A descolonização africana e asiática refere-se ao processo pelo qual os países europeus deixaram de ter colônias na África e na Ásia. Esse processo teve início após a Segunda Guerra Mundial e estendeu-se até a década de 1970. As causas da descolonização foram várias, incluindo a pressão internacional, a luta por independência e os movimentos nacionalistas.
Os países europeus exploraram economicamente a África e a Ásia por séculos, o que resultou na dominação política, cultural e social. Durante o século XIX, as potências europeias começaram a colonizar esses continentes, estabelecendo domínio sobre a maioria dos territórios. O colonialismo deixou um legado de pobreza, desigualdade e violência, além de ter criado conflitos étnicos e fronteiras artificiais que ainda são fonte de tensão na região.
A descolonização começou no final da Segunda Guerra Mundial, quando as potências europeias, enfraquecidas pela guerra, não conseguiram mais manter seu domínio sobre as colônias. Os movimentos nacionalistas e de independência surgiram em muitos países colonizados, liderados por líderes carismáticos como Kwame Nkrumah, na África, e Jawaharlal Nehru, na Índia.
O processo de descolonização foi complexo e variou de país para país. Em alguns lugares, a independência foi conquistada pacificamente, enquanto em outros houve guerras de independência prolongadas e violentas. Em muitos casos, a descolonização resultou em conflitos étnicos e políticos, que continuam a afetar esses países até hoje.
A descolonização africana e asiática marcou o fim do imperialismo europeu e a ascensão de novas nações independentes. Embora muitos desses países tenham enfrentado desafios econômicos, políticos e sociais após a independência, o processo de descolonização marcou uma virada importante na história do mundo, permitindo que as nações colonizadas começassem a buscar seu próprio caminho e a afirmar sua própria identidade cultural e política.