composta por moedas de prata nos valores de 400, 1.000, 2.000 e 4.000 réis.

 

 

 

Monumento a Pedro Álvares Cabral, Santarém, Portugal

 

 

 

O tostão – moeda de 100 réis

Entre 1918 e 1935, com a finalidade de facilitar o troco, foi cunhada uma nova série de moedas em cuproníquel que substituiu cédulas de

valores pequenos e moedas antigas. A moeda de 100 réis, dessa série, ficou conhecida como tostão.

De 1942 aos dias de hoje

CRUZEIRO (Cr$) – 1942 a 1967

Em 1942, havia 56 tipos diferentes de cédulas no Brasil. Para uniformizar o dinheiro em circulação, foi instituída a primeira mudança de padrão monetário no país. O antigo Réis deu lugar ao Cruzeiro. Um cruzeiro correspondia a mil réis.

 

 

 

 

 

Moedas de cuproníquel

 

 

Tostão

CRUZEIRO NOVO (NCr$) – 1967 a 1970

A desvalorização do Cruzeiro levou à criação de um padrão de caráter temporário, para vigorar durante o tempo necessário ao preparo das novas cédulas e à adaptação da sociedade ao corte de três zeros. As cédulas do Cruzeiro Novo foram aproveitadas do Cruzeiro, recebendo carimbos com os novos valores.

Mil cruzeiros correspondiam a um cruzeiro novo.

 

 

 

 

 

(o reverso é o mesmo em todas as moedas da série)

CRUZEIRO (Cr$) – 1970 a 1986

Em março de 1970, o padrão monetário voltou a chamar-se Cruzeiro, mantendo a equivalência com o Cruzeiro Novo. Um cruzeiro novo correspondia a um cruzeiro.

 

 

 

 

 

CRUZADO (Cz$) – 1986 a 1989

O crescimento da inflação, a partir de 1980, foi a causa da instituição de um novo padrão monetário, o Cruzado. Um cruzado equivalia a mil cruzeiros. A maioria das cédulas do Cruzado foi aproveitada do Cruzeiro, recebendo carimbos ou tendo

suas legendas adaptadas.

 

 

 

 

CRUZADO NOVO (NCz$) – 1989 a 1990

Em janeiro de 1989, foi instituído o Cruzado Novo, com unidade equivalente a mil cruzados. O três últimos valores emitidos em cruzados receberam carimbos em cruzados novos e, em seguida, foram emitidas cédulas específicas do padrão.

 

 

 

 

CRUZEIRO (Cr$) – 1990 a 1993

Em março de 1990, a moeda nacional voltou a se chamar Cruzeiro, com unidade equivalente a um cruzado novo. Novamente circularam cédulas carimbadas, com legendas adaptadas e

cédulas do padrão.

 

 

 

CRUZEIRO REAL (CR$) – 1993 a 1994

Em julho de 1993, uma nova reforma monetária foi promovida no país, instituindo-se o Cruzeiro Real. A unidade equivalia a mil cruzeiros. Foram aproveitadas cédulas do padrão anterior

e emitidas cédulas novas.

 

 

 

 

REAL (R$) – 1994 até hoje Em 1º de julho de 1994, foi instituído o Real, cuja unidade equivalia a

CR$ 2.750,00. Não houve corte de zeros ou carimbagem de cédulas do padrão anterior. O Banco Central do Brasil determinou a substituição

de todo o dinheiro em circulação.

Inovações tecnológicas do Real

Em abril de 2000, foi lançada uma nova cédula de dez reais, em comemoração aos 500 Anos do Descobrimento do Brasil, trazendo como novidade o emprego de um material plástico ultra- resistente, o polímero, que permite a colocação de elementos de segurança de última geração, até então, inéditos no

dinheiro brasileiro.

 

 

 

A cédula de vinte reais entrou em circulação em 27 de junho de 2002 e trouxe um novo elemento de segurança, a faixa holográfica – uma tira metalizada aplicada sobre o papel-moeda –, que produz efeitos visuais holográficos quando movimentada sob a luz. Com estampas multicoloridas do mico-leão e do número 20, a faixa holográfica irá caracterizar de forma singular a nova cédula, tornando mais difíceis as falsificações.

 

 

 

 

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